"— Adoro o que eu faço com seu corpo, e eu ainda nem comecei minha Ella." (Três Porque Ella Ama Eles)
Alex a pegou em seus braços, sem tirar os olhos dela, como se ela fosse se desintegrar e desaparecer se ele piscasse, ele caminhou até a cama e a deitou com cuidado sobre os travesseiros. Ella, ruborizada por se sentir exposta, tentou proteger a sua nudez, mas ele segurou os seus braços impedindo-a. — Não me negue o que já é meu, minha Ella, eu quero apreciar cada centímetro do seu corpo, decorar e marcá-lo. Reivindicar cada gemido que sair da sua boca, pois aqui e agora eles são todos para meu deleite. Ella assistiu com desespero enquanto ele tirava a camisa e depositava na poltrona próxima à cama, logo seguida sua calça de alta costura a acompanhou. Alex estava seminu, coberto apenas por uma cueca bóxer apertada que dava forma a sua exuberante ereção. Ela havia se esquecido de quão grande ele era, e mais uma vez sentiu temor. — Não se preocupe, minha Ella, eu serei gentil, confie em mim. — sussurrou soprando o ar quente entre as suas coxas. Alex explorou cada centímetro de suas p
Alex demorou a dormir, não por não ter sono, mas pela simples constatação de que era um desperdício não passar cada minuto de sua vida olhando para ela. Sua garota estava exausta, desfeita em seus braços e ele se sentiu o homem mais sortudo do mundo. Foi inevitável tirar uma foto dela com seu celular, ele mandou para o irmão, com algum emoji estúpido e uma frase parecida com “Nossa princesa dorme como um anjo, segura e protegida” também estúpida. Mas o que fazer se ele estava se sentindo exatamente assim, um idiota apaixonado, derretendo-se por ela. — Alexsandro Sanz D'Alba, um conceituado empresário, na casa dos 30 e mais alguns, herdeiro de uma porra de um condado inútil, bancando o adolescente apaixonado. Só falta chorar agora bastardo — murmurou com um sorriso no rosto. Ainda que fosse algo que ele levaria para o túmulo, Alex não negaria para si mesmo que já chorou por ela. Chorou quando ela o deixou, quando disse que não podia ser de apenas um, mas também não poderia ter os doi
De volta a Santos, Alex estava feliz por estar com ela em seu apartamento, ele a surpreendeu quando se acomodou em sua cama ao seu lado. Durante uma semana inteira eles fizeram coisas normais para ela. Alex a levou em suas aulas particulares, fez amizade com seus alunos, cantou com ela no Bucanero's, falaram com o irmão por chamada de vídeo e juntos, foram ao aeroporto buscá-lo quando ele chegou para a formatura dela.— Yago, meu amor, você está aqui, eu estava com tantas saudades de você — ela distribuía beijos por todo o rosto dele, enquanto se agarrava a ele como um chimpanzé, preso a sua cintura.Yago se deliciava com tanta demonstração de carinho por parte dela. Eles estavam certos a respeito dessa bela ruiva.— Ei, pequena, esse idiota não te tratou bem? — Yago brincou dando total acesso ao ataque dela.— Ele foi gentil comigo — Ella respondeu dando de ombros sem se soltar dele.A risada de Alex a aqueceu por dentro, e Yago a olhou como se um chifre tivesse nascido no meio da te
Havia chegado o momento, o teatro estava lotado para o concerto de formatura do curso de Licenciatura em música. A cortina os protegia da visão do público, mas não impedia que os burburinhos chegassem até eles.— Ai Ella, eu nem acredito que conseguimos — exclamou eufórica uma das colegas de turma de Ella.— Eu também não acredito, parece que vou acordar e ouvir as broncas do professor Jonas — ela riu ajudando a amiga relaxar.Como responsável pelo concerto, Ella escolheu a dedo cada detalhe, os poucos musicistas clássicos da turma estavam eufóricos por apresentar um dos temas do TCC de Daniella. “A introdução da música erudita na educação infantil, e a interação com a música clássica através das composições de Beethoven e Bach.” A escolha para o recital foi a ária da Suíte n.3 – de Johann Sebastian Bach. Uma das peças mais belas na opinião de Daniella. Também era sua maior paixão, pois fora a ouvindo esta Aria que Ella se apaixonou pela música erudita e pelo violoncelo, ela cresceu o
Poderia jogar a culpa em todos os drinques e cervejas que tomou na noite, mas ela sabia e eles também, que não era esta a razão por toda aquela eletricidade correndo entre eles. Não tinha mais volta para nenhum dos três, eles estavam sob a pele dela assim como ela estava presente em cada célula deles. Eles a teriam deixado nua no banco da limusine contratada por Yago para o dia dela, mas o trajeto era curto demais para aproveitarem como necessitavam. Foi difícil manter as mãos longe dela até chegarem ao apartamento, mas eles resistiram evitando tocá-la e isso a deixava frustrada e queixosa. Alex dava pequenas lambidas em seu pulso enquanto Yago fazia o mesmo em sua orelha pescoço para acalmá-la, mas ela não tinha a intenção de fazer tudo fácil para eles. As mãos dela os tocavam sobre o tecido fino das calças, e era cada vez ousada e desinibida com eles. Quando entraram no apartamento, ela pensou que seria arrebatada por eles ali mesmo no chão, mas ao invés disso, eles se afastaram.
Yago foi acordado por Miah, que não deu à mínima se eles tiveram uma noite daquelas. Ela queria comer e passear e não estava disposta a ser ignorada. — Ok milady, pode me dar um segundo? — sussurrou tentando não acordar sua família. Ele riu e seu coração se aqueceu por pensar neles assim. Yago se vestiu com um moletom, calçou seus tênis e vestiu um t-shirt branca. Pegou a guia de Miah e se certificou de estar com as chaves e a carteira. Na volta ele traria algo para o café da manhã. Ele passeou com a gata, sorriu para as mulheres que o parava com a desculpa de acariciar o felino mal-humorado. Comprou frutas e pães para o café da manhã e então retornou para o apartamento sob os protestos de Miah, que pretendia lanchar o pobre cãozinho novamente. — Não, garota, você é uma lady e deve ser comportar como tal — ralhou com a gata que sibilava para o cãozinho no colo da dona. — Segure esse monstro, meu pobre conde não suporta mais tanto estresse! Yago sorriu indulgente e caminhou com a
Os irmãos pareciam preocupados com a reação de Daniella, e não estava sendo fácil para eles esperar ela estar pronta para contar a eles. Yago se sentou no sofá, mantendo-a ainda em seu colo. — Daniella, querida, o que houve quem era no telefone? — implorou assustado. Alex deu a ela um copo com água, mas pensou que talvez devesse ter optado por um pouco de álcool. Eles não sabiam muitos detalhes sobre a vida dela, e nunca cobraram dela também. Pelo menos até agora, mas esta conversa acabara de se tornar inevitável. Eles sabiam que ela era do interior, que morava com os avós e os tios e dois primos, sabia que ela tinha um padrinho que cuidava dela mesmo à distância. No entanto, Ella nunca revelava detalhes da sua vida, exceto aqueles bonitinhos, como quando aprendeu a tocar violoncelo, suas lembranças com a avó, uma ou outra coisa sobre a sua mãe. No entanto, ela jamais disse a eles ou a qualquer outra pessoa sobre as humilhações que sofreu desde a morte da avó, ou sobre o momento em
Eles não chegaram a um acordo sobre como os apresentaria aos seus padrinhos, eles eram pessoas idosas e do interior. Ella não queria nem imaginar em como eles reagiriam se soubessem no que ela havia se tornado. — Seremos seus amigos Daniella e vamos manter nossas mãos longe de você — Yago garantiu tranquilizando-a — Fale por você, porque eu vou me apresentar como seu namorado que é o que sou. Este não é um ponto discutível. — Tudo bem, irmão, você será o namorado e eu só o cunhado, mas não estranhe se eu te amarrar no quarto e tomar o seu lugar — Yago piscou para ela e ela pensou que isso não iria acabar bem. Ella ligou para a prima e pediu para que ela preparasse dois quartos na casa, pois levaria duas pessoas com ela. Eles decidiram viajar bem cedo, assim aproveitariam toda a luz do dia. Yago detestava o campo, mas Alex se sentia vivo em meio à natureza, ela observava como ele olhava apaixonado para a vegetação, as montanhas e as várias cachoeiras que encontraram pelo caminho. —