Giordana
Tom passou o dia me ajudando com escolher um vestido para eu ir ao jantar com meu marido. Optamos por um vestido rosa, justo em cima e decote V e a saia solta e longa que tinha uma fenda até a coxa. Simples, elegante e ao mesmo tempo sexy. Fiz uma maquiagem marcando os olhos e a boca clara com um brilho. Meu cabelo solto em ondas. Estava pronta para a festa.
Giordana― Breno você guarda os restos do dia do acidente, essa roupaéa qual estava nela... estava na foto... você cortou o cabelo e guardou....Você é doente Breno. EpílogoGiordana&nbsEpílogo
Estou em um vestido de noiva prestes a descer para meu casamento com um babaca que pegou todas as mulheres que passou pela frente nos últimos anos de sua vida. Por anos, meu futuro marido, foi notícia nos jornais e revistas de fofoca da Itália:"Filho de Moretti é flagrado com moça em praia em cena íntima"; "Moretti filho o solteiro mais cobiçado da Itália pego orgia com as gêmeas mais requisitadas da playboy"; "Herdeiro Moretti é visto em boate badalada com namorada de jogador de destaque do futebol espanhol".Entre tantas outras manchetes, mas uma coisa tiro o chapéu, ele nunca deixou seu rosto ser fotografado.Não o conheço, não sei como ele é fisicamente, a única coisa que sei a seu respeito é que ele é um babaca qu
Giordana Cresci em um colégio interno na Inglaterra, lá haviam crianças de diferentes nacionalidades e principalmente de diferentes temperamentos. Por algum motivo que desconheço, ou talvez queira negar, sempre fui aquela criança calada, reservada e até um pouco tímida. Não dava trabalho para as professoras e funcionários do colégio interno, e nunca fui o centro das atenções. Quanto mais o tempo passava, mais eu me adaptava a rotina do internato. Não seria errado dizer que fui moldada pelas babás. Nunca tive alguém me amando, fazendo cafuné, mimando, preparando comida diferente porque eu estava doente, ou fingindo que estava. Acredito que por isso, não chorava, não sentia saudade de casa, não esperava cartas, presentes, telefonemas. Naqueles dormitórios frios e impessoais, me sentia mais no meu lar, do que na grande mansão Collucci durante as férias na Itália. No meu quinto ou sexto ano escolar eu conheci Camila, ela era a tí
GiordanaCheguei na mansão, não demorou muito para eu ser convocada a comparecer ao escritório do Sr. Todo Poderoso Giovanni Collucci, vulgo meu pai, a fim de termos uma conversa séria. Visto minha melhor cara de obediente que aceita tudo que me foi destinado, me arrumo num vestido para agradá-lo e sigo rumo à tortura.Bato na porta levemente e ouço a voz autoritária do outro lado da porta:― Pode entrar Giordana.― Com licença papà.Ele me aponta a cadeira na frente da sua mesa para que eu me sente, assim que obedeço, ele levanta, caminha a passos lentos, para do meu lado encostando em sua mesa. Me encara com sua fisionomia séria. Tento imaginar o que passa por aquela cabeça, ou o que pode ser que ele queira com essa conversa e me sinto um pouco angustiada com o que ele pode querer comigo. Será que desconfia dos meus planos?<
GiordanaA noite passada foi difícil do sono chegar, fui dormir era quase uma hora da manhã eacordei de hora em hora, estava muito ansiosa e angustiada.As seis horas da manhã acabei pegando no sono e dormindo até as nove, quando a governanta da casa veio me acordar, pois meu pai me aguardava para conversar antes de eu ir para o salão de beleza.Me levantei com borboletas no estômago, sabe quando a gente não consegue aquietar o coração? Parece que meu coração e meu estômago sairão pela boca. Ansiedade me define, seguida de medo, muito medo. Pavor de tudo dar errado.Ao mesmo tempo, tenho uma sensação boa que tudo vai dar certo! Se meu pai me pega antes ou depois de eu fugir, não sei do que ele será capaz. Não correr esse risco é me entregar ao fracasso! Vou seguir em frente com o plano, respiran
GiordanaEstou morando no Brasil, em São Paulo para ser mais específica. Meus primeiros dias aqui não foram nada do que eu pensei, acredite, eu nunca tinha sentido tanto medo na minha vida.Nas primeiras semanas não saí de casa para absolutamente nada. Com um mês Guto veio aqui e me rezou um sermão, de como eu parecia uma prisioneira dentro da minha própria quitinete e que eu precisava me obrigar a sair, disse inclusive, que Camila estava arrependida por ter me ajudado.Todo o discurso feito, não me sensibilizou em nada! E, muito menos, mudou meu comportamento, continuei trancada dentro de casa da mesma forma.Foi só, com um pouco mais de um mês, quando começou faltar as coisas para me alimentar e Guto se recusou a trazer, que precisei conhecer um pouco do bairro. Sempre que eu andava pelas ruas achava que todo mundo sabia quem eu era e voltava para
Mário Momentos antes...― Onde está Isis?― Estava se pegando com um cara aí na pista.― Onde?― Por ali, sei lá cara, desencana! Deixe a menina ser feliz!― Eu tinha que protegê-la. Merda!!!― Ali Mário.Vi Isis no colo de um cara e um bando se aproximando, estava indo em sua direção e Guto estava na boate e me parou para conversar.― Agora não cara, deu ruim.Apontei para onde Isis estava e ele me puxou para lá. Eu via ódio nos olhos do Gustavo, ódio que a muito tempo não via.― Que porra vocês fizeram com minha irmã?Chegou intimando o homem que estava com ela nos braços. O rapaz ficou sem falar nada diante de Guto e passou a gaguejar.― Eu vou denunciar todos vocês, se não sumirem da minha frente em um minuto.Não demorou muito