Ela estava prestes a entrar no carro quando sentiu as mãos fortes a tocarem com certa posse. Inicialmente Madison Reese Santorini virou-se na expectativa de ver quem era o sujeito responsável por tanta infâmia, mas logo o seu olhar tornou-se surpreso. O homem bem apessoado a encarou com seriedade, enquanto pareceu ainda mais apaixonado que a última vez em que se viram. – O que você pensa que está fazendo? E ela encarou o braço cujo homem ainda parecia apertar como se não pudesse mais solta-lo. – Eu preciso falar com você. É rápido. Mas ela nem mesmo queria olha-lo nos olhos, e a todo momento pareceu tentar ignora-lo como se a presença que a agarrava com as mãos não fosse nada. – Desculpe, eu vim apenas resolver algumas coisas pendentes, mas já estou indo embora para a minha casa. Se me der licença... Então ele olhou as mãos que pareciam ter vida própria e sentiu-se envergonhado. Um homem como ele sabia que precisa da reputação para manter-se ocupado, mas ele estava ali, co
Ele cavalgou tão rápido que a Madison Reese Santorini não conseguiu parar de rir alto. Ela estava tão feliz em cima daquele cavalo, e já podia sentir o vento forte que batia-lhe contra o rosto com tamanha força que quase a deixou deformada de um jeito muito engraçado. Ela se agarrou as rédeas do cavalo no momento em que o Cesare o soltou sem aviso algum, e ela sentiu o coração praticamente explodir de medo. Fazia tanto tempo que ela não fazia aquilo e ela não conseguiu entender como ele podia confiar nela daquela maneira. Ela tentou olhar para ele, mas o homem estava logo atrás e nem mesmo pareceu preocupado com o que poderia acontecer se ela não conseguisse. Mas a verdade não poderia ser diferente da que ele provavelmente a salvadora independente do que acontecesse, e daria a própria vida se fosse preciso. Então ela tentou guiar o cavalo e até o fez correr mais veloz que antes. Naquele ponto, o rosto da mulher doía tamanho sorriso que ela o tinha estampado no rosto. O animal
– Você esta muito calado, Cesare. O que foi? Madison Reese o encarou gentilmente, embora estivesse estranhando o comportamento do marido que sempre fora tão divertido e engraçado enquanto comiam em família. – Não é nada. Eu só estou com a cabeça cheia de coisas. – Do que, papai? – Charlotte perguntou, enquanto comia um rosto de macarronada. A boca completamente suja da garotinha o resgatou do seu estado de culpa e ele sorriu mais uma vez. E então o homem esticou o braço para limpar-lhe os lábios pequenos e rosados. Ele analisou o lenço branco que deveria ser jogado fora. Ele estava completamente arruinado e o Cesare riu ainda mais por isso. – Não é nada, meu amor. O papai só precisa conversar um pouco com a mamãe. – Comigo? Por que? – Madison Reese Santorini deixou os talheres de lado e o encarou com curiosidade. Amélia estava de pé perto da mesa e os encarou com uma certa desconfiança. Ela parecia querer fugir daquela sala de jantar onde uma família perfeita fazia sua r
Ela sabia que estaria decepcionada no segundo em que aquele homem perfeito abrisse a boca. E talvez ele fosse perfeito apenas na aparência... Por que ela já não sabia mais como ele poderia magoa-la mais. Madison Reese fechou os olhos como se não quisesse ver o rosto daquele homem ou a provavelmente compaixão com a qual ele a encarava naquele momento. Ela não queria pena. Não... Esse não era o sentimento que uma mulher como ela esperava despertar. – Amor, olha para mim. Mas ela estava tão séria que quando abriu os olhos, pareceu a Verona outra vez. E o Cesare soube o exato momento em que a reconheceu. Ele sabia que não haveria compaixão como ele esperava que fosse acontecer, mas já era tarde demais para voltar atrás. Ele tinha que conter. Ele precisava falar a verdade. – Vamos para a sala! – e então ela se levantou da cadeira e andou até o cômodo ao lado. A verdade é que a mulher precisava ganhar tempo. Ela não podia ver a família destruída outra vez, mas ela sabia que aquilo
– Chega! Já chega as duas! – Não, Cesare. Não chega. Você vai defender a sua amiguinha? Eu juro que esfrego a sua cara também! – Você pode tentar! E então ela decidiu por si mesma que se acalmaria. Mas ela ainda tinha sentimentos ruins dentro de si. E ela sabia que não era a mesma garota indefesa da primeira vez. – Me solta! Eu não quero que você me toque! – NÃO! – ele esbravejou como se brigasse com ela. E o olhar da Madison Reese traduziu o quanto ela pareceu indignada. A verdade é que ela acreditava que ele não tinha direito algum de falar assim. Na verdade ele não tinha direito nenhum sobre ela. – Você não vai falar assim comigo! E então, a mulher pisou-lhe forte no pé direito. O Cesare Santorini finalmente a soltou. E ele ainda não havia fraquejado, mas sabia que viria mais daquilo que ela acabara de fazer. E ele sabia que tentar força-la a escuta-lo não resolveria nada. Ela se sentiria ainda mais traída. Ela acharia que estava sendo manipulada outra vez. – Es
– Eu não acho que isso seja relevante. – Responde! – ela gritou mais uma vez. A mulher o encarou nos olhos com a expectativa da resposta estampada nos olhos. E o que ela imaginava daquele dia pareceu tão terrível que ela mal podia raciocinar. – Ela entrou lá. Eu tive que esconde-la. – Você a escondeu? Porque? – Eu sabia que você não acreditaria em mim. – Ah é? – Ela riu com ironia. – Eu não acredito em você agora. E eu sei que tem mais. – Madison, esqueça isso. – Você transou com ela? – a mulher deixou a lágrima deslizar pelo olho direito apenas ao imaginar a cena ro que haviam feito naquela sala. – Você deixou que ela te tocasse. – Madison, não é nada disso. – Se não é, então por que essa resistência em responder? – Eu não posso... – Diga! – Não... – Cesare, fale agora! – Amor, eu não vou. Eu ... Então ela se levantou e passou a fechar a mala. – Para mim já chega. Eu cansei. – Ela entrou lá com uma lingerie. Ele soltou aquilo como uma bomba. Como
– Se a senhora quiser, eu posso ir embora agora. Eu só preciso de um tempo para me organizar. Mas por favor, pense na minha mãe... – Se organizar? Do que você precisa Amélia? O que mais você quer tirar dessa casa? – Eu não entendi. – A garota se dez de desentendida, embora ainda houvesse uma gota de vitória nos olhos. Ela estava muito feliz. Ela havia conseguido exatamente o que pretendia. O Cesare estava livre e podia ser dela. Amélia só precisava usar a estratégia certa, e ela o faria. Ela tinha certeza de que conseguiria isso. Então a Madison Reese a encarou com um olhar de frieza, mas também havia um pesar absurdo que ela tentava esconder. Ela não conseguiu por muito tempo, por que toda vez que ela pensava na vida sem aquele homem, a garota chorava. Mas ela precisava seguir sem bloquear o próprio destino.– Eu acho que você entendeu muito bem. Vamos lá. Eu sei que você não é muito inteligente, mas não chega a tanto. Então pense um pouco... – Eu não faço ideia do que voc
Cesare levou sua mala até o quarto de um hotel reservado. Ele sabia que as pessoas falariam sobre o motivo para ele estar ali, mas não pareceu se importar. Ele não queria pensar em nada além da próprio dor. Ele sabia bem que havia errado, mas ainda não havia decidido se contar a verdade tinha sido o melhor. A quem isso realmente ajudou? Ele foi egoísta por duas vezes e agora precisava pagar o preço das próprias escolhas. O homem andou até um corredor longo de acesso direto ao jardim. Mas ele não prestou atenção na beleza do lugar. Ele tinha coisas muito mais importantes para se preocupar além de admirar o que quer que fosse. Então ele girou a chave e entrou no quarto que mais parecia um loft de conceito aberto. Ele jogou a mala de qualquer jeito e em qualquer lugar e se sentou na cama. Ele não tirou os sapatos, nem a camisa... Ele não despiu-se de uma única peça suja de terra que usara ao cavalgar até a hospedagem. Ele apenas colocou a mão no rosto e deixou que as lágrimas saí