Madison Reese suspirou, arqueando a silhueta atrás do boxe enquanto Cesare Santorini a segurava com força.Ele a agarrou, deixando-lhe uma mordida nos lábios que quase a machucou, mas ela não se importou com aquilo. Então ele subitamente parou de beija-la. Por nada. Sem qualquer razão aparente, e ela percorreu os olhos varias vezes tentando decifrar o que ele sentia e o motivo para ter parado algo tão bom. Mas ele subitamente a girou novamente, pressionando a frente do corpo contra o vidro e se prostrou atrás dela, pronto para entrar na cavidade úmida. Ele estava como uma rocha e sentia que ia explodir a qualquer momento, mas não antes de faze-la chegar ao êxtase também. Então ele a agarrou a beijou com firmeza, deixando um rastro de beijos pela extensão das costas até as nádegas. Ele a mordeu em uma delas, com a certeza de que ficaria roxa. Não tinha importância. Aquela era sua marca para ela. Um presente. O dedo entrou com facilidade, ele sentiu que quase não podia mais aguenta
Amélia desviou os olhos do caminho que pensou que a levaria a perdição localizada no centro do abdômen daquele homem perfeito para perceber que a Madison Reese a encarava com um olhar enviesado de questionamento, então ela disfarçou. – É apenas um brinquedo! – ela a abriu, mostrando o pequeno objeto de madeira que até então estava oculto. – Me desculpem por ter entrado aqui sem permissão. Eu jamais roubaria nada de ninguém! Madison sentiu pena de como a garota ficou desesperada e tentou acalma-la, andando até ela, ainda enrolada na toalha parcialmente encharcada pela água que escorria do cabelo longo perfeito. – Tudo bem, minha querida. Não se preocupe com isso. Você pode ir. Leve ela para passear, mas não volte tarde, por favor. – Sim senhora. Mais uma vez me perdoe. – Tudo bem! – Ela sussurrou. Mas o Cesare ainda estava intrigado. Havia algo de estranho naquela mulher que o fazia pensar a todo instante que deveria manter toda a distância do mundo. Mesmo assim, ele a esper
Era estranha a forma como ela tentava aparecer, talvez até ser vista pelo senhor Santorini, e embora ele não se importasse com as tentativas frustradas da mulher, ele sabia que alho estava errado. O homem a encarou brevemente, apenas para ver que a calcinha branca por baixo do uniforme estava aparecendo de uma maneira bastante inadequada. Não que aquilo fosse uma tentação para ele. Depois de tantos erros, só havia olhos para uma única mulher, mas mesmo assim ele se levantou. Ela parecia sequer tê-lo visto enquanto tentava alcançar a prateleira mais alta do armário, e a medida em que ele foi embora, ela sentiu um vazio, como um aperto forte no peito. O que havia de errado com ela, afinal? A mulher o encarou até que ele fosse embora, e olhou para o telefone, ponderando ligar para o seu contato ou não. Ela decidiu que seria melhor fazer aquilo fora da casa e dos olhos vigilantes daquele homem lindo. Então, Amélia subiu as escadas com o mesmo rebolado vulgar de sempre e encarou a po
– Eu acho que você não deveria se intrometer nos assuntos dos patrões. – E eu acho que você deveria cuidar da própria vida, Carmen. – A mulher disse com a arrogância velada. A senhora deixou os instrumentos de assepsia caírem sobre a mesa assim que a garota a confrontou daquela maneira ofensiva. – Então cuide das suas próprias feridas! – Não! Espera. – E quer saber do que mais, eu acho que eu vou contar toda a verdade para a senhora Santorini. A jovem a agarrou pelo braço, impedindo que ela pudesse avançar para a sala de estar. Elas ainda podiam ver a Madison Reese Santorini sentada no sofá, lendo algo de muito interessante para o Charles que descansava a cabeça em seu colo. E por mais que estivessem falando alto, a patroa jamais as ouviria. Ela parecia estar num mundo particular com os próprios filhos. Então ela se voltou a empregada e direcionou-lhe um olhar do mais puro rancor. Ela parecia carregada de sentimentos tão ruins que quase a incendiou por inteira. – Você
Cesare Santorini cruzou com a mulher que cuidadosamente caminhava pelo corredor carregando uma bandeja. De uma maneira um tanto suspeita, ele olhou para trás pela primeira vez. Ela estava quase mostrando demais, e ele recuou no mesmo instante. O homem lembrou-se de pensar no motivo para ela estar seguindo naquela direção e estranhou a forma como ela parecia demonstrar tanto cuidado. Mas a Amélia, sem a mesma educação da vez anterior abriu a porta e entrou naquele cômodo. Ela parecia domina-lo como se aquilo pertencesse plenamente a ela e a mais ninguém. Madison Reese Santorini ainda estava deitada, envolta nos lençóis macios e completamente nua. Ver a garota parada ali pareceu uma grande surpresa e ela tentou se cobrir. Madison estava completamente envergonhada pela própria exposição, embora não devesse. Ela era como uma Afrodite acordando de uma noite quente de amor. O cabelo bagunçado não a delatou tanto quanto as marcas dispostas no corpo. – Bom dia, Madison. – A garota
– Não! Não, você já morreu. Você não pode estar aqui. – Madison gritou, mas aquela coisa zombateira insistia em continuar ali. Ela estava completamente assombrada. Os olhos arregalados demonstravam todo o trauma do que ela tinha passado, e a pobre mulher pensou que estivesse sonhando. Ela se beliscou como uma tentativa de acordar daquele sonho infame e absurdo.Foi inútil. Nada do que ela fizesse a faria despertar do pesadelo de estar frente a frente com a Sara Reese. Se é que era mesmo ela. Aquela coisa desfigurada não poderia ser a irmã dela. Mesmo assim, o espírito ria sem parar, como se as atitudes da mulher fossem algo muito engraçado. Como se a divertisse tanto quanto a própria Madison gostou quando enganou a todos sobre a própria morte. Aquela mulher que mais parecia um demônio iniciou passos lentos na direção dela, e a Madison sentiu o corpo todo doer. Era como se a energia que emanasse dela fosse radioativo. Ela se sentia doente e enjoada. Ela sabia que a Sara Reese a
Ele a beijou como uma princesa adormecida, segurando-lhe as mãos como o cavalheiro pertencente do mais puro sentimento. E ele a acariciou no rosto desfalecido e dotado de um roxo muito forte do lado direito do rosto. Por alguma razão, o Cesare sofria mais que ela. Ele se sentia culpado, e talvez realmente fosse mesmo. As vezes ele acreditava que ela não seria capaz de superar tudo que ele havia feito para ela, e aquilo a afetava de tantas formas possíveis todos os dias que ele realmente chegava a pensar que ela poderia se cansar dele algum dia...Ela não faria isso, mas ele achava que sim. A insegurança e a desconfiança estava por todos os lados de uma forma invasiva e terrível, assim como tudo de ruim que haviam passado até ficarem realmente juntos. – O que aconteceu com ela? Por que ela caiu assim? – Eu não sei, Cesare. Ela estava no andar de cima nos observando e derrepente ela caiu... – Senhor, Cesare, por favor. – Ele corrigiu a Amélia. A garota atrevida o encarou
Madison Reese Santorini abriu os olhos quando o Cesare já estava aflito demais para esperar.Ela se deu conta de que algo gelado escrava sobre a própria barriga e se assustou. Se aquela fossem as mãos geladas da irmã morta, ela enlouqueceria de vez. Não era. O homem mal encarado com o estetoscópio parecia muito atento ao analisar cada quadrante do abdômen que só agora a Madison Reese percebeu estar um pouco grande demais para o que ela estava acostumada a ter. E ela fez a própria anotação mental de que deveria fazer uma dieta o mais rápido possível. – O que aconteceu? Por que ele está aqui, Cesare. A mulher odiava o fato de que outro homem tocasse nela, mas estava com tanta dor que não podia se levantar naquele momento. O semblante preocupado a atingiu como se ela estivesse com alguma doença muito grave, e as feições delicadas de confusão tornaram-se desesperadas. – Espera, não tente se levantar. – Ele disse, colocando-a de volta na posição como uma porcelana delicada e v