Capítulo 4
AMELIA

Meu coração acelerou. Não havia necessidade de tanta intimidação, porém não sabia se falava, ou dava meia volta e saía pela porta. Era muita coincidência vê-lo de novo.

—Olá, como vai? —Sorriu, curvando os lábios deixando as linhas de expressão mais evidentes por baixo dos óculos. Usava um terno impecável azul, a barba levemente crescida e o cabelo bem cuidado.

—É... você...

—Estou substituindo sua psicóloga. Ela não avisou você?

Pensei um pouco meio atordoada, não recebi nenhuma mensagem.

—Na verdade não.

— Ela enviou e-mail para todos seus pacientes, sua mãe está muito doente em Nova Jersey. Ela viajou e não tivemos outro substituto além de mim.

Merda! Pensei comigo, eu mal checava meus e-mails nem parecia ter celular.

—Claro. — sorri, mostrando compreensão e com alguns passos hesitantes me coloquei no assento diante dele.

A lembrança da noite que me ajudou, venho com força e esbocei um sorriso apertado tentando aparentar calma; quando a curiosidade tomava partido de
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