AMELIA A forma como ele me beija é quente fechando completamente o espaço entre nós. Eu podia empurrá-lo, não dar abertura, mas provoquei uma parte disso e não quero parar, não importa se me arrependa. Um pequeno gemido saltou de meu lábios quando a mão dele envolveu minha bunda e invadiu entre minhas pernas. Joguei a cabeça para trás, senti o calor de seus lábios descer meu pescoço e mordiscá-lo de modo torturante. Eu não conseguia pensar na chuva ou nos arredores. Como se estivéssemos numa pequena bolha de desejo, o resto do mundo virou apenas uma memória distante. E tive que admitir que gostei e sabia que ia gostar muito mais, principalmente quando ele puxou minha mão de encontro a sua virilha dura. — Você vai cuidar disso... sei que vai — gemeu com desejo entre meus lábios. O telefone vibrou na bolsa e fingi não ouvir. Sentia ele pressionar minha boca e fundir sua língua mais e mais, mas o toque persistente, quebrou o nosso momento perfeito. Afastei dele nossas respirações pesa
WILLIAMO som de nossas respirações e olhares entrelaçados só me faziam querer beijá-la e carimbei meus lábios nos dela onde enfiei a língua em sua boca. Ela devia estar assustada, seu corpo tremia enquanto minhas mãos, desciam pelas curvas do corpo dela, mas retribuiu o beijo com desejo e apertei o bumbum arrebitado, escondido numa saia xadrez medíocre, que fez meu pau ficar duro em segundos.Invadi seu paraíso escondido, com uma das mãos e o atrevimento abafou um gemido dela em minha boca, enquanto sentia sua umidade. Agia como inconsequente, sabendo que do lado de fora, poderiam ouvir qualquer ruído nosso. Alisei seu cabelo, trazendo o lábio inferior entre meus dentes. Ela envolveu os braços a volta do meu pescoço, na tentativa de alinhar-se a minha altura e a tirei do chão intensificando o beijo. Esfreguei meu corpo no dela, fazendo-a sentir com vontade minha ereção, louca por alívio.Amaria que ela me prendesse e faria gozar tanto e gritar meu nome até perder a voz.Algo vibrou n
WILLIAM Se há uma coisa que não tenho feito tão bem, é mentir. Tenho me denunciado eventualmente e isso é um problema ao esconder Amelia. A fachada que construí ao longo dos anos entre meu casamento, minha carreira está cedendo. Sou um homem com ânsia de viver, independente, reconhecendo o quanto é preciosa a liberdade e querendo sentir esse sabor. Não devo nada a ninguém e meus amigos com seus conselhos depravados, entendem minha frustração. Nelson manteve um casamento de quinze anos e a esposa o traiu com seu melhor amigo, Spike vive como um moleque e só quer curtir a vida. O problema é meu, e apesar da forma como eles continuam a insistir, torna forte a vontade de desabafar, no entanto. —Pelo seu silêncio acertamos em cheio. —A frase de Nelson me fez voltar ao planeta terra. —De fato existe e não é algo que está ao meu alcance. — Como é? —Spike e ele se olharam reciprocamente — Então, você tem uma amante? —Não. A conheci por acaso, ajudei ela num momento complicado. Senti uma
AMELIAEmma não sabe nada sobre o que aconteceu com meu psicólogo quente. Devo chamá-lo assim, depois da forma descarada com que me tratou na última sessão. Ele conseguiu me assustar um pouco, mas não tirou a vontade de dar pra ele. E só tenho pensado em nós juntos não importa que seja casado. Meus lábios se separam ligeiramente ao vê-lo tão elegante. Um belo terno sob medida verde musgo e uma camisa grafite estilo Tommy deram a ele um visual descontraído e infinitamente sexy, dando a ligeira lembrança do ator Tom Hiddleston em seus trajes finos nos jogos de Wimbledon.Com uma das mãos joguei o cabelo para trás inalando o ar. Poucos metros nos separam. Seus olhos cintilam me atingindo em cheio que balanço a cabeça sem conseguir sair da mesma posição.—Eu quero ir no fliper—Emma toca no meu braço, e nem espera eu responder me levando em frente.Ao passar nas proximidades do bar, localizamos os amigos dela e junto deles, seguimos para ala dos jogos. Quando fizemos a curva de um dos corre
AMELIACheguei em casa assada, pelas investidas grosseiras de Jean ao transar comigo numa cabine privada e a consciência reclamar por minha atitude. Por estar sob pressão e a frente de um dos caras influentes de uma das maiores baladas de Londres, não tive chance de recusar. O plano sórdido de Emma funcionou para conseguir a noitada no Le Cirque que custou meu corpo. Justo no meu aniversário o momento que acreditei desfrutar de alegria e sem encrencas.Com vontade de chorar, me tranquei no quarto. Me sentia mal pela atitude impensada. Eu queria o meu anjo, passar a noite com ele. Meu corpo doía, pelo aperto das mãos de Jean nos quadris que ficaram marcas. Havia um pequeno chupão no pescoço ao ver no espelho e tive de esconder com uma blusa de gola.Passei a semana sob o efeito da noite promíscua com os pensamentos em William. A noite teria sido outra se tivesse ficado com ele. Queria vê-lo, falar, mas não ousei mandar qualquer mensagem. Certo que não responderia.Ainda prosseguia nas
AMELIARastejei de joelhos mais perto dele observando mover seu pau suavemente para minha boca. Olhei para cima e ele tomou uma de minhas mãos para acariciá-lo, quis me mostrar do que gostava e deve ter sentido muito tesão porque fechou os olhos enquanto eu o masturbava no meu ritmo, mas parei.— Continua.— William...— olhei para ele com sinceridade — Eu não fiz sexo com o dono do Le Cirque.Não foi melhor coisa a dizer, só queria que ele soubesse.— Cale a boca — ouvi a resposta.Continuei a acariciá-lo com um pouco mais de força e cuidado. Suas veias se alargaram a circunferência mal cabia entre meus dedos. Ele estava mais duro, mais excitado e engasgou quando eu alisei sua cabeça brilhante. Outra corrente dolorosa formou-se em seu rosto. Eu mal podia olhar para ele. William é perfumado, charmoso e divinamente sedutor. Não importa que seja o dobro da minha idade. Seu cheiro masculino em nada me incomoda e estou morre
—Eu não consigo parar de pensar em você, dê um jeito nisso—Chegou mais perto e abaixou o rosto colando nossas testas. Com as duas mãos me ergueu do chão e colocou-me sobre a mesa—Quero você, não me negue isso.Ele me beijou, terminando com pequenos beijos, e chupadas no pescoço. A barba arranhou minha pele o arrepio fez cócegas me fazendo rir.—Você sabe me provocar, não fique brincando comigo—rosnou. Encontrei seus olhos e um sorriso calmo surgiu no rosto dele. Suas mãos brincaram na minha cintura e eu passei meus braços ao redor de seu pescoço— Se porte mal para você ver.WILLIAMEu sabia que Amelia ia voltar para as nossas consultas, como sabia que eu ia sair um pouco do controle ao revê-la. A cena dela transando seguia na minha mente. Foi surpresa colocar o olho na cabine e deparar-se com a minha garota fodendo um idiota, mas eu ia dar um jeito de saber o que aconteceu e, se ambos tinham alguma coisa. Sinto que há algo errado nessa histór
WILLIAMAmelia é uma garota engraçada, como mal criada também. É normal esperar atitudes hostis dela. Gosto de provocá-la. Ela vai me esnobar um pouco, se fazer de boba e quando nós dois nos encontrarmos terá uma surpresa. Foi maluco, intenso, avassalador nosso pré sexo no consultório. Como toda a situação de se ver tão envolvido. Nunca fui homem de me interessar por garotas. Sabia os limites, os riscos e esse último de repente passou a ser um combustível para o fogo de meu desejo se alastrar. Aquele documento foi a melhor coisa que fiz para nós. Sei que Amelia assinou sendo menor de idade, mas não me importo, meu jogo, minhas regras.Suspirei, sentindo o rosto corar e cabei por sorrir instintivamente, o que virou uma risada.Coloquei o celular no bolso e me juntei a Spike e Nelson que assistiam futebol da Soccer AID, na TV, com uma ce