Obrigada queridos leitores por estarem lendo minha história. Esse romance dark não será tão violento que o primeiro, esperam que estejam preparados para fortes emoções ao longo da jornada de William e Amelia. Preparem seus lencinhos. Até o próximo capítulo.
AMELIACheguei em casa assada, pelas investidas grosseiras de Jean ao transar comigo numa cabine privada e a consciência reclamar por minha atitude. Por estar sob pressão e a frente de um dos caras influentes de uma das maiores baladas de Londres, não tive chance de recusar. O plano sórdido de Emma funcionou para conseguir a noitada no Le Cirque que custou meu corpo. Justo no meu aniversário o momento que acreditei desfrutar de alegria e sem encrencas.Com vontade de chorar, me tranquei no quarto. Me sentia mal pela atitude impensada. Eu queria o meu anjo, passar a noite com ele. Meu corpo doía, pelo aperto das mãos de Jean nos quadris que ficaram marcas. Havia um pequeno chupão no pescoço ao ver no espelho e tive de esconder com uma blusa de gola.Passei a semana sob o efeito da noite promíscua com os pensamentos em William. A noite teria sido outra se tivesse ficado com ele. Queria vê-lo, falar, mas não ousei mandar qualquer mensagem. Certo que não responderia.Ainda prosseguia nas
AMELIARastejei de joelhos mais perto dele observando mover seu pau suavemente para minha boca. Olhei para cima e ele tomou uma de minhas mãos para acariciá-lo, quis me mostrar do que gostava e deve ter sentido muito tesão porque fechou os olhos enquanto eu o masturbava no meu ritmo, mas parei.— Continua.— William...— olhei para ele com sinceridade — Eu não fiz sexo com o dono do Le Cirque.Não foi melhor coisa a dizer, só queria que ele soubesse.— Cale a boca — ouvi a resposta.Continuei a acariciá-lo com um pouco mais de força e cuidado. Suas veias se alargaram a circunferência mal cabia entre meus dedos. Ele estava mais duro, mais excitado e engasgou quando eu alisei sua cabeça brilhante. Outra corrente dolorosa formou-se em seu rosto. Eu mal podia olhar para ele. William é perfumado, charmoso e divinamente sedutor. Não importa que seja o dobro da minha idade. Seu cheiro masculino em nada me incomoda e estou morre
—Eu não consigo parar de pensar em você, dê um jeito nisso—Chegou mais perto e abaixou o rosto colando nossas testas. Com as duas mãos me ergueu do chão e colocou-me sobre a mesa—Quero você, não me negue isso.Ele me beijou, terminando com pequenos beijos, e chupadas no pescoço. A barba arranhou minha pele o arrepio fez cócegas me fazendo rir.—Você sabe me provocar, não fique brincando comigo—rosnou. Encontrei seus olhos e um sorriso calmo surgiu no rosto dele. Suas mãos brincaram na minha cintura e eu passei meus braços ao redor de seu pescoço— Se porte mal para você ver.WILLIAMEu sabia que Amelia ia voltar para as nossas consultas, como sabia que eu ia sair um pouco do controle ao revê-la. A cena dela transando seguia na minha mente. Foi surpresa colocar o olho na cabine e deparar-se com a minha garota fodendo um idiota, mas eu ia dar um jeito de saber o que aconteceu e, se ambos tinham alguma coisa. Sinto que há algo errado nessa histór
WILLIAMAmelia é uma garota engraçada, como mal criada também. É normal esperar atitudes hostis dela. Gosto de provocá-la. Ela vai me esnobar um pouco, se fazer de boba e quando nós dois nos encontrarmos terá uma surpresa. Foi maluco, intenso, avassalador nosso pré sexo no consultório. Como toda a situação de se ver tão envolvido. Nunca fui homem de me interessar por garotas. Sabia os limites, os riscos e esse último de repente passou a ser um combustível para o fogo de meu desejo se alastrar. Aquele documento foi a melhor coisa que fiz para nós. Sei que Amelia assinou sendo menor de idade, mas não me importo, meu jogo, minhas regras.Suspirei, sentindo o rosto corar e cabei por sorrir instintivamente, o que virou uma risada.Coloquei o celular no bolso e me juntei a Spike e Nelson que assistiam futebol da Soccer AID, na TV, com uma ce
AMELIA William abriu a porta para mim, me coloquei ao carona e ele sentou ao volante batendo a porta. —Iremos aonde? —decidi perguntar quando ele me olhou —Conheço um lugar perfeito. Há uma pequena cafeteria há duas quadras daqui que serve o melhor café absoluto. É como um café refúgio. Tudo bem? Balancei a cabeça com um sorriso, observando-o virar as chaves do carro e admirei a beleza de seu terno cinza sobre a camisa branca. A barba feita, o cabelo loiro penteado para trás. Ele devia ter cabelos cacheados pelo que percebi. Estavam mais escuros da última vez que nos vimos, um pouco marrons e concluí que podia ter usado pintura, para disfarçar os fios brancos. Ele já apresentava a testa acentuada reflexo da meia idade, mas por sua expressão astuta, o sorriso de um garoto travesso e os belos olhos azuis com uma pitada de verde, pela mudança de luzes do ambiente, eu sem dúvida poderia chamá-lo de London Boy. Após um minutos, ele estacionou numa rua tranquila. Abriu a porta do carro
William Os lábios divinos de Amélia sobre os meus são a verdadeira perdição no paraíso. Eu quero saborear cada parte dela, esquecer os problemas deixar nossos desejos nos guiarem. Parei sobre sua boca, o roçar da pele de seu rosto no meu nariz, me fez cerrar os olhos. —Se eu te dissesse o quanto eu te quero, não poderia resumir nem a metade do que eu realmente sinto por você, Amelia—acariciei seus cabelos. —Eu...sinto o mesmo. Estou me apaixonando por você, anjo. Eu não soube o que responder, meu coração acelerou brutalmente dentro do peito. Sentia igual e tudo se mostrava complexo, perigoso, algo que não queria sentir de imediato e nem admitir. Ela é só uma garota descobrindo a vida e eu, experiente cheio de tantas responsabilidades ouvindo meu corpo, exagerando a cada passo. Assediei Amelia, joguei com ela e a manipulei usando técnicas que conheço para cada vez mais vê-la sucumbir aos meus desejos. Isso ia ter um preço que minha razão não queria tomar partido. Porém agora, somos
WilliamNada pude fazer a não ser ir para o estacionamento, pegar o carro e partir. Liguei o motor, fiz ranger os pneus de raiva quando alcancei a rua. Não podia invalidar o questionamento de Mandy. Me senti idiota, frustrado e certo de uma vez por todas que me apaixonei por Amelia. Assim que estacionei na frente da casa de Nelson, liguei para meu filho. Conversei com ele, ouvi suas palavras de saudade o que arrancaram lágrimas dos meus olhos. Ia vê-lo no outro dia, porque meu abalo e as emoções descontroladas de Mandy nos levariam a discussões perante ele e isso, eu não ia suportar.Deixei o carro trancando as portas com o controle e subi as escadas. Entrei vendo apenas Nelson no seu pequeno escritório com óculos de grau à frente do notebook.—E aí,garanhão! —soltou com uma risada, até reparar no meu jeito—Nossa, que cara é essa?—Problemas—respondi, sentando- me na poltrona perto da porta—Hum...—fez ele, concentrado no computador—Nada muito incomum para quem está se separando.—Nel
AMELIA As lágrimas começaram a nublar meus olhos, mas eu não ia derramá-las e atestar minha vulnerabilidade. Devo ponderar sobre o que está acontecendo? Não. Estou cansada disso. Tenho mais é que aceitar sua oferta. Sou livre, jovem e ele? Um homem mais velho que só pode me oferecer prazer e dar o fora. Esse jogo está apenas começando. Balancei a cabeça em afirmação. —Ótimo. Tenho certeza que será apenas uma noite e não vou me importar. —dei um passo erguendo bem o rosto para fitar seus olhos—E sabe porquê? Porque eu posso transar com muitos outros, mais jovens e bonitos que você. Seu rosto endureceu com amargura. —Certo. Se você quer assim. —É, eu quero mesmo—admiti. Ele meneou a cabeça. De alguma forma minhas palavras morderam seu ego, mas mudou rápido quando disse: —Então, vamos. —Para onde? —Para qualquer lugar que possamos ficar sozinhos. Dei uma risadinha nasal. —Espero que dessa vez, você desligue seu celular. Ele não respondeu dando-me as costas indo em direção ao