Catarina Mendonça Hernandez
Eu achei que não conheceria amor maior ao que eu sinto por Júlio e Lia, mas agora eu vejo que eu poderia sim, conhecer um amor tão grande quanto, a Lily nasceu, perfeitamente bem e com saúde para dar e vender, sim eu estava grávida, na verdade eu descobri isso no jantar logo depois o meu casamento, e novamente eu estava enganada.
Achei que não poderia existir um dia mais feliz que aquele, - mesmo sendo interrompido pela Sarah - mas quando a Lily nasceu e veio para o meu colo, quando eu olhei aqueles olhinhos brilhantes, eu percebi que meu amor ia muito além de coisas materiais, comecei a chorar quando Lia pediu para segurar a irmã, eu achava que ela não fosse se adaptar com os novos padrões, um bebê novo não dorme direito, mas Lia pediu para ficar com a Lily, então colocamos ambas no mesmo quarto.
Catarina Hernandez Estava no avião a caminho de Amsterdam, pensando em como meu mundo virou de cabeça para baixo no ano passado, quando meu pai morreu. Londres era um lugar incrível para se viver, quando me mudei para Nova Iorque, cogitei me mudar para Londres, com o tempo fui desistindo, quando Vitória me chamou, tive que aceitar, ela sabe vender alguma coisa, quando quer. Além do que Londres é considerado muito seguro, ainda tem todas as vantagens, clima bom, diversidade gastronômica e algo de outro mundo. Já Amsterdam mantém um estilo mais reservado, antigo, acho que uma das categorias mais notáveis, é o sistema de saúde, que é impecável. Quando meu pai morreu, eu tentei de todas as formas convencer minha tia a se mudar comigo, já que sang
Catarina HernandezPode me chamar de mania de brasileira, mas se tem uma coisa que eu amo, é com certeza poder usar shorts curtos, além de ficar lindo em mim - modesta parte - ainda é confortável.Cheguei de Amsterdam já faz um dia, vim direto para casa, penso em falar com Vitória, já que ela é minha vizinha, depois que ela se casou com Henrique, resolveram morar na casa dela, por sorte, antes que a mãe do Henrique comprasse todo o condomínio.Eu consegui comprar a casa ao lado da casa branca, que no caso era a de Vitória, a minha é cinza, com prata e uma porta preta.Depois de muita briga, decidimos que o quintal seria como o estacionamento, se juntar os dois, essa decisão foi mais por conta da Vit&oac
Catarina Hernandez Convenhamos que todo mundo gosta de dormir, mas em especial, isso me deixa feliz, principalmente quando eu durmo direto e ninguém me interrompe, mas quando me interrompem, juro que tenho vontade de esfolar a pessoa, de uma maneira cruel. Nesse momento meu celular tocava, já deve ser a terceira vez, decidi ignorar, mas estava ficando impossível fazer isso, o número era desconhecido. Resolvi atender, mas não falei nada, fiquei esperando, meu cérebro nem estava totalmente acordado. - Mio amor - (meu amor) em italiano, passei um tempo enorme para entender que era italiano. - Eu ainda prefiro o bom e velho inglês - falo com tédio. - Vejo que o humor não está tão bom - o homem do out
Catarina Hernandez Ultimamente, não consigo fazer nada por completo, sempre alguém me interrompe, até na porra do meu banho, ainda bem que não estou transando com ninguém, porque se interrompessem o sexo, aí sim dona Catarina viraria uma leoa. - Como você entrou aqui? - pergunto para Enzo Lombardi - ou melhor, como você sabe que eu moro aqui? - Só existe uma Catarina Hernandez em Londres, mas depois me falaram de uma tal de Vitória... - ele fala e eu ri. - Ainda bem que veio para minha casa ao invés da dela, já que ela tem um marido muito ciumento. Ele faz uma careta me fazendo rir alto, se não fosse pela minha completa nudez, eu estaria tranquila.
Catarina HernandezDepois que Enzo foi embora, eu tentei dormir, mas foi algo quase impossível de ser feito, ele entrou na minha cabeça de um jeito estranho, não consegui entender o que ele quis dizer com "eu não vou desistir".Sem querer decepcionar, mas vai ter que desistir meu querido, fechei meu coração a algum tempo, nada além de sexo, mas não vou ser tão fácil, no mínimo uns 6 meses de enrolação.Vitória me ligou, falou que precisava falar comigo e que era algo urgente, não entendi e para falar a verdade, não quero entender, ultimamente pareço uma doida, nada tem dado certo, tudo muito complicado.Saio de casa toda embasba
Catarina Hernandez - Claro que não vamos, você desiste muito fácil - falo tomada pela raiva. Quando começo alguma coisa, não gosto de deixá-la pela metade, e não farei isso, se Júlio decidir realmente largar tudo, eu assumo 100% do projeto, não preciso de ninguém para me ensinar a trabalhar, com certeza não será ele que vai me fazer largar algo pela metade. - você não gosta de ordens... - ele fala e eu o interrompo. - porque? Você gosta de ser o grande fodão? Aquele babaca que manda em todo mundo? - falo, ele me olha com os olhos tomados pelo fogo da raiva. - você não sabe o que fala - ele diz e aponta para mim. Catarina Hernandez Megan estava jogada no chão do estacionamento, bom, ela deitou tecnicamente por que quis, não a joguei ali, mas neste momento só pensava em como sairíamos dali, Megan desmaiada, bêbada demais, e eu também bêbada, mas muito mais controlada do que ela. - o que aconteceu? - Gabriel Mendonça pergunta. - bebemos demais - Megan fala com a voz embargada pelo álcool. Me sento no chão ao lado dela, olho para o céu das três da manhã. - porque se sentou? - Gabriel pergunta e Júlio chega com duas chaves. - porque vocês estão no chão? - Júlio pergunta confuso. Capítulo 7
Catarina Hernandez Não, não, não, porque ressaca? Não podia simplesmente ser tudo de bom? Podia ser igual a água, bebeu e ficou tudo de boa, mas não, logo depois dor de cabeça e vômito, não sou a pessoa mais sexy nesse momento. Lista de hoje: correr, trabalhar, treinar, comer, comer mais, arrumar alguém para ficar de conchinha, me preparar psicologicamente para dois meses trabalhando com o babaca do Júlio, evitar de todas as maneiras encontrar com ele e por fim matar a Vitória. Mas aí Aurora e Oliver ficariam órfãos, eles não merecem, então talvez apenas torturar, ou eu posso bater nela, ou posso matar o marido que ela tanto ama, seria um prazer matar algum Mendonça, mas não posso contar para ninguém. Já vomitei três vezes,