Pra ser honesta não sei se estou pronta para dizer adeus para essa historia. Se você acompanha meus livros sabe que eu sempre termino sem saber o que dizer porque na verdade é estranho terminar de escrever uma historia, porque a parti de "hoje" você não vai mais precisa pensar e criar o próximo capitulo mas como dizem, tudo que começa precisa terminar e infelizmente chegou a hora. Mas antes de acabar vou responder algumas perguntas e quando vocês terminarem de ler eu gostaria que vocês também respondesse às mesmas perguntas, acho que ficaria legal...Vamos lá? - Quem foi Daniel e Analu pra mim? Eles acabaram se tornando meu casal favorito porque sinto que a historia de ambos foi a mais verdadeira que eu já conseguir escrever. Neles eu conseguir passar a mistura do sentimento e a duvidas horrível que o amor trás. Mostrei que o amor não é só flores que vai muito além disso, para ter um relacionalmente bom é preciso ambos se doar, ambos lutar juntos e não só um. - Qual foi meu momen
— Tô saindo! — grito para meu pai que está na cozinha. Saio antes mesmo de ouvir sua resposta, rumo a mais um dia de serviço.Trabalho em um mercado bem famoso aqui do Rio de janeiro, consegui esse emprego por meio da popularidade do meu pai. Ele trabalha com administração de empresas e tem uma boa fama.Minha mãe faleceu quando eu ainda era pequena, para ser sincera não me lembro de muita coisa. Sei apenas o que minha família me contou. Dizem que ela era uma super mãe. Protetora, carinhosa, cuidadosa, alegre e amava estar comigo e meu pai...Tenho a sensação de que, mesmo depois de 15 anos, ele ainda sofre com a perda repentina dela, que se foi em um acidente de carro. Voltávamos da casa da minha vó quando tudo aconteceu. Meu pai perdeu o controle logo depois que outro carro entrou à sua frente. Nosso veículo capotou e, com o impacto, ela foi parar do outro lado do para-brisa. Ela havia acabado de me prender à cadeirinha, não teve tempo de colocar o próprio cinto de segurança. Fique
— Mora com quem? — pergunto e ele me encara.— Sozinho, ué... Quer ou não? — sinto meu coração acelerar.— Quase fui estuprada por seu amigo e quer mesmo que eu acredite que não tem más intenções? — ele ri e se levanta.— Se eu quisesse comer você, garota, não teria te ajudado. Já teria te levado para um canto daquela festa assim que chegou. Tenho caráter, sou homem. — Ele me olha de cima a baixo — Então vai por mim, não tenho um pingo de interesse em você, ainda mais sem o seu consentimento Droga, droga. Lá estava eu fazendo papel de boba, me comportando como uma bela de uma mal agradecida.— Ok então, boa sorte em pernoitar na rua. — Ele se vira e começa a andar. Não sei se é uma boa ideia aceitar sua oferta, mas talvez seja melhor que ficar na rua.— Tá bom! — me levanto rápido e ele para subitamente — Mas me prometa que ao amanhecer vai me levar até a Manu — ele me olha, sem entender.— Claro, não quero manter você presa... Não se preocupe — sorri — Minha casa não é longe, me si
Um mês depois.— Ansiosa? — pergunta Manu e olho para ela.— Ansiosa é pouco. Estou surtando! — rio e paro de arrumar as prateleiras.Falta quase um mês para o vestibular. Só de pensar sinto minhas mãos suando e o coração disparado.— Estou estudando feito louca para isso. Sinto que minha vida depende disso agora — digo.— Preciso passar também amiga, acredito que se eu passar minha vida mudará, entende? — assinto com a cabeça.Quero fazer faculdade de Veterinária, Manuela quer fazer Nutrição. Então não estou mentindo quando digo que preciso e quero passar nisso. Esse será o maior passo dado em toda minha vida.— Pare de sonhar um pouco e volte a trabalhar — diz ela batendo em meu braço.— Volte você, ainda não sei porquê está aqui e não no caixa — volto a arrumar as caixas de leite na prateleira.— A voz da Mônica tá me irritando. Que mulher chata, viu... — apenas rio — Amiga, ficou sabendo?— Não, o quê? — sinto meu estômago queimar e a ânsia voltar. Ultimamente estava me sentindo
Acordo sozinha na cama. Ouço barulho de pessoas conversando na rua e de carros. Por segundos esqueço o que estava fazendo ali, mas logo as lembranças de como fui parar na casa de Manu e o fato de que estou grávida atingem minha realidade. Sinto o desejo de vomitar com essa afirmação, me sento e respiro o mais fundo que consigo, na tentativa de me acalmar e não começar a chorar mais uma vez.Resolvo descer para a cozinha, mas antes passo no banheiro, escovo os dentes e ajeito meu cabelo. Meus olhos estão fundos e escuros...— Bom dia, Bela Adormecida — diz tio João assim que me vê. Ele está comendo um pão e tomando seu café. Sorrio em resposta à sua animação.— Bom dia, tio! — ele sorri — Bom dia, tia! — ela me olha rapidamente.— Bom dia, anjo! Como está se sentindo hoje?— Muito enjoada — digo o que teoricamente não é mentira, mas é melhor do que tocar no assunto de ontem — Olha, eu sei que a senhora falou que posso ficar aqui, mas eu não quero atrapalhar, sério mesmo. Posso ligar pa
— Não me chame de Luíza, eu odeio! — digo sentindo todos meus nervos à flor da pele.— Você achou mesmo que iria esconder isso de mim? Pensou que poderia carregar um filho meu e simplesmente tirar só porquê não quer? Se pensou isso, pensou errado, Luíza! — estamos nos encarando fixamente. Sinto a mão de Manu em meu braço e ela logo se posiciona ao meu lado— Eu não me importo! Pode dizer o que quiser! Você ser o pai não faz diferença alguma! — ele solta algo parecido com um rugido de desaprovação e ao mesmo tempo vejo seu olhar se encher de raiva.— Vamos nos acalmar, ok? Tudo pode ser resolvido com conversa — diz Manu.— Saiam, me deixe sozinho com ela. — Manu olha para Luan e em seguida para mim — Agora! — me assusto com o grito.— Se precisar de mim, pode chamar. Estou do outro lado da porta — diz minha amiga, segurando minha mão e então sai do cômodo. Luan passa a mão em meu ombro, mas para ao lado de Daniel e escuto quando diz: "Pegue leve com ela", mas Daniel nem mesmo olha pa
— Acredito que esteja me confundindo com alguém... — passo por ela, mas então a garota se coloca novamente em minha frente.— Não venha querer bancar a sonsa para cima de mim não, garota mimada do caralho! — pisco algumas vezes, chocada — Quero saber se essa história que você tá prenha de Daniel é verdade — encarando-a agora, consigo lembrar que vi ela no último baile que fui. Ela estava dançando perto de Daniel.— Não sabia que minha vida era da sua conta — digo com ironia e isso parece irritá-la.— Parece que não sabe quem sou — ela se aproxima mais — Você tá ou não tá grávida?— Por que não pergunta pra ele? — sorrio — Parece que não sou a única a não saber das coisas por aqui — vejo a raiva estampada em seu rosto — Agora se me dá licença, preciso ir descansar — passo por ela, mas a garota puxa meu braço.— Só vou dizer isso apenas uma vez e espero que enfie isso na tua cabeça! Eu sou a fiel do Dan, e não vai ser você e nem ninguém que vai tirar isso de mim, entendeu? — sorrio com
Tia Glória me deixou chorar até restar apenas os soluços e o rosto molhado. Ela me afastou e começou a secar minhas lágrimas, depois sorriu amigavelmente.— Eu sei como isso é assustador. Acredite, eu entendo você — ela arrumou meu cabelo — Deixe-me contar uma história. Eu tinha apenas 16 anos quando descobrir que estava grávida. Fiquei louca e pensei seriamente em tirar o bebê — fiquei surpresa com sua revelação.— Sério? — ela sorriu e arrumou a posição para ficar mais confortável.— Sim. Eu era apenas uma criança e não tinha ideia de como cuidar de outra criança e, para completar, meus pais viraram as costas para mim, mas meu marido falou que iríamos criar juntos custasse o que custasse. E foi assim que vim parar no morro.— Estava esperando Daniel...— Sim. Eu e o pai dos meus filhos lutamos muito para chegar onde chegamos. Pulamos barreiras e tudo que vinha pela frente, mas minha maior luta foi aceitar meu filho. Tive depressão pós parto e por muito tempo não toquei nele, mas gra