Prólogo: Ano de 2020, o ano que ficaria para a história por causa do Covid-19...
A Organização Mundial de Saúde (OMS) emitiu o primeiro alerta para a doença em 31 de dezembro de 2019, depois que autoridades chinesas notificaram casos de uma misteriosa pneumonia na cidade de Wuhan, no centro-leste chinês. Então um misterioso vírus que causava problemas respiratórios, a doença foi inicialmente chamada de 2019-nCoV, sendo batizada de Covid-19 mais tarde. Tratava-se de um tipo de coronavírus que não havia sido identificado anteriormente em humanos. Um mês depois do alerta inicial da OMS, já havia casos em 20 países. No dia 30 de janeiro, a OMS emitiu um novo alerta, dessa vez de emergência de saúde internacional. A organização só definiria o caso como uma pandemia em março.
No dia 11 de março, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou a pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2). Na prática, o termo pandemia se refere ao momento em que uma doença já está espalhada por diversos continentes com transmissão sustentada entre as pessoas. Na época, segundo a OMS, o mundo registrava 118 mil casos e 4.291 mortes.
Fonte: https://g1.globo.com/retrospectiva/2020/retrospectiva-na-globo/noticia/2020/12/31/linha-do-tempo-2020-reveja-os-principais-acontecimentos-do-ano.ghtml
1. Homem de aço...
Manhã de domingo chuvosa, janeiro de 2020, norte da Europa. David estava há horas trancado em seu camarim. Do lado de fora, os seguranças de sua equipe batiam na porta e ameaçavam derrubá-la.
— Me deixem! Eu estou bem. Eu só preciso ficar um pouco sozinho.
David suspirou. Não via a hora de poder descansar. Pelo menos eles estavam na última tomada de gravação — a última tomada, de um dos seus últimos projetos no cinema.
Há anos que David não sabia o que era ter férias de verdade. Mesmo nos finais de semana — quando se via livre das gravações de filmes e séries de TV — ele acabava envolvido a mil compromissos com as marcas as quais mantinha um contrato.
Seu ciclo de amizades sempre tinha a ver com trabalho. Ele nunca estava sozinho. Seus assessores, contratantes, seguranças e promotores ficavam 24 horas em sua volta. Suas festas eram formais, com muitos paparazzi e holofotes apontados para ele. Todos os elogios, cumprimentos e saudações tinham a ver com os negócios. Todas as pessoas novas que sua equipe deixara aproximar-se dele vinham por algum tipo de interesse, por menor que fosse. Até mesmo as mulheres que dormiam com ele, o faziam por ele ser quem era: um dos atores mais famosos e ricos de Hollywood.
Em pé no banheiro do camarim, olhando para o espelho, David encarava a si próprio por minutos. Estava muito cansado. A exaustão em seu rosto era nítida. Ele sorria sempre, mesmo que por dentro estivesse gritando: “Me deixe ir embora agora, seu diretor de uma figa”. Estava a ponto de explodir.
Ele dormia tarde da noite em trailers ou hotéis, dependendo de onde gravavam e quanto tempo as gravações duravam. Terminava um contrato e já estava esperando vários outros para começar a trabalhar. Quando não, já havia renovado para sequências de seus filmes que ainda nem haviam acabado. Muitas vezes gravava mais de um show ao mesmo tempo. Não era de se estranhar tanta exaustação! Anos e anos sem um descanso profundo... Tudo nele estava pedindo socorro!
David abriu a porta do camarim. Havia uma multidão de funcionários do lado de fora do trailer. Ele sorriu, tentou brincar e acalmar a todos. Disse que estava tudo bem, e que só precisava de um pouco de descanso a sós. Sua equipe rapidamente o atendeu, tentando ao máximo apoiá-lo, o envolvendo em assuntos técnicos enquanto caminhavam juntos. Segundos depois, falavam sobre suas cenas incríveis, sobre seu desempenho magnífico diante das câmeras. Mil temas diferentes para David processar.
A equipe geral de direção daquelas filmagens anunciou que todos deveriam ir para casa descansar, e agradeceram a colaboração de todos ali presentes, frisando que por aquele dia o trabalho tinha sido o suficiente. Os líderes majoritários por trás das grandes franquias de patrocínios também agradeceram a todos e se despediram, mas não sem antes darem um grande abraço em David e alguns tapinhas em seu ombro dizendo:
— Podemos ter uma reunião amanhã antes das últimas repassadas de cenas?
— Claro que sim. Se for algo urgente podemos falar agora — respondeu David com um rosto abatido e esgotado.
Os senhores sorriram e lhe pediram para ir descansar.
O clima no set era leve. David Nichols era um ator muito carismático e querido por todos; basicamente o artista mais bem falado e respeitado daquele meio. Todos sabiam que podiam confiar nele. Quando David se comprometia com um trabalho, ele era imbatível, e às vezes pagava um preço muito alto por causa disso, pois nenhum homem é feito de aço.
Chegando em seu apartamento, Dave estava tão exausto, que ao sentar-se em sua poltrona, na sala de jogos, adormeceu com o som alto nos fones de ouvido e as telas dos computadores ligadas. De repente ele acordou às três da manhã se sentindo ainda mais cansado. Uma fadiga invadia seu corpo, ele se sentia febril.
Dave vai cambaleando até seu quarto, se deita em sua cama, e toma uma drágea. Ele tenta dormir, rola de um lado para outro, mas, não consegue! Tira o celular do bolso, está descarregado, teria que desfazer as malas para achar o carregador, então percebe o seu antigo laptop em cima de um móvel do cômodo, o conecta na tomada, o abre e leva um tempo tentando lembrar da senha, mas foi em vão! Tentou várias combinações, mas todas estavam erradas! Agora ele tinha um desafio, algo com que faria que sua mente ficasse ligada pelo resto da noite.
David põe o celular para carregar e, tenta lembrar como poderia recuperar a senha do laptop, já que todos as suas engenhocas modernas, inclusivo os aparelhos celular, carro e tablete, estavam conectados com seu reconhecimento facial ou digital. Aquele laptop nem bluetooth tinha! Era mais um motivo para que a curiosidade dele aumentasse, pois, suas velhas redes sociais, incluindo perfis falsos de páginas de namoro e afins, estavam todas lá, totalmente livres do acesso de sua empresa, apenas ele sabia da existência desse computador portátil. Ele queria deletar todos os arquivos que existisse ali, mesmo nunca tendo problemas com isso antes.
Ele entrou no telefone e verificou que o notebook não estava na lista online das conexões dele. Quando já havia desistido, veio um pensamento trazido do fundo do subconsciente: “O nome de usuário e senha é seu antigo g***l”! Mas como entrar no antigo endereço eletrônico que ele não usava há mais de dez anos? Nem lembrava o e-mail, como iria lembrar a senha? Uma coisa era certa, ele ia tentar até conseguir!
Dave tentou o e-mail a qual era conectado ao Youtube, mas esse não era uma conta pessoal, havia uma firma para monitorar essas contas, assim como a conta dele no I*******m, F******k e outros. Não deu certo. Tentou vários nomes esquisitos a qual ele lembrava que usava como nome de usuário nos jogos online, todos errados. Foi então que a voz do subconsciente novamente se fez presente: “é seu nome completo bobo, assim ninguém nunca desconfiaria que era a sua conta de verdade, pois era óbvio”! Ele digitou seus quatro nomes e percebeu que estava correto, clicou em recuperação de senha, se decepcionou, pois nenhum outro e-mail ou telefone de recuperação estava conectado à isso.
A noite foi passando, o mal-estar piorando, até que ele finalmente conseguiu acertar a senha, era o nome do seu cachorro! Dave deu um grito de comemoração e em seguida soltou alguns xingamentos, devido ao fato de não ter tentado o óbvio!
Sentado confortavelmente em sua cama, com seu notebook nas pernas, ele bisbilhotava a tela daquele laptop velho. Sua intenção era dar um reboot e apagar tudo o que pudesse ter na memória para sempre. Estava acostumado a não ter hora certa para dormir devido a intensidade de gravações ao longo dos anos, então para ele “a noite era uma criança”! Para deletar alguns perfis e contas ele precisava recuperar as informações no e-mail.
Havia milhares de mensagens não lidas, abria de uma por uma, esperando dar umas boas gargalhadas com mensagens de fãs apaixonadas. Ele levaria anos até conseguir verificá-las. Então não continuou, apenas iria se desfazer de tudo, foi então que algo lhe chamou a atenção, várias mensagens a partir da data de 2011, da mesma pessoa, era um diálogo, pois ele havia respondido também, esporadicamente resolveu abrir aquela mensagem antes de deletá-la, o título de uma delas o deixou curioso: Sim, sou o que você procura, de Nina Dahl.
Olá, estranho! Deletei minhas redes sociais como você pediu. Agora só temos esse e-mail. Eu já não usava o Orkut mesmo! Agora é sua vez de me telefonar, como prometido.
Em uma outra mensagem anos mais recente:
Aqui está o link para compartilhar com você a minha biblioteca online do G****e+. Você terá total acesso ao meu banco de dados, fotos online, compartilhadas, mensagens, tudo o que conectei ao meu telefone. Sei que é perigoso, mas não tenho nada a temer, nem a esconder. Beijos e divirta-se com minhas tolices!
Havia um link em que David havia clicado anos atrás, pois, na mensagem seguinte o G****e havia confirmado o acesso à biblioteca online de Nina Dahl. David clicou no link e imediatamente teve acesso a mais de 100 mil fotos e vídeos de uma mulher loira, cabelos longos e extremamente lisos, olhos amarelados. Fotos antigas do tempo do Orkut, vídeos do dia a dia, ensaios de coreografias para aulas de dança, festas privadas nas discotecas ou com as amigas, viagens, passeios, aniversários e muitos outros álbuns relatando a vida inteira daquela desconhecida.
Por um momento David hesitou em continuar bisbilhotando a vida privada daquela mulher, mas o fascínio era tanto, que ele não resistiu. Não conseguia parar! Afinal de contas, ela mesmo havia permitido aquilo. Além das fotos e prints, havia mensagens, postagens, e conversas do W******p. A curiosidade tomou conta de seu ser naquele momento. Sentia-se como no velho filme: Invasão de privacidade, em que o dono do hotel de luxo espionava os hóspedes.
Perdido em meio a tanto conteúdo, ele percebeu que havia fotos datadas daquele dia. Toda ação que ela fazia em seu celular era salvo instantaneamente no g****e fotos. Antes mesmo que ela deletasse as fotos ruins, sem filtros e efeitos, ou relatos de um dia de crise de alergia, já estavam lá, guardadas. Ele as via. Ele tentou não olhar as fotos sensuais na cama, de baby-doll, transparentes e sexys. Havia também alguns nudes. Começou a imaginar para quem ela havia enviado tais fotos, será que era casada? Será que era solteira? Será que tinha filhos? Eram tantos “serás” passando em sua mente fervorosa que, não deixava de pensar em “Quem era ela”?
Dave abriu suas contas falsas nas redes sociais para estaqueá-la, mas não havia nenhum vestígio dela, nenhuma conta de I*******m, F******k, Twitter, nada. Nenhuma informação publica nas pesquisas do g****e. Tudo o que ele tinha era o e-mail dela, mas ele não podia simplesmente responder a um g-mail de uma década atrás. Ele não ia se dar por vencido!
Olhando foto por foto do ano de 2020, encontrou prints de uma passagem da Noruega para a Itália. Nina viajaria com sua amiga Kara e seu primo Lyon, na semana seguinte. Eles ficariam por lá durante 14 dias. Dave teve acesso ao voo, ao hotel e toda a programação que os três fariam durante a viagem à Roma, pois, todos os arquivos que os viajantes mandavam uns para os outros no telefone, eram automaticamente salvos.
David Nichols não conseguiu dormir aquela noite. Não parava de pensar em Nina, em seu rosto simétrico, em seus vídeos engraçados, e em sua personalidade. Ele não estava procurando um amor, na verdade só queria paz e sossego naquele momento de sua vida, estava exausto de tanto trabalho e de tantas mulheres em sua cama, tentando possuí-lo, controlá-lo, ou de alguma forma tirar proveito de seu status e fama, o usando como objeto de desejo, seja por negócios ou prazer, para alimentar seus egos. Era assim que ele se sentia, usado! Sentia que ninguém o via de verdade, apenas um rosto famoso, um produto da indústria da mídia. Nina não! Ela parecia autêntica. Ele não a conhecia de perto, mas baseado em tudo o que passou a noite lendo e vendo em suas trocas de mensagens, prints de memes, dublagens engraçadas, todo o seu histórico de likes, lhe deu a impressão de que ela era diferente, sentia que podia confiar nela!
Ao amanhecer, ele compareceu à última reunião que tinha marcado antes de encerrar aquele trabalho. Apertos de mãos foram trocados, abraços dados, e muita comemoração de todos os envolvidos na realização e finalização daquele longa-metragem foram feitos naquele final de tarde. David estava com o aspecto horrível! Doente, sem dormir, cansado e estressado...
Alexia, produtora, assessora, secretária e amiga de Dave, não parava de aconselhá-lo a tirar umas longas férias dessa vez. Ela já havia encaixado uma consulta com um psicólogo na agenda dele, e o fez prometer que dessa faz compareceria.
Chegando em casa, Dave baixou o Hangouts, para falar com Nina online pelo e-mail. Ele tinha dois chips simultâneos em seu celular, um era pessoal que não era registrado em seu nome, e um de trabalho registrado pela empresa, mas não poderia arriscar entrar em contato com ela pelo seu número privado. Ele adicionou Nina em seus contatos e enviou uma mensagem usando o nome de Richard.
— Oi Nina. Quanto tempo! Tudo bem com você?
Depois de algum tempo, nenhuma resposta, mas Nina havia visualizado a mensagem.
Hospital geral de Bergen, Haukeland, Noruega. Nina estava terminando um procedimento de cateterização em uma paciente (uma senhora de idade avançada que não media palavrões e xingamentos). As estudantes de enfermagem, pelas quais Nina era responsável durante o estágio, não paravam de rir do que a senhorinha dizia. Finalmente elas terminaram e foram para a sala de reunião, onde discutiam o resumo do que havia sido feito no plantão daquele dia.Nina era enfermeira chefe de seu setor, uma mulher de 1,63 cm de altura, decidida, pulso firme quando se tratava de assuntos de trabalho, ao mesmo tempo em que, os funcionários a tratavam com carinho e brincadeiras o tempo todo. Seus cabelos viviam presos num coque, seus olhos verdes amarelados eram vibrantes, e ela nunca se acostumava com as pessoas comentando a cor deles. Ela estava exausta, contando os minutos para que aquele dia de trabalho terminasse logo, pois enfrentaria um trânsito enorme até chegar à sua casa.Nina
Os rapazes ficaram tão espantados ao verem David Nichols ali, em carne e osso na frente deles, que largaram a mão de Nina no mesmo instante. David os agradeceu, então se virou para Nina, a mão estendida em um gesto convidativo. — Creio que você estará mais segura junta de seus amigos no andar de cima — disse ele. Nina ficou parada, olhando para aquele homem rodeado de seguranças. A velha cisma tocou na mente dela como um alarme de carro. Todavia, por mais que hesitasse, não poderia continuar na mesa com Giosi e seus comparsas. David, que ainda estava com a mão estendida para Nina, começou a ser espremido pelos seus seguranças quando uma grande quantidade de pessoas se amontoou ao redor dele. Nina não segurou o braço de David, mas ele a puxou para dentro de seu círculo de seguranças e os dois começaram a ser escoltados até o andar de cima, deixando uma multidão de fãs curiosos e Giosi com seus comparsas para trás. Chegando no andar
Nina ficou encarando a tela do celular, catatônica, até que Kara o tomou de suas mãos e trocou a chamada de voz por uma chamada de vídeo. Quando o rosto de David Nichols apareceu na tela, os amigos de Nina ficaram perplexos. Era ele mesmo! Nina não soube o que dizer, apenas fitou com os olhos arregalados a imagem dele. David abriu um sorriso iluminador ao vê-la. Ela estava do mesmo jeito de quando eles se conheceram na discoteca. Uma pessoa estranha! Então, Kara reagiu tomando o telefone e desligou, interrompendo a chamada de vídeo. — Agora eu acredito. Parecia ser mesmo você. Aceito o encontro — escreveu Kara. David achou estranho toda aquela cisma de Nina, mas ao mesmo tempo isso o fez ver que ela não se importava com quem ele era, afinal de contas. Qualquer outra pessoa no lugar dela ficaria histérica, mas ela só se importava com o medo de estar visitando uma das cidades da Itália que, para ela, era uma das mais conhecidas pela máfia
Ao chegarem no hotel, Nina despertou: — É meu hotel? — perguntou a David. — Não. Estamos no meu. — O seu motorista não precisa me levar, eu pego um táxi. — Jamais mandaria você sozinha de táxi — disse David. — Ainda mais a essa hora da noite. Se você fosse dormir no seu quarto, eu lhe deixaria na porta do hotel. — E aonde eu vou dormir? — Perguntou ela ainda sonolenta. — Em meus aposentos, senhorita. Então eles saíram do carro e subiram para a suíte dele. Nina se sentia exausta. Ela se trancou no banheiro de David e tomou um bom banho, depois vestiu um roupão felpudo que estava jogado na pia. Havia perguntado em voz alta se poderia usá-lo, mas como ninguém respondeu, ela vestiu. Aproveitou que estava sozinha e ligou para seus amigos, só para lhes dizer que estava tudo bem. Lyon e Kara estavam torcendo para que Nina baixasse a guarda pela menos dessa vez. Depois de um longo ritual feminino
Eles se levantaram da cama às duas horas da tarde do terceiro dia, quarta-feira, e foram juntos para o banheiro. Enquanto a água quente do chuveiro caía sobre suas cabeças, Nina admirava o corpo de David. Ele era como um deus, com sua pele branca perfeita, os cabelos negros e os olhos claros; ela, uma simples mortal.Os dois ficaram temporariamente satisfeitos com aquilo, apenas sentindo a água que escorria pelos seus corpos, olhando de vez em quando um para o outro. Enquanto isso, David só pensava no quanto o sexo tinha sido incrível. Nina soube muito bem como deixá-lo louco sobre a cama, debaixo de seu corpo pequeno, onde ela o fazia de seu altar, seu reino, onde ela era quem dava as ordens. No auge do prazer ela sentiu que se libertava de todas as tenções do mundo externo. Era só ela e ele no paraíso.David pegou uma esponja e começou a ensaboar Nina da cabeça aos pés, ao mesmo tempo que suspirava de desejo por ela. Ele passou a esponja pelos pés, depois foi subindo
Na manhã seguinte os dois pombinhos mal conseguiam se mover. Estavam literalmente quebrados. Sentiam dores físicas. “Era para eles não pensarem em sexo pelo menos por uma semana”, Nina afirmou em sua mente enquanto eles ficavam prontos para encarar o dia ensolarado no centro de Roma. — Vamos descer para tomar café Nina? Ou subir ao terraço? O dia está lindo! Podemos nadar, fazer o que você quiser. — Não sei se você notou, meu caro Rich, mas eu não tenho mais um vestido, uma calcinha, e nem sei se tenho mais dignidade. — Então como você vai fazer para sair desse quarto agora? — Disse David sorrindo enquanto terminava de se vestir. — Você duvida que se eu realmente quiser ir embora eu vou só de toalha? David a olhou por um momento e respondeu: — Não. Não duvido. — Nina sorriu satisfeita. Nina abriu o guarda-roupa dele, achou uma blusa de botão social branca que serviria para dar um nó e encurtá-la, experimentou suas calças, e viu que cab
David moveu-se na cama procurando abraçar-se ao corpo quente de Nina, quando percebeu que ela não estava lá. A porta do banheiro entreaberta o fez pensar que ela não estava no banheiro, a chamou, não obteve resposta, então percebeu que suas roupas não estavam em lugar nenhum. Seu coração involuntariamente dispara, ele começa a sufocar, sozinho no quarto do hotel. Perguntava-se o que estava havendo com ele. Qual era o problema, afinal? Segurando o bilhete que ela havia deixado, conseguiu ligar para pedir ajuda a equipe do spa, que adentrou o quarto após alguns segundos. David havia passado as próximas horas entre massagens, yoga, meditação e outras atividades que faziam parte de seu pacote de estadia no spa. Quando Nina retornou, ele fez questão de descer até a recepção para levar as bagagens dela até o quarto. Nina estava muito bonita. Segundo ela, maquiada e produzida por Kara da cabeça aos pés. Usava um macacão preto entrelaçado nas costas, e os cabelos estavam ama
Nina, Kara e Lyon entraram na tal famosa balada, eles não precisaram enfrentar aquela fila que dobrava quarteirões.Kara havia posto seus nomes na lista “vip” do local graças ao contato que mantivera com o segurança de David, sem que Nina soubesse, e sem que Kara desconfiasse que Dave era quem de fato, estava por trás de todos os VIPS de sua inesquecível viagem.Eles foram encaminhados até as suas mesas e foram prontamente atendidos. Nina estava vestindo um vestido rosa nude, uma sandália da mesma cor e uma pequena bolsa que comportava seu batom e seu telefone. Kara e Lyon sempre estavam vestidos para “matar”, não importando a ocasião.A decoração do local era altamente luxuosa, apesar de que, visitar Roma em fevereiro, pode ser uma caixinha de surpresas, pois, é meado do inverno, o frio ainda prevalecendo, mesmo que as jornadas dos dias já tenham começado a ficar lentamente mais luminosas. As poucas possibilidades de nevar na cidade, não estavam totalmente