Aaron Duckworth.Depois de três dias sobre observação daquele canalha em forma de doutorzinho, Sabrina obteve alta.O que me incomodava no momento era seu silêncio, ela não disse nada! Absolutamente nada esse tempo todo.Estava nervoso com essa situação, perguntava-me se ela tinha perdido sua doce voz.A ajudei a se sentar confortavelmente no sofá pondo uma almofada em suas costas.Ela mantinha seus olhos azuis fixados na TV desligada.-Precisa de algo?- ela negou lentamente. -Sabrina, faz três dias que não ouço sua voz, por favor fala alguma coisa.Supliquei em um pedido de desespero, ela me olhou de relance e curvou os lábios em um sorriso fraco.-Você foi muito fofo jurando vingança por mim.- ela se virou de frente para mim, apoiando sua cabeça no encosto do sofá. -Por que fizeram isso comigo Aaron?Desviei o olhar, não queria meter Sabrina nisso novamente, as gravações das câmeras estavam sendo analisadas cautelosamente.-Ainda não sabemos gatinha!- Toco seu rosto afastando uma me
Sabrina Becker Encarava a quantidade excessiva de rosas imaginando a possível pessoa que as mandou.Aaron realmente sabia ser fofo quando queria.-E você se contentou com as ordens dele?- Elisa questiona do outro lado da linha. -Sabrina? É você mesmo?-Óbvio que não.- escolho uma das rosas inalando o cheiro perfumado. -Tentaram me matar Elisa, minha mente ainda está em andamento, eu não faço ideia de quem foi e nem sei como agir direito.-Discutiu com alguém?Penso por um momento...-Não! Eu somente provoquei, mas não foi quem eu tô pensando, seria muito óbvio.-Aaron voltou para o comando, imagino...-Sim! Para minha infelicidade, eu estava adorando.- rimos juntas. -E o seu irmãozinho?-Cansado! Morrendo de saudades da sua gêmea.-Falando na minha gêmea, Sabina está grávida?-Como você...-ela pausa. -Kelly! Sua fofoqueira.- ele resmungou baixo mas pro seu azar eu ouvir. -Desculpe! Não queria te causar preocupação.-Então...-Encaro as rosas sobre a mesa de centro.-É verdade!- ela bu
Sabrina Becker.-E eu achando que iria tirar férias.- Adam sussurra frustrado enquanto esfrega o rosto com as palmas das mãos.Já era um pouco tarde da noite quando chegamos na mansão dos pais do Aaron, Melissa nos recebeu muito bem.Estava até feliz por ter o filho de volta em casa.Estávamos na sala discutindo sobre os últimos acontecimentos, Aaron já havia levado as malas para seu quarto, suponho.-Mãe, Pode acompanhar Sabrina até o meu quarto?-Melissa assentiu pondo-se de pé e faço o mesmo. -Me der apenas 10 minutos.Concordei e segui Melissa escadaria acima, ainda escutava a voz temerosa do ser lá embaixo enquanto conversava com Adam.-Isso está sendo difícil para ele.- Melissa diz a minha frente. -Sabemos dos riscos, essa vida não é fácil, tudo há consequência.-Eu imagino, Mel.Analiso alguns quadros pendurados na parede, um deles era um retrato de um garoto com aparentemente 14 anos.-Ele sempre foi bonito.- ela diz orgulhosa. -Bom! Teve a quem puxar, afinal fui eu quem fiz.
A porta da sala se abre silenciosamente, Aaron adentrou abatido fitava o chão não conseguindo esquecer as palavras do homem que ficaram gravadas em sua cabeça.Se intriga ao escutar o murmúrio vindo do escritório do seu pai, andou em passos apressados atravessando a sala em questão de segundos.A porta estava escancarada, abriu sem um pingo de delicadeza adentrando de uma só vez.Não conseguiu conter a surpresa ao ver Elisa, armada encarando seu pai furiosamente.-O que porra está acontecendo aqui?- Sabrina o olha de relance e massageia a testa negando lentamente."Pronto"Elisa se vira e caminha em passos decididos em sua direção, aponta seu dedo na cara do irmão que apenas a olha friamente.-Você quase matou o meu irmão.-Mas não o matei.- ele responde ríspido. -Como você entrou aqui?-Com as minhas pernas!.- ela se volta para Adam. -Infelizmente! Não posso mudar isso, teria o imenso prazer de carregar o sangue de um morador de rua, menos dos Duckworth.Adam suspirou pesadamente ao
Sabrina Becker.Semicerro os olhos em uma tentativa falha de me acostumar com a claridade excessiva do quarto, olha para o lado dando falta do senhor mandão.Sorri ao lembrar do ocorrido da madrugada de hoje, eu realmente estava fora de mim.Eu ainda estava sem roupas.Levanto-me com dificuldade firmando meus pés sobre o piso devidamente polido.Por cima da cômoda há uma bandeja de frutas, sucos e pães de queijo e de brinde um bilhete.Estiquei o braço pegando o pedaço do papel sobre a bandeja e o leio."Bom dia gatinha! Espero que tenha dormido bem, deixei um comprimido ao lado caso sentisse dor, estarei de volta pela noite."Dor? Ata.Encaro a bandeja colorida sem sentir um pingo de fome.-Cuidadoso ele.- me ponho de pé. Dou um passo mas paro em seguida ao sentir uma imensa pontada no pé da barriga que me faz curva segurando firmemente o pé da barriga.-Droga.- resmungo sentindo a dor se espalhar por minha região íntima. -Maldito Aaron.-Se quiser posso ir para casa.- diz à voz um
Sabrina Becker.Duckworth se mantinha concentrado na estrada enquanto dirigia. A estrada asfaltada era somente iluminada pelos faróis amarelados do veículo.Já estava me sentindo entediada, primeiro por esperar sua reuniãozinha e segundo por ser obrigada a ver uma vadia dando em cima do senhor Levi.-Ainda está chateada?- dá uma risadinha baixa e irritante. -Sabrina Duckworth Becker com ciúmes.-Cala boca.-Não me mande calar a boca loira, ainda sou seu superior.- me olha de relance e reviro os olhos apoiando a cabeça no encosto.-Você é insuportável, Aaron.- ele sorri de canto, passando a marcha do veículo. -Sinceramente, não sei por que subir naquele altar.Aaron arruma a postura no banco visualmente desconfortável mudando seu humor.-Ops!-Acho melhor ficar calada Becker.Dei de ombros soltando o cinto que me incomodava.Aaron me observa pelo canto do olho diminuindo a velocidade.-Por que tirou o cinto Sabrina?-Porque eu quis.-Acho que você deveria fazer aulas, educação sempre é
Sabrina Becker.-Senhora? Peço que coloque o cinto, por favor.O homem pode gentilmente ao me olhar pelo retrovisor e assenti contra vontade.Bufo puxando cinto o afivelando ao lado do corpo.Aquele filho da mãe não tinha esse direito! Quem ele pensa que é?-Eu vou matá-lo.- grito desferindo socos no banco do passageiro descontando minha raiva. -Maldito Aaron.- me afundo no banco tentando controlando minha respiração ofegante.O homem apenas me olha de relance e sorri canto negando com a cabeça.-Qual é a graça?-Você é doida.- ele rir baixo. -Admiro Aaron...-Tá me chamando de louca?- ele negou. -Quem é você? Creio que não seja um simples soldadinho dele, não teria coragem se quer de dirigir a palavra ou o olhar para mim, se fosse. -Diogo! Atual chefe da segurança da máfia alemã e antes de tudo, amigo do homem que você acabou de ameaçar a matar.- diz calmamente sem perder seu sorriso de lado.-Claro! O que houve? Reforma naquela cede?-Meio que isso.-Sua idade?- perguntei o encaran
3 meses depois...Era um belo dia ensolarado em Berlim, Alemanha.Havia 3 meses que não acontecia nada, absolutamente nada! Pelas ruas...Os atentados e aparições de Dimitri haviam sessado, o que instiga Aaron a ter um mal pressentimento. Já que essa sensação de paz não é normal ao seus olhos.Não na Alemanha.-Tudo muito quieto...-bebeu seu whisky tranquilamente enquanto lia algumas fichas. -Não existe paz na Alemanha, ainda mais depois de um atentado sem sucesso...-Você tem razão.- Gustavo sopra o líquido meia amargo fervente e beberica. -Há algo de errado.-Nunca erro Gustavo!- o olha de relance. -Notícias do Augusto?-Entrou em contato! Ele disse que precisava de férias, por isso saiu sem avisar a vossa excelência.- Gustavo diz com um leve toque de humor que faz o primo rir.-Você é idiota.-Eu sei.- da de ombros.-A data do seu aniversário se aproxima, o que vai fazer? -Dormir o dia inteiro.- Analisa o papel e faz careta em desgosto.-O que houve?- Gustavo se inclina tentando al