Sabrina Becker.-E eu achando que iria tirar férias.- Adam sussurra frustrado enquanto esfrega o rosto com as palmas das mãos.Já era um pouco tarde da noite quando chegamos na mansão dos pais do Aaron, Melissa nos recebeu muito bem.Estava até feliz por ter o filho de volta em casa.Estávamos na sala discutindo sobre os últimos acontecimentos, Aaron já havia levado as malas para seu quarto, suponho.-Mãe, Pode acompanhar Sabrina até o meu quarto?-Melissa assentiu pondo-se de pé e faço o mesmo. -Me der apenas 10 minutos.Concordei e segui Melissa escadaria acima, ainda escutava a voz temerosa do ser lá embaixo enquanto conversava com Adam.-Isso está sendo difícil para ele.- Melissa diz a minha frente. -Sabemos dos riscos, essa vida não é fácil, tudo há consequência.-Eu imagino, Mel.Analiso alguns quadros pendurados na parede, um deles era um retrato de um garoto com aparentemente 14 anos.-Ele sempre foi bonito.- ela diz orgulhosa. -Bom! Teve a quem puxar, afinal fui eu quem fiz.
A porta da sala se abre silenciosamente, Aaron adentrou abatido fitava o chão não conseguindo esquecer as palavras do homem que ficaram gravadas em sua cabeça.Se intriga ao escutar o murmúrio vindo do escritório do seu pai, andou em passos apressados atravessando a sala em questão de segundos.A porta estava escancarada, abriu sem um pingo de delicadeza adentrando de uma só vez.Não conseguiu conter a surpresa ao ver Elisa, armada encarando seu pai furiosamente.-O que porra está acontecendo aqui?- Sabrina o olha de relance e massageia a testa negando lentamente."Pronto"Elisa se vira e caminha em passos decididos em sua direção, aponta seu dedo na cara do irmão que apenas a olha friamente.-Você quase matou o meu irmão.-Mas não o matei.- ele responde ríspido. -Como você entrou aqui?-Com as minhas pernas!.- ela se volta para Adam. -Infelizmente! Não posso mudar isso, teria o imenso prazer de carregar o sangue de um morador de rua, menos dos Duckworth.Adam suspirou pesadamente ao
Sabrina Becker.Semicerro os olhos em uma tentativa falha de me acostumar com a claridade excessiva do quarto, olha para o lado dando falta do senhor mandão.Sorri ao lembrar do ocorrido da madrugada de hoje, eu realmente estava fora de mim.Eu ainda estava sem roupas.Levanto-me com dificuldade firmando meus pés sobre o piso devidamente polido.Por cima da cômoda há uma bandeja de frutas, sucos e pães de queijo e de brinde um bilhete.Estiquei o braço pegando o pedaço do papel sobre a bandeja e o leio."Bom dia gatinha! Espero que tenha dormido bem, deixei um comprimido ao lado caso sentisse dor, estarei de volta pela noite."Dor? Ata.Encaro a bandeja colorida sem sentir um pingo de fome.-Cuidadoso ele.- me ponho de pé. Dou um passo mas paro em seguida ao sentir uma imensa pontada no pé da barriga que me faz curva segurando firmemente o pé da barriga.-Droga.- resmungo sentindo a dor se espalhar por minha região íntima. -Maldito Aaron.-Se quiser posso ir para casa.- diz à voz um
Sabrina Becker.Duckworth se mantinha concentrado na estrada enquanto dirigia. A estrada asfaltada era somente iluminada pelos faróis amarelados do veículo.Já estava me sentindo entediada, primeiro por esperar sua reuniãozinha e segundo por ser obrigada a ver uma vadia dando em cima do senhor Levi.-Ainda está chateada?- dá uma risadinha baixa e irritante. -Sabrina Duckworth Becker com ciúmes.-Cala boca.-Não me mande calar a boca loira, ainda sou seu superior.- me olha de relance e reviro os olhos apoiando a cabeça no encosto.-Você é insuportável, Aaron.- ele sorri de canto, passando a marcha do veículo. -Sinceramente, não sei por que subir naquele altar.Aaron arruma a postura no banco visualmente desconfortável mudando seu humor.-Ops!-Acho melhor ficar calada Becker.Dei de ombros soltando o cinto que me incomodava.Aaron me observa pelo canto do olho diminuindo a velocidade.-Por que tirou o cinto Sabrina?-Porque eu quis.-Acho que você deveria fazer aulas, educação sempre é
Sabrina Becker.-Senhora? Peço que coloque o cinto, por favor.O homem pode gentilmente ao me olhar pelo retrovisor e assenti contra vontade.Bufo puxando cinto o afivelando ao lado do corpo.Aquele filho da mãe não tinha esse direito! Quem ele pensa que é?-Eu vou matá-lo.- grito desferindo socos no banco do passageiro descontando minha raiva. -Maldito Aaron.- me afundo no banco tentando controlando minha respiração ofegante.O homem apenas me olha de relance e sorri canto negando com a cabeça.-Qual é a graça?-Você é doida.- ele rir baixo. -Admiro Aaron...-Tá me chamando de louca?- ele negou. -Quem é você? Creio que não seja um simples soldadinho dele, não teria coragem se quer de dirigir a palavra ou o olhar para mim, se fosse. -Diogo! Atual chefe da segurança da máfia alemã e antes de tudo, amigo do homem que você acabou de ameaçar a matar.- diz calmamente sem perder seu sorriso de lado.-Claro! O que houve? Reforma naquela cede?-Meio que isso.-Sua idade?- perguntei o encaran
3 meses depois...Era um belo dia ensolarado em Berlim, Alemanha.Havia 3 meses que não acontecia nada, absolutamente nada! Pelas ruas...Os atentados e aparições de Dimitri haviam sessado, o que instiga Aaron a ter um mal pressentimento. Já que essa sensação de paz não é normal ao seus olhos.Não na Alemanha.-Tudo muito quieto...-bebeu seu whisky tranquilamente enquanto lia algumas fichas. -Não existe paz na Alemanha, ainda mais depois de um atentado sem sucesso...-Você tem razão.- Gustavo sopra o líquido meia amargo fervente e beberica. -Há algo de errado.-Nunca erro Gustavo!- o olha de relance. -Notícias do Augusto?-Entrou em contato! Ele disse que precisava de férias, por isso saiu sem avisar a vossa excelência.- Gustavo diz com um leve toque de humor que faz o primo rir.-Você é idiota.-Eu sei.- da de ombros.-A data do seu aniversário se aproxima, o que vai fazer? -Dormir o dia inteiro.- Analisa o papel e faz careta em desgosto.-O que houve?- Gustavo se inclina tentando al
Sabrina Becker.Era finalzinho da tarde. O sol estava se pondo no horizonte dando vida a lua que já era bastante visível.-Pena que o sol está indo embora.- Kelly retira o óculos de sol o deixando por cima da barriga. -Quando seu maridinho chega?-Maridinho?- Kelly cismou mesmo em chamar Aaron de maridinho, estreito os olhos e nego. -Já deveria ter chegado...-Tomara que acidentalmente ele tenha sofrido um acidente.- Kelly sussurrou baixo e a olho do modo repreendedor. -Brincadeirinha gatinha.-Ridícula você garota.Levanto-me da espreguiçadeira dando alguns passos até a piscina tomando cuidado para não escorregar já que alguém molhou as bordas.-Não sabia que vaca sabia nadar!- Kelly rir e reviro os olhos sem olhá-la.Me sento na beira da piscina, pondo os pés na água e os mexo.-Não sabia que piranha sobrevivia fora da água.- Digo humorada e ouço Kelly bufa.Não aguenta brincar, coitada.Impulsiono o corpo para frente entrando por completo na água ainda morna.Prendo a respiração e
Sabrina Becker.Vivendo essa vida de mulher do mafioso, acho que entendo a minha irmã agora.O perigo nos persegue a todo custo, tentativas de assassinato, sequestro e presentes não esperados.-Você não pisca há 2 minutos.- Dimitri diz calmo, ainda vidrado na pista com a iluminação precária.-Estou pensando.E caindo na real agora. Pisco algumas vezes sentindo meu olho arder e coço com o dorso da mão.-Em quê? Não adianta nada pensar no que poderia ter acontecido, não vai ajudar em nada.-Aaron quase implorou para que eu ficasse em casa.- O olho de relance. -A culpa é minha! Se eu tivesse obedecido talvez isso não teria acontecido.-Desobediência gera maldição.- ele rir acelerando, arrumo à postura no banco. -Deveria ter obedecido seu superior e marido. -Eu faço o que eu quero, Venture.- ele deu de ombros ficando em silêncio.Certo, eu estou um pouco arrependida agora.Poderia ter custado minha vida.Parece o Gustavo dirigindo.-Como você sabia que aqueles homens estavam atrás de mi