Sabrina Becker.-Senhora? Peço que coloque o cinto, por favor.O homem pode gentilmente ao me olhar pelo retrovisor e assenti contra vontade.Bufo puxando cinto o afivelando ao lado do corpo.Aquele filho da mãe não tinha esse direito! Quem ele pensa que é?-Eu vou matá-lo.- grito desferindo socos no banco do passageiro descontando minha raiva. -Maldito Aaron.- me afundo no banco tentando controlando minha respiração ofegante.O homem apenas me olha de relance e sorri canto negando com a cabeça.-Qual é a graça?-Você é doida.- ele rir baixo. -Admiro Aaron...-Tá me chamando de louca?- ele negou. -Quem é você? Creio que não seja um simples soldadinho dele, não teria coragem se quer de dirigir a palavra ou o olhar para mim, se fosse. -Diogo! Atual chefe da segurança da máfia alemã e antes de tudo, amigo do homem que você acabou de ameaçar a matar.- diz calmamente sem perder seu sorriso de lado.-Claro! O que houve? Reforma naquela cede?-Meio que isso.-Sua idade?- perguntei o encaran
3 meses depois...Era um belo dia ensolarado em Berlim, Alemanha.Havia 3 meses que não acontecia nada, absolutamente nada! Pelas ruas...Os atentados e aparições de Dimitri haviam sessado, o que instiga Aaron a ter um mal pressentimento. Já que essa sensação de paz não é normal ao seus olhos.Não na Alemanha.-Tudo muito quieto...-bebeu seu whisky tranquilamente enquanto lia algumas fichas. -Não existe paz na Alemanha, ainda mais depois de um atentado sem sucesso...-Você tem razão.- Gustavo sopra o líquido meia amargo fervente e beberica. -Há algo de errado.-Nunca erro Gustavo!- o olha de relance. -Notícias do Augusto?-Entrou em contato! Ele disse que precisava de férias, por isso saiu sem avisar a vossa excelência.- Gustavo diz com um leve toque de humor que faz o primo rir.-Você é idiota.-Eu sei.- da de ombros.-A data do seu aniversário se aproxima, o que vai fazer? -Dormir o dia inteiro.- Analisa o papel e faz careta em desgosto.-O que houve?- Gustavo se inclina tentando al
Sabrina Becker.Era finalzinho da tarde. O sol estava se pondo no horizonte dando vida a lua que já era bastante visível.-Pena que o sol está indo embora.- Kelly retira o óculos de sol o deixando por cima da barriga. -Quando seu maridinho chega?-Maridinho?- Kelly cismou mesmo em chamar Aaron de maridinho, estreito os olhos e nego. -Já deveria ter chegado...-Tomara que acidentalmente ele tenha sofrido um acidente.- Kelly sussurrou baixo e a olho do modo repreendedor. -Brincadeirinha gatinha.-Ridícula você garota.Levanto-me da espreguiçadeira dando alguns passos até a piscina tomando cuidado para não escorregar já que alguém molhou as bordas.-Não sabia que vaca sabia nadar!- Kelly rir e reviro os olhos sem olhá-la.Me sento na beira da piscina, pondo os pés na água e os mexo.-Não sabia que piranha sobrevivia fora da água.- Digo humorada e ouço Kelly bufa.Não aguenta brincar, coitada.Impulsiono o corpo para frente entrando por completo na água ainda morna.Prendo a respiração e
Sabrina Becker.Vivendo essa vida de mulher do mafioso, acho que entendo a minha irmã agora.O perigo nos persegue a todo custo, tentativas de assassinato, sequestro e presentes não esperados.-Você não pisca há 2 minutos.- Dimitri diz calmo, ainda vidrado na pista com a iluminação precária.-Estou pensando.E caindo na real agora. Pisco algumas vezes sentindo meu olho arder e coço com o dorso da mão.-Em quê? Não adianta nada pensar no que poderia ter acontecido, não vai ajudar em nada.-Aaron quase implorou para que eu ficasse em casa.- O olho de relance. -A culpa é minha! Se eu tivesse obedecido talvez isso não teria acontecido.-Desobediência gera maldição.- ele rir acelerando, arrumo à postura no banco. -Deveria ter obedecido seu superior e marido. -Eu faço o que eu quero, Venture.- ele deu de ombros ficando em silêncio.Certo, eu estou um pouco arrependida agora.Poderia ter custado minha vida.Parece o Gustavo dirigindo.-Como você sabia que aqueles homens estavam atrás de mi
Sabrina Becker.Era bem cedinho. Os raios solares atravessam as cortinas que eu jurava que eram blecaute.Só se for pirata...Sinto sua respiração tranquila contra meu busto, tinha meu queixo sobre sua cabeça usando como apoio, seu braço circulava minha cintura puxando-me para mais perto de si. Senti o calor que emanava do seu corpo nú, coberto pelo edredom azul marinho.-Acho que estava sonhando...-disse meio sonolenta encarando as cortinas que balançavam por conta do vento. -Ou você disse que me amava?Faço cafuné com a ponta das unhas em seus fios escuros levemente bagunçados por conta da noite agitada.Então...-Amava? Não!.- ele suspira se aconchegando contra meu corpo. -Eu amo.- corrigir ainda sonolento com sua voz rouca.-Você perde toda sua pose de mafioso durão Duckworth.- digo humorada e ele rir baixo. -O que aconteceu com você?-A culpa é sua Sabrina, agora quieta! Eu ainda quero dormir.- bufa. -Esse Aaron ainda existe.-Foi mal Aaron!- retiro seu braço da minha cintura am
Meio dia.Diogo reclamava do calor ao descer da range rover que parecia uma geladeira de tão gelada, graça ao ar-condicionado.-Se eu quisesse calor, continuaria no Brasil.- ele se abana com auxílio das mãos e Aaron rir baixo caminhando à sua frente.-Você deve estar doente.Ergue os dedos dando sinal para que os homens muito bem armados abram a porta emadeirada que já estava em péssimo estado.-Esse lugar precisa de uma reforma.- Diogo analisa o galpão de madeira que poderia desabar a qualquer momento. -Me recuso a morrer desse jeito.-Iremos providenciar a reforma.- Aaron passa direto pela cadeira que há alguns meses havia matado um homem ali.-Onde vai?-Relaxa!Ele parou em um canto escuro do local, Diogo o olha intrigado mas vai.Aaron gira a maçaneta abrindo vagarosamente a porta, para surpresa do amigo.Eles entram no cômodo separado do galpão observando Gustavo sentado em uma cadeira giratória e uma mulher em sua frente de costas para os rapazes.-Ai! Devagar.- Gustavo resmung
Sabrina Becker.Eu estava pensando na possibilidade de contar ao Aaron sobre essa gravidez...confesso que até eu mesma estava confusa, mas em um pequeno prazo de tão pouco tempo já sinto um amor tão grande pelo bebê que carrego em meu ventre.A questão é.Eu conto ou não conto?Aaron me mantinha junto ao seu corpo enquanto alisava meu cabelo. Ele parecia um pouco distante, pensativo demais e muito quieto pro meu gosto.O que não é normal.Ele também parecia querer estar perto o tempo todo.-No que tanto pensa Duckworth? Parece distante...-Algumas coisas, nada que deva se preocupar Sabrina.- diz sereno, até demais. -Como você está?-Do nada!- ele rir baixo. -Eu estou bem na medida possível, sabe Aaron? Até estranhei o fato da sua mãe não ter dado uma festa para comemorar sua retomada há alguns meses atrás.-Não se engane gatinha, minha mãe está planejando a maior festa da vida dela há uns 2 meses.- Aaron diz com um toque de desgosto e não contive a risada. -Posso fazer uma pergunta?
Sabrina Becker.Elisa já tinha ido embora há um tempinho a pedido do irmãozinho vulgo meu cunhado.Kelly esperava ansiosamente enquanto dirigia à espera da abertura do envelope que ainda estava lacrado.Claro que eu pedi exames! Não ia me contentar com uma imagem borrada, eu precisava de algo mais específico.-Você não vai abrir?- assenti ainda nervosa, mas a médica já não tinha me informado?! -Vamos Sabrina! Abra logo.Ela voltou a encarar a pista, já estava anoitecendo, Aaron havia dito que embarcaria às 20:00hrs.Retirei o lacre abrindo o envelope retirando o papel.Li rápido o papel e suspirei, era verídico.-Então?- me olha de relance. -Você não vai contar mesmo?Neguei.-Tenho ideia! O aniversário do bonitão é daqui a alguns dias.- pensei. -Vou fazer uma surpresa para ele nesse dia.-Ele não iria viajar?- Kelly parou o veículo esperando os portões se abrirem.-Sim! E vou aproveitar para elaborar uma pequena surpresa, somente para a família.Retiro o cinto, jogo os fios soltos pa