Sabrina Becker.Semicerro os olhos em uma tentativa falha de me acostumar com a claridade excessiva do quarto, olha para o lado dando falta do senhor mandão.Sorri ao lembrar do ocorrido da madrugada de hoje, eu realmente estava fora de mim.Eu ainda estava sem roupas.Levanto-me com dificuldade firmando meus pés sobre o piso devidamente polido.Por cima da cômoda há uma bandeja de frutas, sucos e pães de queijo e de brinde um bilhete.Estiquei o braço pegando o pedaço do papel sobre a bandeja e o leio."Bom dia gatinha! Espero que tenha dormido bem, deixei um comprimido ao lado caso sentisse dor, estarei de volta pela noite."Dor? Ata.Encaro a bandeja colorida sem sentir um pingo de fome.-Cuidadoso ele.- me ponho de pé. Dou um passo mas paro em seguida ao sentir uma imensa pontada no pé da barriga que me faz curva segurando firmemente o pé da barriga.-Droga.- resmungo sentindo a dor se espalhar por minha região íntima. -Maldito Aaron.-Se quiser posso ir para casa.- diz à voz um
Sabrina Becker.Duckworth se mantinha concentrado na estrada enquanto dirigia. A estrada asfaltada era somente iluminada pelos faróis amarelados do veículo.Já estava me sentindo entediada, primeiro por esperar sua reuniãozinha e segundo por ser obrigada a ver uma vadia dando em cima do senhor Levi.-Ainda está chateada?- dá uma risadinha baixa e irritante. -Sabrina Duckworth Becker com ciúmes.-Cala boca.-Não me mande calar a boca loira, ainda sou seu superior.- me olha de relance e reviro os olhos apoiando a cabeça no encosto.-Você é insuportável, Aaron.- ele sorri de canto, passando a marcha do veículo. -Sinceramente, não sei por que subir naquele altar.Aaron arruma a postura no banco visualmente desconfortável mudando seu humor.-Ops!-Acho melhor ficar calada Becker.Dei de ombros soltando o cinto que me incomodava.Aaron me observa pelo canto do olho diminuindo a velocidade.-Por que tirou o cinto Sabrina?-Porque eu quis.-Acho que você deveria fazer aulas, educação sempre é
Sabrina Becker.-Senhora? Peço que coloque o cinto, por favor.O homem pode gentilmente ao me olhar pelo retrovisor e assenti contra vontade.Bufo puxando cinto o afivelando ao lado do corpo.Aquele filho da mãe não tinha esse direito! Quem ele pensa que é?-Eu vou matá-lo.- grito desferindo socos no banco do passageiro descontando minha raiva. -Maldito Aaron.- me afundo no banco tentando controlando minha respiração ofegante.O homem apenas me olha de relance e sorri canto negando com a cabeça.-Qual é a graça?-Você é doida.- ele rir baixo. -Admiro Aaron...-Tá me chamando de louca?- ele negou. -Quem é você? Creio que não seja um simples soldadinho dele, não teria coragem se quer de dirigir a palavra ou o olhar para mim, se fosse. -Diogo! Atual chefe da segurança da máfia alemã e antes de tudo, amigo do homem que você acabou de ameaçar a matar.- diz calmamente sem perder seu sorriso de lado.-Claro! O que houve? Reforma naquela cede?-Meio que isso.-Sua idade?- perguntei o encaran
3 meses depois...Era um belo dia ensolarado em Berlim, Alemanha.Havia 3 meses que não acontecia nada, absolutamente nada! Pelas ruas...Os atentados e aparições de Dimitri haviam sessado, o que instiga Aaron a ter um mal pressentimento. Já que essa sensação de paz não é normal ao seus olhos.Não na Alemanha.-Tudo muito quieto...-bebeu seu whisky tranquilamente enquanto lia algumas fichas. -Não existe paz na Alemanha, ainda mais depois de um atentado sem sucesso...-Você tem razão.- Gustavo sopra o líquido meia amargo fervente e beberica. -Há algo de errado.-Nunca erro Gustavo!- o olha de relance. -Notícias do Augusto?-Entrou em contato! Ele disse que precisava de férias, por isso saiu sem avisar a vossa excelência.- Gustavo diz com um leve toque de humor que faz o primo rir.-Você é idiota.-Eu sei.- da de ombros.-A data do seu aniversário se aproxima, o que vai fazer? -Dormir o dia inteiro.- Analisa o papel e faz careta em desgosto.-O que houve?- Gustavo se inclina tentando al
Sabrina Becker.Era finalzinho da tarde. O sol estava se pondo no horizonte dando vida a lua que já era bastante visível.-Pena que o sol está indo embora.- Kelly retira o óculos de sol o deixando por cima da barriga. -Quando seu maridinho chega?-Maridinho?- Kelly cismou mesmo em chamar Aaron de maridinho, estreito os olhos e nego. -Já deveria ter chegado...-Tomara que acidentalmente ele tenha sofrido um acidente.- Kelly sussurrou baixo e a olho do modo repreendedor. -Brincadeirinha gatinha.-Ridícula você garota.Levanto-me da espreguiçadeira dando alguns passos até a piscina tomando cuidado para não escorregar já que alguém molhou as bordas.-Não sabia que vaca sabia nadar!- Kelly rir e reviro os olhos sem olhá-la.Me sento na beira da piscina, pondo os pés na água e os mexo.-Não sabia que piranha sobrevivia fora da água.- Digo humorada e ouço Kelly bufa.Não aguenta brincar, coitada.Impulsiono o corpo para frente entrando por completo na água ainda morna.Prendo a respiração e
Sabrina Becker.Vivendo essa vida de mulher do mafioso, acho que entendo a minha irmã agora.O perigo nos persegue a todo custo, tentativas de assassinato, sequestro e presentes não esperados.-Você não pisca há 2 minutos.- Dimitri diz calmo, ainda vidrado na pista com a iluminação precária.-Estou pensando.E caindo na real agora. Pisco algumas vezes sentindo meu olho arder e coço com o dorso da mão.-Em quê? Não adianta nada pensar no que poderia ter acontecido, não vai ajudar em nada.-Aaron quase implorou para que eu ficasse em casa.- O olho de relance. -A culpa é minha! Se eu tivesse obedecido talvez isso não teria acontecido.-Desobediência gera maldição.- ele rir acelerando, arrumo à postura no banco. -Deveria ter obedecido seu superior e marido. -Eu faço o que eu quero, Venture.- ele deu de ombros ficando em silêncio.Certo, eu estou um pouco arrependida agora.Poderia ter custado minha vida.Parece o Gustavo dirigindo.-Como você sabia que aqueles homens estavam atrás de mi
Sabrina Becker.Era bem cedinho. Os raios solares atravessam as cortinas que eu jurava que eram blecaute.Só se for pirata...Sinto sua respiração tranquila contra meu busto, tinha meu queixo sobre sua cabeça usando como apoio, seu braço circulava minha cintura puxando-me para mais perto de si. Senti o calor que emanava do seu corpo nú, coberto pelo edredom azul marinho.-Acho que estava sonhando...-disse meio sonolenta encarando as cortinas que balançavam por conta do vento. -Ou você disse que me amava?Faço cafuné com a ponta das unhas em seus fios escuros levemente bagunçados por conta da noite agitada.Então...-Amava? Não!.- ele suspira se aconchegando contra meu corpo. -Eu amo.- corrigir ainda sonolento com sua voz rouca.-Você perde toda sua pose de mafioso durão Duckworth.- digo humorada e ele rir baixo. -O que aconteceu com você?-A culpa é sua Sabrina, agora quieta! Eu ainda quero dormir.- bufa. -Esse Aaron ainda existe.-Foi mal Aaron!- retiro seu braço da minha cintura am
Meio dia.Diogo reclamava do calor ao descer da range rover que parecia uma geladeira de tão gelada, graça ao ar-condicionado.-Se eu quisesse calor, continuaria no Brasil.- ele se abana com auxílio das mãos e Aaron rir baixo caminhando à sua frente.-Você deve estar doente.Ergue os dedos dando sinal para que os homens muito bem armados abram a porta emadeirada que já estava em péssimo estado.-Esse lugar precisa de uma reforma.- Diogo analisa o galpão de madeira que poderia desabar a qualquer momento. -Me recuso a morrer desse jeito.-Iremos providenciar a reforma.- Aaron passa direto pela cadeira que há alguns meses havia matado um homem ali.-Onde vai?-Relaxa!Ele parou em um canto escuro do local, Diogo o olha intrigado mas vai.Aaron gira a maçaneta abrindo vagarosamente a porta, para surpresa do amigo.Eles entram no cômodo separado do galpão observando Gustavo sentado em uma cadeira giratória e uma mulher em sua frente de costas para os rapazes.-Ai! Devagar.- Gustavo resmung