Capítulo 75
Eu sabia que precisava ser firme, então soltei uma frase que não deixava dúvidas:

— Eu sou assim mesmo, só penso em dinheiro. Se não tem dinheiro, pode ser o homem mais bonito do mundo, que não adianta.

Assim que terminei, percebi que George estava olhando para mim. Pelo jeito, ele tinha escutado. Não me importei. Entre nós não havia nada, então até era bom que ele ouvisse e tirasse qualquer ideia da cabeça.

Não sou boba. Os toques sutis, as aproximações, como o fato de ele ter insistido em aplicar o spray em mim mais cedo... Tudo indicava que ele tinha algum interesse.

— Carolina, você é muito superficial! — Ana resmungou, visivelmente chateada.

Eu permaneci em silêncio, sem olhar para George.

Logo o celular de Ana tocou. Ela olhou o número e disse:

— É o Daniel.

— Oi, estou na área A do parque, na parte das crianças. Algum problema, Daniel?... Certo, pode vir aqui. — Ana desligou e me olhou. — Ele disse que precisa falar com você.

Daniel me procurando? Será que tinha algo a ver com o
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