Capítulo 339
Vendo a recusa dela em aceitar a realidade, fiz um sorriso irônico, puxando o canto da boca de maneira debochada.

— Com nossa amizade de dez anos, desde a infância, compartilhando até o mesmo prato, eu sei até quantas vezes ele vai ao banheiro e quantos peidos ele solta num dia.

Usei as palavras que Pedro uma vez zombou de mim e Sebastião.

O corpo de Lídia vacilou, ela balançou a cabeça rapidamente.

— Não é isso, não é...

— Se não acredita, então experimente. — Respondi, com a voz áspera e ameaçadora.

Lídia não conseguiu mais dizer nada. Ela ficou me encarando, um tanto desorientada, até que, após alguns segundos, virou-se e começou a andar para fora, vacilante.

Observei seu corpo indo embora, pensando nas atitudes dela durante o dia. Depois de alguns momentos, decidi ligar para Sebastião.

Nesse momento, eu esqueci completamente que ele estava desaparecido, não atendendo à ligação de ninguém.

— Carol. — A voz de Sebastião soou do outro lado da linha.

Ele atendeu minha ligação. O som da
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