Capítulo 318
Meu corpo inteiro ficou tenso. Fiquei ali, imóvel, encarando George.

O pai dele era motorista. Se o problema foi nos freios, então a responsabilidade recaía sobre ele.

Por um instante, nenhum de nós disse nada. Ficamos apenas nos olhando, em silêncio.

Depois de alguns segundos, George moveu a mão que estava sobre meu ombro e disse, com a voz firme:

— Meu pai era o motorista. Se o problema foi nos freios, seja por falha humana ou por defeito no carro, a responsabilidade também era dele.

Um frio percorreu meu corpo, mas não era causado pelo vento da noite. Era um frio que vinha de dentro, gerado pelas emoções conflitantes que me consumiam.

Se eu e George não tivéssemos nos aproximado tanto, a responsabilidade do pai dele seria algo que eu poderia investigar de forma objetiva. Mas agora... Agora ele era a pessoa mais próxima de mim. Se realmente fosse culpa do pai dele, eu não sabia como iria lidar com isso.

— Carol, você sabe que eu sempre estive investigando a morte do meu
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