Capítulo 37

RUBY PORTMAN

Eu sempre acordei cedo, quer dizer, a menos que na noite anterior eu tivesse bebido e no dia seguinte estivesse de ressaca, mas nessa manhã, demorei um pouco mais para sair da cama. Sentia o peso do dia sobre mim antes mesmo de ele começar. O ventilador, mais decorativo do que outra coisa, girava preguiçosamente no teto, espalhando o ar quente pelo quarto. Sabia que precisava levantar, tomar banho e seguir com o plano que havia traçado na noite anterior. Mas, por alguns minutos, apenas encarei o teto, tentando reunir forças para o que vinha pela frente.

Quando finalmente me levantei, fui direto para o banheiro. Deixei a água fria escorrer pelo meu corpo, tentando dissipar a sensação de sufoco que me acompanhava há dias. O meu emprego já não fazia sentido, e a minha relação com Johnny, que já tinha terminado há meses, ainda deixava resquícios que precisavam ser resolvidos. Não queria prolongar nada. Precisava imprimir a minha carta de demissão e entregá-la no departamento
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