Todos sabiam que quando a notícia fosse divulgada, definitivamente seria manchete e a popularidade permaneceria no top por meio mês e até mesmo não diminuiria.— Vá embora! Todos se vão. — Ricardo ainda estava destruindo coisas na sala de estar.José curvou os lábios e colocou a Tiago no colo de Carolina, tirou o casaco e cobriu a cabeça de Carolina para proteger ela e a Tiago: — Já está terminado, vamos para casa comer?Carolina tinha os olhos vermelhos e olhou para José: — O que você quer comer?— Eu vou comer o que você fizer. — José falou baixinho.Carolina baixou a cabeça e os cantos dos olhos estavam molhados: — Vamos embora.— Carolina… — Leandro correu para fora e quis falar com Carolina.Obviamente, ele não estava disposto.Olhando para José, ele não sabia se ele estava fingindo.Não sabia se José estava realmente com Carolina ou se tinha trazido Carolina deliberadamente para irritar Pedro e Lídia.Carolina não olhou para trás e entrou no carro de José.Afonso dirigiu e os lev
Casa de José.Quando chegou em casa, José desligou o celular diretamente.Deixe Ricardo ligar para ele como um louco. Ele simplesmente não ia ouvir.Quanto menos se vê, menos se incomoda.— Sr. José… — Carolina queria dizer algo, mas não ousou.— Agora não é tempo de trabalho. — José apontou para o relógio de pulso.Carolina baixou a cabeça e se reuniu coragem para falar: — José… você já pensou em uma saída de escape?— Tem alguma boa ideia? — José sorriu.— Você precisa pensar em uma saída e se preparar para o pior. Se Ricardo ficar bravo e retirar as ações que deveriam ser suas e dar para Pedro… — Carolina disse para ele se preparar para o pior.— O Grupo Santos só é o Grupo Santos atual comigo. — José tinha confiança suficiente.Se Ricardo não acreditasse, ele podia tentar.— Quanto à saída… — José ficou em silêncio por muito tempo e falou novamente: —Desde que prometi proteger você, definitivamente não vou deixar você cair na lama novamente.Ele faria o que prometeu a Carolina.Sua
— Você está certo. — Edner sorriu enquanto falava: — Eu sempre tive muita fé em você. Se você assumir o lugar de José, definitivamente não será pior que ele. Nos últimos anos, sempre foi ele que o dominou e não deixou espaço para você se desenvolver.— Na minha opinião, você não é pior que José.Pedro resfolegou: — O que é meu, eu devo recuperar.As ações eram, e Carolina também.Edner saiu do escritório e Marcos ligou para Pedro.Pedro esfregou a testa irritado e atendeu o telefone.— Sua mãe, pôs ácido sulfúrico na água? Era para prejudicar Carolina? — A voz de Marcos era muito baixa e tinha um tom de interrogatório: — Sua mãe quer morrer?— Sr. Marcos, é um mal-entendido. — Pedro falou com a cara feia.— Mal-entendido? — Marcos sorriu sarcasticamente: — Você acha que eu sou burro?— Pedro… diga à sua mãe para não brincar comigo. Se ela tocar em um único fio de cabelo de Carolina novamente, vai pagar as consequências. — Marcos ameaçou Pedro.Pedro esfregou a testa: —José próprio levo
— A sua pele é tão boa! Como você cuida dela? — Edner ficou mais ousado e estendeu a mão para afagar os cabelos de Carolina.Carolina ficou toda rígida e o coração começou a bater muito rápido.Aquela sensação de sufocamento voltou novamente.Ela estava com muita nojo.Mas ela… precisava se conter.Se ela quisesse eliminar Edner por José, precisava… o deixar ficar arrogante demais e perder a cabeça.— Os cosméticos... também são muito caros. — Carolina começou a falar tremendo, se esforçando para se acalmar.Edner sorriu e se aproximou de Carolina, achando que Carolina estava lhe dando uma sugestão: — Assistente Carolina, ouvi dizer que muitos rapazes da Cidade A conhecem você, parece que você tem realmente capacidade.Edner estava fazendo uma alusão: — Quando você tiver um dia de folga, vamos jantar juntos?Carolina acenou com a cabeça: — Bem…Toc-toc! Houve um toque na porta.Edner ficou muito aborrecido, era óbvio que estava culpando a pessoa do lado de fora por interromper suas coi
— Não me toque! — Carolina afastou-se assustada de Afonso, respirando rapidamente.Após se recuperar, Carolina ficou parada no lugar, olhando para frente sem reação:—Desculpe… desculpe, estava distraída.Afonso foi assustado com o movimento repentino de Carolina e os olhos dela estavam cheios de pavor: — Não faz mal…Carolina baixou a cabeça com vergonha, com os olhos vermelhos.— O Sr. José está te esperando. Você está bem? — Afonso achou que o estado de Carolina não estava certo.Retirou algumas chocolate do bolso e deu a Carolina: — Você parece muito pálida.— Tudo bem… Talvez não tenha dormido bem ontem à noite. — Carolina explicou em voz baixa.— Carolina. — No final do corredor, Pedro estava ali esperando Carolina: — Venha aqui.Carolina tremeu assustada e se escondeu instintivamente atrás de Afonso.Afonso franziu as sobrancelhas e se pôs na frente de Carolina: — Desculpe Sr. Pedro, agora é horário de trabalho e nosso Sr. José está procurando Carolina.— Assistente Afonso, você
José protegeu Carolina e deu um chute no estômago de Pedro: — Você está procurando a morte? Mexendo com a minha pessoa.— José! Carolina é minha! — Pedro limpou o sangue do canto do olho e olhou para José com muita raiva: — Nós estivemos juntos aos dezesseis anos. Pergunte a ela se ainda me ama!— Aos dezesseis anos? Você realmente tem coragem de dizer isso. Quando crianças brincam de casinha, sabem o que é amor? — A voz de José era baixa e ele protegeu Carolina a apertando forte nos braços.Ele não precisava perguntar a Carolina se havia Pedro em seu coração. Se havia ou não, não importava.Ele só precisava fazer o que deveria fazer. Se Carolina iria ou não se apaixonar por ele era a liberdade dela.— Carolina, diga a ele que ainda me ama, diga a ele que a pessoa que você ama sou eu! — A voz de Pedro tremia, parecendo muito com uma criança se esforçando para se mostrar, pedindo infantilmente uma confirmação e uma resposta.Carolina tremia todo, com os sintomas de ansiedade fazendo com
José apenas deixou que ela chorasse.— Eu… — Não sabia por quanto tempo havia chorado, mas Carolina tentou falar, com a voz rouca. — Eu… — José deu leves tapinhas nas costas dela.— Não amo… Não amo o Pedro.Ao ouvir a explicação, José curvou os lábios, de excelente humor. — Bom, eu sei. — Só um idiota continuaria amando um canalha daquele.Carolina não era uma idiota, era uma raposa esperta que sabia morder quando necessário.— Ele… Ele é mau.— Sim, não é mesmo um bom sujeito. — José concordou.Carolina voltou a chorar. — Desculpa… Eu bati nele…Ela parecia ter quebrado a cabeça de Pedro. A família Santos aproveitaria certamente a situação para criar problemas para José.— Você realmente errou… Por não ter batido mais forte e acabado com ele. — José bagunçou os cabelos de Carolina de leve.Carolina ergueu o rosto e olhou para José com os olhos vermelhos, mas incrivelmente brilhantes.José prendeu a respiração. Os olhos de Carolina… Eram provavelmente os mais bonitos que ele já tinha
Cidade A, prisão.- Ao sair, não olhe para trás, viva bem.Carolina se virou e se curvou, ficou tremendo no vento frio.Cinco anos.Quando foi presa, tinha apenas 21 anos.- Entre no carro.Ao lado da estrada, estacionava um Maybach preto, e a voz do homem era fria.Ele era o irmão de Carolina, a quem ela chamou de irmão por 21 anos, até descobrir subitamente que não tinha laços de sangue com ela.- Irmão... - Carolina disse com a voz rouca, olhando para baixo de forma desconfortável.- Não sou seu irmão, não me enoje. - Rui Silva ficou sério e verificou o relógio. - Você roubou vinte e um anos da vida de minha irmã, a fez sofrer abusos naquela casa, como ousa me chamar de irmão.Carolina mexeu os lábios rachados, mas não conseguiu dizer uma palavra.A Silva de Cidade A tinha apenas uma filha, Carolina, filha do empregada, enquanto a verdadeira herdeira da família Silva havia sido secretamente substituída pela filha do empregada.- Desculpe... - Carolina murmurou com a voz rouca após u