Capítulo 429
Marcelo seguiu os enfermeiros até a porta da sala de cirurgia, seus passos apressados e o coração batendo descompassado. Quando viu Esther ser empurrada para dentro da sala de cirurgia, ele se sentiu completamente impotente.

Ele se lembrou de algo, e disse com uma voz trêmula:

— Salvem ela... E também o bebê! Por favor, salvem os dois!

A porta se fechou com um estalo, e, naquele instante, parecia que o mundo ao redor dele também escurecia. O peso da situação o esmagava como se o céu estivesse prestes a desabar sobre sua cabeça.

Ficou ali, parado por um longo tempo, incapaz de mover um músculo, como se estivesse paralisado por uma força invisível. Dentro de seu peito, algo apertava com uma intensidade absurda, uma sensação quase sufocante.

Era medo. Um medo que ele raramente admitiria, mas que agora era impossível de ignorar.

Marcelo tinha medo de perder Esther. E, por mais que jamais admitisse em voz alta, também temia que, se o bebê não sobrevivesse, Esther o culpasse para sempre.

Ma
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