Capítulo 61
Maya

No dia seguinte, acordei com Bow em cima de mim, latindo alto no meu ouvido. Sentei-me na cama e peguei o meu celular, assustando-me com as horas que eram. Passavam das duas da tarde, eu havia perdido toda a manhã. Com uma leve dor de cabeça, levantei à procura de um remédio na cozinha. Depois de tomá-lo, sentei-me à mesa e comi um prato de biscoitos com gotas de chocolate, acompanhado de um copo de leite. Bow estava agitado dentro de casa, ele não parava de latir e arranhar a porta da frente.

— Pare, Bow. O seu latido ecoa na minha cabeça — pedi alto, mas ele continuou. — O que quer lá fora uma hora dessas? — perguntei irritada.

Fui até ele e acariciei os seus pelos antes de abrir a porta. Ele mal esperou que eu a abrisse e saiu espremendo-se por uma fresta. Quando saí na varanda, havia um lindo arranjo de flores vermelhas sobre a pequena mesa redonda de vidro ao lado do sofá de bambu. Bow sentou-se ao meu lado e finalmente se calou. No arranjo, havia um cartão. Eu o peguei com a
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