MayaAbri o meu armário à procura de algo para vestir e peguei um vestido preto que não usava desde o colegial. Ele foi presente da minha avó. Preto com brilhos prateados, alças de correntes finas, decote em "V" nos seios e de comprimento até o meio das coxas. Lembro-me do dia em que ganhei aquele vestido, o meu pai teve um surto de ciúmes. Ficou sem falar com a minha avó pôr dias. Acusou-a de tentar me transformar em uma mulher aos dezessete anos.Vesti e fiquei surpresa por ainda caber no meu corpo. Ele estava mais justo no busto, mas ainda assim ficou perfeito. Coloquei um cinto fino e preto na cintura, e calcei sandálias pretas de salto alto. Peguei a minha jaqueta de couro preto e uma bolsa pequena para colocar apenas o essencial, que seria minha carteira de motorista, chaves, dinheiro e um batom. Quando abri a minha gaveta da cômoda para pegar o batom, vi um preservativo no canto. Confesso que foi tentador pegá-lo também e guardar na bolsa. Se fosse algumas semanas atrás, eu o pe
MayaNoberto estacionou o carro à frente do prédio da Grace e saiu para abrir a porta. Desci logo depois dela para me despedir, agradecer pela noite e desculpar-me pelo modo como tudo acabou.— Eu te ligo amanhã — tranquilizei-a antes de soltá-la do meu abraço e entrar novamente no carro. — Como ele me achou? — perguntei ao Noberto quando pôs o carro em movimento.— Olhos em todos os lugares, srta. Valentine. Olhos em todos os lugares — disse encarando a estrada à frente.O carro seguiu viagem e logo paramos à frente do Hotel LasGold, no centro da cidade, e outro homem, que deduzi trabalhar no hotel, veio até nós e abriu a porta para mim. Saí com a sua ajuda e Noberto guiou-me para dentro. Atravessamos o luxuoso saguão com decoração em marfim, branco e dourado, em direção ao elevador privado que nos levou até a cobertura. Quando as portas do elevador se abriram, havia dois homens de pé na porta da suíte de braços cruzados à frente do peito. Um deles abriu a porta para nós e eu entrei,
MayaVictor se levantou e estendeu-me as suas mãos para me ajudar a levantar. Ele pegou-me no seu colo e nos levou ao banheiro, colocando-me sentada à beira da banheira. Ligou a água quente e agachou-se à minha frente, tomando o meu tornozelo nas suas mãos e retirando as sandálias que eu calçava. Victor beijou a minha coxa e deixou uma leve mordida. Olhando-me nos olhos, escorregou a sua mão por baixo do vestido, até tocar a minha calcinha. Tive vontade de empurrá-lo para longe de mim e sair correndo, mas tive medo de que ele não me deixasse ir e me batesse outra vez.Ele desligou a torneira que enchia a banheira, mandando que eu tirasse o meu vestido e a minha calcinha. Victor despiu-se na minha frente e não pude deixar de notar que ele estava completamente excitado. Toda essa situação o excita? Não acredito! Ele entrou na banheira e me ajudou a entrar em seguida. Sentei-me dentro da água quente, entre as suas pernas, sentindo a sua ereção cutucar as minhas costas. Se fosse em outro m
Maya— Estou pronta — disse a Brandon ao entrar na sala.Ele abriu a porta e nós saímos tomando o elevador para o térreo, onde um carro nos aguardava na frente do hotel. Entramos e logo ele colocou o carro em movimento.— Brandon — chamei-o curvando-me para frente, chegando mais perto do seu banco.— Sim, senhorita. Deseja passar em algum lugar antes de irmos ao hospital? — perguntou educadamente.— Não, direto para lá. Mas quero te pedir outra coisa.— O que desejar.— Será que você pode ficar do lado de fora do hospital? — perguntei e ele olhou-me pelo retrovisor. — Eu sei que as suas ordens são de ficar comigo o tempo todo, mas é que o meu pai... quer dizer... não só ele, mas todos da minha família, não sabem sobre o Victor. Eles podem achar um pouco estranho ver você na minha cola. Entende? — Desculpe-me, senhorita, mas não posso me afastar por mais do que três metros. São ordens do sr. White.— Claro — tentei controlar a minha irritação e peguei o meu celular dentro da bolsa, par
MayaPassei a manhã com a minha mãe e à tarde tivemos a companhia da minha avó que nos levou um maravilhoso bolo. À noite, o meu pai insistiu em ficar com ela. Despedi-me de todos e saí em direção ao elevador. Brandon veio logo atrás de mim como um cachorrinho adestrado. Dentro do elevador, reparei que ele mandava uma mensagem a alguém. Provavelmente ao Mestre controlador doente. Todas as vezes do dia que passei por Brandon, ele estava exatamente no mesmo lugar. Entrei no carro e logo já estávamos entre as luzes dos faróis e da iluminação da rua. Distraída no celular, nem mesmo percebi que não estávamos seguindo o caminho para minha casa.— Não vou voltar para o hotel. Vou para minha casa — disse impacientemente a Brandon.— Estou apenas obedecendo ordens, senhorita.Peguei o meu celular e liguei para o Victor, mas ele não atendeu. Insisti mais algumas vezes, mas fui ignorada novamente. Quando percebi, o carro já estava estacionando à frente do hotel. O porteiro abriu a porta e eu desc
MayaQuando voltei à realidade após gozar, abri os meus olhos e encarei o homem à minha frente. Ele colocou e tirou os seus dedos de dentro de mim e os levou à sua boca, chupando-os, como se provasse do mais puro mel. Victor mandou que eu me colocasse de quatro sobre o sofá para ele, enquanto desabotoava a sua calça a puxando para baixo, com sua cueca. Em um piscar de olhos, ele penetrou a minha boceta, preenchendo-me por inteira com uma estocada bruta. Gemi alto, agarrando com força o estofado do sofá, cravando as minhas unhas no tecido, quase o rasgando. Algo formigava dentro de mim de maneira intensa e por mais que, lá, no fundo, eu quisesse lhe dizer não e me matar por estar gostando daquele momento, não conseguia me conter às suas investidas rápidas. Ele distribuiu t***s na minha bunda com a sua mão pesada, causando-me ardor na pele. Me odiava tanto por gostar do sexo com o homem que me aprisionava por dinheiro. Não tinha o porquê ignorar ou me enganar. Acho que realmente estava m
MayaA outra mão livre do Victor agarrou a minha bunda e então senti como estava dolorida. Tentei ser resistente ao beijo, mas tomei por mim que as coisas seriam mais fáceis de aguentar, se eu lhe cedesse. Victor ergueu-me para cima e eu passei as minhas pernas por seu quadril. Ele beijou o meu pescoço e depois sugou os meus seios, arrancando-me um gemido baixo de desconforto, eles também estavam doloridos. Ele beijou a minha boca novamente e me penetrou lentamente. Gemi de tesão abafado em meio ao nosso beijo. As suas estocadas ficaram mais rápidas, deixando-me mais desesperada a cada segundo e mais perto de um orgasmo. Ele diminuiu o ritmo e quebrou o nosso beijo encarando-me nos olhos. Eu gemi de frustração, mas ele continuou a entrar e sair lentamente, me torturando.— Victor... — gemi o seu nome.— Implore! — sussurrou no meu ouvido, antes de morder o lóbulo da minha orelha. Permaneci em silêncio, tentando controlar a minha euforia, não iria implorar. Victor me estocou por alguma
Maya— Chegamos, senhorita — disse Noberto despertando-me dos pensamentos.Ele desceu e abriu a porta do carro para mim e estendeu-me a sua mão para me ajudar a sair. Dei alguns passos até a entrada do hospital e olhei para trás ao perceber que Noberto não me acompanhava.— Você não vem? — perguntei o vendo caminhar em direção à porta do motorista.— Não, senhorita. O sr. White mandou uma mensagem pedindo que eu volte imediatamente. Mas quando quiser ir embora, é só me mandar uma mensagem de texto.Apenas assenti em resposta.Victor está me deixando sozinha, sem ninguém na minha cola? Ótimo!Entrei no hospital e tomei o elevador indo de encontro a minha mãe. Ao entrar no quarto, encontrei tia Jenna sentada na poltrona ao lado da cama.— Bom dia — disse ao entrar.— Bom dia, querida — disse a minha mãe toda feliz ao me ver.— Bom dia, Maya — disse tia Jenna levantando-se. — Já que chegou, vou até a lanchonete. Quer alguma coisa?— Não, tia. Obrigada.Ela assentiu e saiu nos deixando a s