Capítulo 318

Maya

Ele virou o restante do seu champanhe e me encarou dos pés à cabeça. Quando seus olhos chegaram ao meu, ele fez um bico com os lábios como quem estava jogando um beijo no ar para mim.

— Me diga, amigo... Onde conseguiu essa belezinha. Ela tem um ar de égua selvagem. Preciso de uma dessas.

— A encontrei aqui mesmo no Texas.

— Custou caro?

— Muito.

— Muito quanto? — O velho encarou Victor com olhos estreitos.

— Sete milhões.

O velho assobiou e arregalou os olhos.

— Deve ter uma boceta gostosa, não é?! — Estendeu a mão para tocar minha parte íntima e eu dei um passo para trás assustada.

Victor segurou o braço do homem com força e tomou minha frente.

— Não ouse tocar nela — disse entredentes.

— Pago o dobro.

— Ela não está à venda.

— Vinte milhões.

— Já disse, amigo — pronunciou sua última palavra com sarcasmo. — Ela... não... está... à venda — falou pausadamente.

O velhote riu alto e assentiu.

— Se apaixonar pela mercadoria é um erro. Vejo isso em seus olhos. Livre-se dela enquanto
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