MayaSegui pelo corredor até chegar às portas duplas. Uma parte estava entreaberta, eu a empurrei e bati de leve com os nós do dedo contra a madeira. Victor estava ao telefone de costas para mim segurando o seu celular com a sua mão esquerda no seu ouvido e com a direita enfiada no bolso da sua calça. Entrei na sua sala e parei um pouco distante dele, o suficiente para não o atrapalhar.— Okay. Obrigado — disse ele antes de encerrar a sua ligação e guardar o celular no bolso interno do seu paletó. — Uau! Você está linda! — elogiou ao se virar para mim.— Eu me perguntei o que você tem contra calças jeans. Só havia vestidos no closet.Ele sorriu.— Elas cobrem as suas pernas. É o que tenho contra elas. — Victor se aproximou e parou a um passo de distância de mim.— É, são calças. É isso que elas fazem — disse sorrindo.— Não gostou dos vestidos? Posso mandar que troquem todos eles. — Apoiou as suas mãos no meu quadril.— Não. São lindos. Todos eles!— Tenho um almoço de negócios hoje.
MayaDeitei-me novamente na cama e fiquei olhando para o teto, pensando outra vez nos meus pais. Eu já estava morrendo de saudades deles. Como eu gostaria de estar em casa agora. A porta do quarto foi aberta e Penny passou por ela, trazendo junto consigo um alívio para o meu peito.— Onde você estava? — perguntei sentando-me na cama. — Eu te liguei, mas você não me atendeu.— Não, não! Eu é que pergunto. Onde você se meteu? Sumiu por um dia todo sem me dar notícias. Não é porque estava com o coroa gostosão, que eu não vou me preocupar com você — respondeu em um tom de voz severo.— Desculpe-me. Você tem razão.— Mas então... como foi com o Victor? — perguntou sentando na sua cama de frente para mim.— Na verdade... — parei por alguns segundos lembrando-me das últimas vinte e quatro horas — foi bom.— Só isso? Só... foi bom? — perguntou desapontada.— Ele me deu quinze mil dólares.— O quê? — gritou, arregalando os olhos. — Quinze mil... Ah, meu Deus, Maya!— É... pelo que entendi, iss
VictorNoberto deixou a minha sala, e eu segui para mais uma reunião do dia. Sentado na ponta da comprida mesa de vidro, ouvia disperso todos falarem alto em uma quase discussão, sobre a baixa de algumas ações. Os meus pensamentos estavam um pouco longe do assunto debatido, eu pensava na garota com quem passei o dia e a noite anterior. Precisava cuidar dela, era somente no que pensava.A noite chegou e eu me sentia ansioso para vê-la. Ri para meu próprio reflexo no espelho do closet, ao notar que tinha um sorriso bobo no rosto como se eu fosse a porra de um adolescente outra vez, esperançoso para mais um encontro.Noberto estacionou o carro à frente da fraternidade, próximo ao meio-fio, e logo a vi sair pela porta da frente usando o vestido que escolhi a dedo para ela. Ele abriu a porta e eu sorri ao ver os seus lábios curvarem-se em um sorriso envergonhado. Ela entrou e puxei-a para mais perto de mim e beijei de leve a sua boca pintada de vermelho pelo batom.— Está maravilhosa, quer
VictorSentei-me ao seu lado na mesa redonda e pedi ao garçom uma garrafa de um vinho tinto francês, que logo trouxe nos servindo de duas taças. Tomei a frente dos nossos pedidos e, quando o garçom se retirou, deslizei a minha mão por sua coxa, levando os meus dedos até a sua intimidade por baixo do seu vestido. Maya olhou-me assustada, afastando a taça dos seus lábios. Mantive-me sério e tomei mais um gole do bom vinho.— Afaste as pernas! — mandei baixo.Ela relutou por alguns segundos, mas cedeu quando apertei a sua coxa mostrando-lhe que era uma ordem e não um pedido. Puxei o elástico da sua calcinha para o lado e toquei o seu clitóris massageando-o de leve. Ela gemeu baixinho, contido, encolhendo os seus ombros e encarando a taça à sua frente sobre a mesa. Deslizei os meus dedos até a sua entrada e ela puxou o ar entre os lábios assustada e segurou a minha mão com as suas fechando os olhos.— Abra os olhos! — sussurrei. — Olhe para mim! — pedi um pouco mais alto.Maya olhou-me co
MayaSeguimos o restante do caminho em silêncio e logo chegamos a sua casa, sendo recebidos por Rose, sua governanta, ao entrar.— Boa noite, senhor. Suponho que tenhamos um pequeno problema — disse ela ao pegar o seu paletó.Rose parecia um tanto aflita, olhando-me pelos cantos dos olhos. Victor mandou que eu subisse para o seu quarto e que o aguardasse lá. Ao entrar no quarto, fui ao banheiro. Vi pelo meu reflexo no espelho sobre a pia que o meu batom estava um pouco desbotado e borrado no canto e os meus cabelos bagunçados. Tirei o meu vestido e o coloquei sobre um banquinho próximo à banheira. Limpei o batom fora dos lábios com um lencinho de papel e penteei os meus cabelos.Escutei a porta do quarto fechar-se e saí do banheiro para encontrar com Victor, vestindo somente a lingerie vermelha e salto alto. Ao entrar no quarto, dei de cara com um rapazinho de cabelos castanho-claros e que sorriu fascinado ao me ver quase nua à sua frente. Gritei assustada ao ver alguém estranho parad
MayaEle afastou-se sumindo dentro do closet e voltando em seguida com um chicote trançado de couro cru nas mãos e o jogou à minha frente sobre a cama. Tensa, fechei os meus olhos tentando controlar a minha respiração pesada e acelerada. Algo extremamente gelado tocou o meu ânus, fazendo-me gemer assustada e abrir os olhos. Victor riu baixinho, entrando com a coisa molhada e fria em mim.— O que é isso? — perguntei ofegante.— É só gelo, querida. É feito de água e derrete. Não se preocupe — disse com sarcasmo. — É só para acalmar o seu cuzinho, após horas com o brinquedinho. — Senti os seus lábios roçarem de leve o meu ombro e nuca. — Esta noite será longa e você não irá gozar — sussurrou no meu ouvido, deixando-me frustrada mais uma vez.Então este é meu castigo por ficar de lingerie na frente do seu filho? Mas que culpa eu tenho?Sem aviso, Victor penetrou-me com o seu pau em uma estocada bruta, deslizando fácil dentro da minha boceta. Gemi sem ar o sentindo entrar e sair lentamente
MayaNoberto abriu a porta e Victor segurou o meu braço antes que eu pudesse descer do carro, atraindo o meu olhar para ele.— Não se toque! Você ainda está sendo punida e só irá gozar quando eu permitir. Entendeu? — perguntou rude e sério.— Entendi — respondi sentindo-me um pouco frustrada com este castigo.Saí do carro e entrei em casa subindo direto para o meu quarto e encontrei Penny ainda dormindo. Deitei-me por alguns minutos na minha cama e mandei uma mensagem para meu pai e outra para Grace, os avisando que voltaria logo mais para Tulsa.Depois de um tempo, decidi sair para correr, uma coisa que já não fazia há algum tempo, mas que sentia muita falta. Vesti uma legging com um top, calcei os meus tênis, prendi o cabelo em um rabo de cavalo e desci para o andar de baixo.— Não sabia que você havia se especializado em dar golpe em velhinhos — disse Violet ao passar por mim na sala.— A minha vida não é da sua conta — respondi lhe dando as costas e abrindo a porta.— Está transan
MayaNo dia seguinte, o meu celular despertou acordando-me para me arrumar e ir para o aeroporto. Penny foi comigo de táxi até lá e esperou que eu embarcasse rumo à Oklahoma. Foram quase duas longas horas de viagem e eu estava de volta em casa, louca de saudades dos meus pais. Ao passar pelo portão de desembarque, avistei tia Jenna que me esperava com um sorriso feliz e de braços abertos. Ela me ajudou a colocar as malas no carro e seguimos direto para o hospital. — Como ela está, tia Jenna? — perguntei referindo-me à minha mãe.— Ela está mais forte. Mais animada. Esse tratamento vai dar a ela uma chance de vida.— Acho que estamos todos animados com isso — disse sorridente. — Fico feliz em saber que ela está melhor. Chegamos ao hospital e subimos para o quarto andar. Bati de leve na porta e entrei em seguida. — Filha! — exclamou o meu pai feliz vindo até mim. — Como foi a viagem? — Foi ótima! — disse, lembrando-me o quanto foi confortável viajar de primeira classe. — Oi, mãe — c