MayaPermaneci de cabeça baixa e fechei os meus olhos pensando no que lhe responder. Havia lhe dito que não era como Penny, mas eu estava em uma casa de prostituição. Como me explicar?— Victor... — Tentei começar, mas fui interrompida por um beijo no meu pescoço que me fez arrepiar.— Não tem que ser como ela — disse baixo com os seus lábios roçando na minha pele.Ele subiu a sua mão esquerda lentamente por minha perna esquerda, acariciando-a por cima do jeans até chegar no alto da minha coxa, entrando com os seus dedos entre as minhas pernas.— Me peça o que quiser, Maya. Qualquer coisa. Diga-me do que você precisa? Só pedirei algo em troca.— O quê? — perguntei baixo encarando os seus dedos que acariciavam a minha intimidade, deixando-me ainda mais nervosa e provocando uma umidade na minha calcinha.— Permita que eu domine você e irá ter tudo o que desejar.Olhei para ele um tanto assustada.Eu já havia lido história sobre dominadores e assisti diversos filmes que abordavam o assun
MayaEra tudo meio absurdo. Era como se o meu pai estivesse me impondo limites, quando eu tinha treze anos e queria agarrar o mundo com os meus dois braços.— Sim — concordei sentindo-me um tanto relutante por dentro, mas estava disposta a ver até onde isso poderia me levar e se poderia ir até a solução do meu problema: o dinheiro. Quem disse que para consegui-lo seria fácil?— Você me acompanhará em alguns dos eventos que frequento, mas saiba, desde já, que sou uma figura pública e tenho um alvo de críticas nas costas. Então, gosto de discrição em muitas coisas na minha vida e uma delas é no que eu faço entre quatro paredes com uma mulher. O que faremos é muito prazeroso, mas assusta muita gente de mente retraída. Então peço sigilo.— Tudo bem — concordei imaginando como seria essa “nova” forma de prazer que me esperava.— Maya... Nunca, em nenhuma circunstância, me desobedeça. Estarei sempre de olho em você. Não importa onde eu esteja no mundo, saiba que você estará no meu campo de
MayaSaímos da banheira e nos vestimos com um roupão de banho. Voltamos para o quarto e ele mandou que eu me deitasse no meio da sua cama, nua. Em seguida, ele desapareceu dentro do closet e fiz o que me foi mandado. Encarei o teto com detalhes em gesso branco, sentindo o nervoso voltar. Victor surgiu no quarto trazendo consigo uma corda fina vermelha, uma venda preta de seda e um chicote de couro. Senti uma mistura de medo e ansiedade.— Não será ruim — disse ele largando os objetos ao meu lado na cama. — Quero que abra bem as pernas e os braços! — mandou.Ele parou nos pés da cama segurando nas mãos parte da corda vermelha e encarou com desejo e admiração o meu corpo totalmente aberto e descoberto. Ele fez um laço na corda e a passou pelo meu pé, deixando-a justa no meu tornozelo e a amarrou no ferro do dossel. Fez o mesmo com o meu outro tornozelo e os meus punhos, amarrando os meus membros um para cada lado.Presa, Victor vendou-me, fazendo com que eu me sentisse totalmente vulner
MayaDepois de um bom banho, vesti as minhas roupas e voltei para o quarto. Victor estava na varanda da antessala com as portas fechadas. Não consegui ouvir o que ele conversava, mas parecia estar bem irritado. Sentei-me no sofá e peguei o meu celular para transferir todo o dinheiro da minha conta para a do meu pai.TRANSAÇÃO REALIZADA COM SUCESSOPARA THEODORO CHAYDE VALENTINE.Nunca senti tanto alívio em ler esta mensagem de transferência. Victor ainda estava ao telefone e parecia que a coisa ia demorar bastante, então liguei para o meu pai.— Oi, meu amor — disse ele ao atender a ligação.— Oi, pai. Estou ligando para avisar que acabei de transferir parte do dinheiro.— Ótimo, querida! — disse com entusiasmo. — Quanto conseguiu, Maya? — Vou conseguir todo o dinheiro com o banco, mas eles vão liberar por partes. É um banco universitário, eles têm algumas políticas um tanto chatas — expliquei uma mentira.— Tudo bem, minha filha. Isso nem mesmo é obrigação sua. — É minha obrigação
MayaVictor passou a sua mão levemente por meus cabelos, os colocando para trás do meu ombro e orelha. A sua boca se aproximou do meu pescoço e deixou ali, um leve beijo que me fez arrepiar.A mão, que estava na minha cintura, apertou-me com certa força enquanto a outra passeava livremente por meu corpo com carícias que me excitavam. Eu ainda estava chateada por suas palavras durante o almoço, mas não conseguia evitar. Era como se ele fosse um imã e eu um pedacinho de ferro solto que se atraía rapidamente para ele.Apoiei uma mão no seu ombro e com a outra acariciei os seus cabelos da nuca, enquanto ele deixava beijos úmidos e marcas das suas dolorosas mordidas no meu pescoço. A sua boca subiu até a minha e deu-me um beijo de tirar o fôlego.Corrigi a minha postura e sentei-me de frente para ele, deixando as minhas pernas uma para cada lado do seu quadril. Retribuí o beijo com vontade e sentindo um pouco de tesão, que percorria o meu corpo se acumulando na minha intimidade. Os seus to
MayaVictor cumpriu as suas palavras e foi o que realmente fizemos a noite toda. Ele mandou que eu vestisse a lingerie de seda preta com detalhes em renda vermelha, cinta liga, meias finas e saltos alto, que ele mesmo havia comprado para mim naquela tarde. De joelhos e pernas abertas, com os pés e as mãos algemados para trás, ele torturou-me por longos minutos com um vibrador no meu clitóris por cima da calcinha. Gozei intensamente gemendo alto e sentindo as minhas pernas fraquejarem.Sentada sobre os meus calcanhares, fechei os meus olhos buscando fôlego e quando os abri, encontrei Victor parado à minha frente, exibindo a sua gloriosa nudez. Ele puxou os meus cabelos da nuca levando a minha cabeça para trás e se masturbou rápido chegando a um orgasmo com gemidos baixos. Os nossos olhares estavam conectados olho no olho, de forma intensa e sedutora. Senti algo um tanto perturbador naquele instante, que nunca havia sentido antes.— Abra a boca! — mandou ofegante e eu o obedeci.Victor
MayaSegui pelo corredor até chegar às portas duplas. Uma parte estava entreaberta, eu a empurrei e bati de leve com os nós do dedo contra a madeira. Victor estava ao telefone de costas para mim segurando o seu celular com a sua mão esquerda no seu ouvido e com a direita enfiada no bolso da sua calça. Entrei na sua sala e parei um pouco distante dele, o suficiente para não o atrapalhar.— Okay. Obrigado — disse ele antes de encerrar a sua ligação e guardar o celular no bolso interno do seu paletó. — Uau! Você está linda! — elogiou ao se virar para mim.— Eu me perguntei o que você tem contra calças jeans. Só havia vestidos no closet.Ele sorriu.— Elas cobrem as suas pernas. É o que tenho contra elas. — Victor se aproximou e parou a um passo de distância de mim.— É, são calças. É isso que elas fazem — disse sorrindo.— Não gostou dos vestidos? Posso mandar que troquem todos eles. — Apoiou as suas mãos no meu quadril.— Não. São lindos. Todos eles!— Tenho um almoço de negócios hoje.
MayaDeitei-me novamente na cama e fiquei olhando para o teto, pensando outra vez nos meus pais. Eu já estava morrendo de saudades deles. Como eu gostaria de estar em casa agora. A porta do quarto foi aberta e Penny passou por ela, trazendo junto consigo um alívio para o meu peito.— Onde você estava? — perguntei sentando-me na cama. — Eu te liguei, mas você não me atendeu.— Não, não! Eu é que pergunto. Onde você se meteu? Sumiu por um dia todo sem me dar notícias. Não é porque estava com o coroa gostosão, que eu não vou me preocupar com você — respondeu em um tom de voz severo.— Desculpe-me. Você tem razão.— Mas então... como foi com o Victor? — perguntou sentando na sua cama de frente para mim.— Na verdade... — parei por alguns segundos lembrando-me das últimas vinte e quatro horas — foi bom.— Só isso? Só... foi bom? — perguntou desapontada.— Ele me deu quinze mil dólares.— O quê? — gritou, arregalando os olhos. — Quinze mil... Ah, meu Deus, Maya!— É... pelo que entendi, iss