MayaSaímos da banheira e nos vestimos com um roupão de banho. Voltamos para o quarto e ele mandou que eu me deitasse no meio da sua cama, nua. Em seguida, ele desapareceu dentro do closet e fiz o que me foi mandado. Encarei o teto com detalhes em gesso branco, sentindo o nervoso voltar. Victor surgiu no quarto trazendo consigo uma corda fina vermelha, uma venda preta de seda e um chicote de couro. Senti uma mistura de medo e ansiedade.— Não será ruim — disse ele largando os objetos ao meu lado na cama. — Quero que abra bem as pernas e os braços! — mandou.Ele parou nos pés da cama segurando nas mãos parte da corda vermelha e encarou com desejo e admiração o meu corpo totalmente aberto e descoberto. Ele fez um laço na corda e a passou pelo meu pé, deixando-a justa no meu tornozelo e a amarrou no ferro do dossel. Fez o mesmo com o meu outro tornozelo e os meus punhos, amarrando os meus membros um para cada lado.Presa, Victor vendou-me, fazendo com que eu me sentisse totalmente vulner
MayaDepois de um bom banho, vesti as minhas roupas e voltei para o quarto. Victor estava na varanda da antessala com as portas fechadas. Não consegui ouvir o que ele conversava, mas parecia estar bem irritado. Sentei-me no sofá e peguei o meu celular para transferir todo o dinheiro da minha conta para a do meu pai.TRANSAÇÃO REALIZADA COM SUCESSOPARA THEODORO CHAYDE VALENTINE.Nunca senti tanto alívio em ler esta mensagem de transferência. Victor ainda estava ao telefone e parecia que a coisa ia demorar bastante, então liguei para o meu pai.— Oi, meu amor — disse ele ao atender a ligação.— Oi, pai. Estou ligando para avisar que acabei de transferir parte do dinheiro.— Ótimo, querida! — disse com entusiasmo. — Quanto conseguiu, Maya? — Vou conseguir todo o dinheiro com o banco, mas eles vão liberar por partes. É um banco universitário, eles têm algumas políticas um tanto chatas — expliquei uma mentira.— Tudo bem, minha filha. Isso nem mesmo é obrigação sua. — É minha obrigação
MayaVictor passou a sua mão levemente por meus cabelos, os colocando para trás do meu ombro e orelha. A sua boca se aproximou do meu pescoço e deixou ali, um leve beijo que me fez arrepiar.A mão, que estava na minha cintura, apertou-me com certa força enquanto a outra passeava livremente por meu corpo com carícias que me excitavam. Eu ainda estava chateada por suas palavras durante o almoço, mas não conseguia evitar. Era como se ele fosse um imã e eu um pedacinho de ferro solto que se atraía rapidamente para ele.Apoiei uma mão no seu ombro e com a outra acariciei os seus cabelos da nuca, enquanto ele deixava beijos úmidos e marcas das suas dolorosas mordidas no meu pescoço. A sua boca subiu até a minha e deu-me um beijo de tirar o fôlego.Corrigi a minha postura e sentei-me de frente para ele, deixando as minhas pernas uma para cada lado do seu quadril. Retribuí o beijo com vontade e sentindo um pouco de tesão, que percorria o meu corpo se acumulando na minha intimidade. Os seus to
MayaVictor cumpriu as suas palavras e foi o que realmente fizemos a noite toda. Ele mandou que eu vestisse a lingerie de seda preta com detalhes em renda vermelha, cinta liga, meias finas e saltos alto, que ele mesmo havia comprado para mim naquela tarde. De joelhos e pernas abertas, com os pés e as mãos algemados para trás, ele torturou-me por longos minutos com um vibrador no meu clitóris por cima da calcinha. Gozei intensamente gemendo alto e sentindo as minhas pernas fraquejarem.Sentada sobre os meus calcanhares, fechei os meus olhos buscando fôlego e quando os abri, encontrei Victor parado à minha frente, exibindo a sua gloriosa nudez. Ele puxou os meus cabelos da nuca levando a minha cabeça para trás e se masturbou rápido chegando a um orgasmo com gemidos baixos. Os nossos olhares estavam conectados olho no olho, de forma intensa e sedutora. Senti algo um tanto perturbador naquele instante, que nunca havia sentido antes.— Abra a boca! — mandou ofegante e eu o obedeci.Victor
MayaSegui pelo corredor até chegar às portas duplas. Uma parte estava entreaberta, eu a empurrei e bati de leve com os nós do dedo contra a madeira. Victor estava ao telefone de costas para mim segurando o seu celular com a sua mão esquerda no seu ouvido e com a direita enfiada no bolso da sua calça. Entrei na sua sala e parei um pouco distante dele, o suficiente para não o atrapalhar.— Okay. Obrigado — disse ele antes de encerrar a sua ligação e guardar o celular no bolso interno do seu paletó. — Uau! Você está linda! — elogiou ao se virar para mim.— Eu me perguntei o que você tem contra calças jeans. Só havia vestidos no closet.Ele sorriu.— Elas cobrem as suas pernas. É o que tenho contra elas. — Victor se aproximou e parou a um passo de distância de mim.— É, são calças. É isso que elas fazem — disse sorrindo.— Não gostou dos vestidos? Posso mandar que troquem todos eles. — Apoiou as suas mãos no meu quadril.— Não. São lindos. Todos eles!— Tenho um almoço de negócios hoje.
MayaDeitei-me novamente na cama e fiquei olhando para o teto, pensando outra vez nos meus pais. Eu já estava morrendo de saudades deles. Como eu gostaria de estar em casa agora. A porta do quarto foi aberta e Penny passou por ela, trazendo junto consigo um alívio para o meu peito.— Onde você estava? — perguntei sentando-me na cama. — Eu te liguei, mas você não me atendeu.— Não, não! Eu é que pergunto. Onde você se meteu? Sumiu por um dia todo sem me dar notícias. Não é porque estava com o coroa gostosão, que eu não vou me preocupar com você — respondeu em um tom de voz severo.— Desculpe-me. Você tem razão.— Mas então... como foi com o Victor? — perguntou sentando na sua cama de frente para mim.— Na verdade... — parei por alguns segundos lembrando-me das últimas vinte e quatro horas — foi bom.— Só isso? Só... foi bom? — perguntou desapontada.— Ele me deu quinze mil dólares.— O quê? — gritou, arregalando os olhos. — Quinze mil... Ah, meu Deus, Maya!— É... pelo que entendi, iss
VictorNoberto deixou a minha sala, e eu segui para mais uma reunião do dia. Sentado na ponta da comprida mesa de vidro, ouvia disperso todos falarem alto em uma quase discussão, sobre a baixa de algumas ações. Os meus pensamentos estavam um pouco longe do assunto debatido, eu pensava na garota com quem passei o dia e a noite anterior. Precisava cuidar dela, era somente no que pensava.A noite chegou e eu me sentia ansioso para vê-la. Ri para meu próprio reflexo no espelho do closet, ao notar que tinha um sorriso bobo no rosto como se eu fosse a porra de um adolescente outra vez, esperançoso para mais um encontro.Noberto estacionou o carro à frente da fraternidade, próximo ao meio-fio, e logo a vi sair pela porta da frente usando o vestido que escolhi a dedo para ela. Ele abriu a porta e eu sorri ao ver os seus lábios curvarem-se em um sorriso envergonhado. Ela entrou e puxei-a para mais perto de mim e beijei de leve a sua boca pintada de vermelho pelo batom.— Está maravilhosa, quer
VictorSentei-me ao seu lado na mesa redonda e pedi ao garçom uma garrafa de um vinho tinto francês, que logo trouxe nos servindo de duas taças. Tomei a frente dos nossos pedidos e, quando o garçom se retirou, deslizei a minha mão por sua coxa, levando os meus dedos até a sua intimidade por baixo do seu vestido. Maya olhou-me assustada, afastando a taça dos seus lábios. Mantive-me sério e tomei mais um gole do bom vinho.— Afaste as pernas! — mandei baixo.Ela relutou por alguns segundos, mas cedeu quando apertei a sua coxa mostrando-lhe que era uma ordem e não um pedido. Puxei o elástico da sua calcinha para o lado e toquei o seu clitóris massageando-o de leve. Ela gemeu baixinho, contido, encolhendo os seus ombros e encarando a taça à sua frente sobre a mesa. Deslizei os meus dedos até a sua entrada e ela puxou o ar entre os lábios assustada e segurou a minha mão com as suas fechando os olhos.— Abra os olhos! — sussurrei. — Olhe para mim! — pedi um pouco mais alto.Maya olhou-me co