Maya— Victor tem mais do que razão. Marcel precisa achar que você não renderá mais lucros, então colocará você à venda. Ele não irá deixar que você simplesmente vá, pode imaginar que talvez queira abrir o bico. Se ele achar que você foi vendida para servir como escrava sexual de alguém, se esquecerá de você para sempre.— Mas se ele me colocar à venda, um monte de homens vai aparecer. Como vamos saber se Victor irá conseguir me comprar?— Já disse para não me subestimar. O jogo de compra e venda funciona da seguinte maneira. Darei um jeito de demonstrar interesse em você antes de ser colocada à venda. Só que, é claro, ele vai me pedir muito dinheiro e irei recusar. Quando ele decidir que você não serve mais para ele, irá me procurar para negociar você por um preço que irá julgar justo. E aí nós fechamos o acordo. Se houver um contratempo e mais homens entrarem na jogada, ele vai fazer um leilão de você e quem der mais, leva. Viu só? É assim que funciona o mercado financeiro em muitos
MayaAs portas do elevador se abriram no último andar e saí à sua frente. Victor veio logo atrás de mim e, de repente, senti um forte tapa estalar em minha bunda fazendo-me soltar um gritinho de susto, no exato momento em que uma porta no corredor foi aberta e um casal com a mesma idade que a sua, saiu de dentro da sua suíte. O homem encarou Victor com repulsa, pelo que o viu fazer comigo. Eu sorri envergonhada, mas achando graça da situação. Fomos nos aproximando do casal que caminhava em sentido oposto ao nosso, quando Victor resolveu fazer mais uma gracinha para chamar a atenção. Ele me puxou pelo braço virando-me de frente para ele e em movimentos rápidos, abaixou-se um pouco e me jogou sobre seu ombro, fazendo com que meu curto vestido lilás se levantasse expondo minha bunda e muito mais que foi possível.— Oh, meu Deus! — disse a senhora horrorizada ao passar por nós.Tirei o cabelo do rosto e olhei para eles, que chegavam ao elevador. Victor riu baixo e colocou-me de volta no c
MayaDescemos para o cassino e lá alguns amigos e sócios do Victor já nos aguardavam. Ele me apresentou a todos, incluindo as esposas de cada um. Mas o casal que mais me chamou a atenção foi o que se via de longe que também havia uma grande diferença de idade entre eles. O homem devia ter uma idade aproximada a do Victor e sua esposa, Aurora, era uma jovem mulher de uns trinta anos ou menos. Eu os observei com discrição enquanto conversávamos todos no bar. Era como ver Victor e eu. O carinho entre eles era mútuo e bonito. Ela esbanjava sorrisos e simpatia, não foi difícil gostar dela. Ao contrário das outras mulheres, que pareciam não querer muito papo conosco. Depois de alguns drinques, Victor e seus outros quatro amigos se sentaram à mesa para jogar Blackjack. As esposas ficaram no bar e apenas Aurora e eu os acompanhamos até o jogo. Nós ficamos de pé um pouco afastadas apenas os assistindo jogar. Quando as fichas das apostas chegaram, assustei-me ao ver o valor de cada uma delas.—
MayaEu tinha vontade de bater nele, de xingá-lo aos berros, gritar de raiva e chorar de ciúme, ao mesmo tempo que me odiava por ter me comportado daquela maneira tão infantil e exaltada, mas minhas emoções falaram mais alto. De onde vinha aquele ciúme louco, afinal? Estava confusa, nunca havia sentido isso antes, nem por Victor ou por Mark. Na verdade, não sabia que era possível sentir aquilo. O pior era que eu não poderia jogar a culpa do meu ataque e o escândalo na TPM, desta vez.Entrei no elevador e subi para a suíte. Ao entrar, arranquei as sandálias e as deixei jogadas ali mesmo na entrada. Minhas mãos foram depressa até o fecho da coleira na nuca e a tirei arremessando-a para longe sobre o sofá. A porta foi aberta e fechada em um estrondo alto atrás de mim. Virei-me assustada e vi Victor parar ali encarando-me em silêncio. Seus ombros estavam rígidos e inflados. Seu peito arfava alto com a respiração ofegante. Ele se aproximou a passos firmes e encurralou-me contra a parede co
MayaVictor deitou-se em uma das espreguiçadeiras à beira da piscina e mandou que eu tirasse seus sapatos. Sem demora, obedeci-o tirando um e depois o outro. Em seguida, retirei as meias colocando-as sobre os sapatos postos ao meu lado no chão. Feito, olhei para ele esperando pela próxima ordem. Ele puxou a guia da coleira em sua direção para que eu subisse em seu colo e assim fiz sentando-me em suas coxas. Com as duas mãos, ele agarrou meus seios olhando-me fixo nos olhos e os apertou com um pouco de força fazendo-me grunhir de dor abafado na mordaça.— Acho que seu Dono mais do que merece um pedido de desculpas depois de você tê-lo aborrecido e envergonhado na frente de estranhos.Honestamente, eu não concordava. Tudo bem que a situação poderia ter sido resolvida sem escândalos, mas fala sério! Aquela garota bem que mereceu e Victor também. Ele devia ter corrido em direção oposta da biscate interesseira quando ela se aproximou. Ele soltou a mordaça e esperou por minhas desculpas, qu
MayaFiquei ali, ansiosa pelo que viria a seguir e com a pele toda arrepiada devido ao vento frio que soprava lá em cima. Demorou para que Victor voltasse, não sei exatamente quanto tempo, mas pareceu se passar uma hora. Quando enfim retornou, ele estava nu e trazia consigo uma garrafa de uísque e alguns objetos nas mãos que eu não consegui ver direito o que eram por causa da pouca iluminação lá fora. Senti ele amarrar meu tornozelo direito um laço apertado e prendê-lo na perna da espreguiçadeira, e em seguida fez o mesmo com o outro. Agarrando meu quadril, ele ergueu-o um pouco e colocou sob mim, em contato direto com meu clitóris, um vibrador ligado em seu volume máximo. Gemi surpresa ao senti-lo e escutei uma risada contida. Victor derramou um óleo em minhas nádegas e, em seguida, o espalhou com as mãos, causando um pequeno calor na pele. Enquanto isso, eu cerrava os punhos e mordia com força a mordaça tentando manter-me quieta e em silêncio, sentindo a vibração constante em meu cl
MayaVictor jogou-me de frente para o sofá e mandou que eu ficasse de joelhos sobre o assento e apoiasse as mãos no encosto. De costas para ele, escutei-o caminhar em direção ao quarto e voltar em seguida. Ao se aproximar, pude ouvir o tilintar da fivela de um cinto. Sabia que seria mais uma vez severamente punida naquela noite. Fechei meus olhos os apertando e me preparei para a dor e ardência intensa que viria a seguir.— Peça-me perdão! — mandou alto e acertou na minha bunda a primeira cintada que me fez gritar. — Peça, Maya! Peça agora! — Bateu outra vez com mais força.Agarrei o estofado do encosto cravando minhas unhas no tecido macio de cor marrom e mordi meu lábio inferior. Não cederia a isso agora. Estava disposta a ver até onde iríamos com aquilo. Outra cintada veio acertando minhas costas e cintura, fazendo-me gritar ainda mais alto de dor. Ele agarrou meu cabelo e puxou minha cabeça para trás, para que o olhasse.— Fale! — gritou com seu rosto perto do meu. — Quero um pedid
MayaChegamos ao vestiário, trocamos nossas roupas por um robe de seda branca e fomos para a ala de massagens. Estávamos indo para a sala onde seríamos atendidas, quando olhei para dentro de um cômodo e vi a vadia ruiva da noite passada. Parei e segurei o braço da Aurora.— O que foi? — perguntou confusa.— É ela! A garota que provocou a confusão ontem à noite — disse olhando-a e Aurora seguiu meu olhar vendo o que eu encarava.— Eu a vi nos rondando por algumas vezes ontem. Do que será que ela tanto ri?A ruiva estava de pé conversando com outra mulher e as duas pareciam estar em uma conversa bem animada.— Não faço a mínima ideia.— Vamos chegar mais perto — falou puxando-me pela mão, para mais perto da porta, nos escondemos atrás da parede.— E quanto recebeu por isso? — Escutei a outra mulher lá dentro perguntar.— Cinco mil dólares. E se eu tivesse cobrado mais, ela teria pago. Acho que fui uma boba em perder essa oportunidade — respondeu a ruiva e riu.— Devia mesmo ter cobrado