MayaDescemos para o cassino e lá alguns amigos e sócios do Victor já nos aguardavam. Ele me apresentou a todos, incluindo as esposas de cada um. Mas o casal que mais me chamou a atenção foi o que se via de longe que também havia uma grande diferença de idade entre eles. O homem devia ter uma idade aproximada a do Victor e sua esposa, Aurora, era uma jovem mulher de uns trinta anos ou menos. Eu os observei com discrição enquanto conversávamos todos no bar. Era como ver Victor e eu. O carinho entre eles era mútuo e bonito. Ela esbanjava sorrisos e simpatia, não foi difícil gostar dela. Ao contrário das outras mulheres, que pareciam não querer muito papo conosco. Depois de alguns drinques, Victor e seus outros quatro amigos se sentaram à mesa para jogar Blackjack. As esposas ficaram no bar e apenas Aurora e eu os acompanhamos até o jogo. Nós ficamos de pé um pouco afastadas apenas os assistindo jogar. Quando as fichas das apostas chegaram, assustei-me ao ver o valor de cada uma delas.—
MayaEu tinha vontade de bater nele, de xingá-lo aos berros, gritar de raiva e chorar de ciúme, ao mesmo tempo que me odiava por ter me comportado daquela maneira tão infantil e exaltada, mas minhas emoções falaram mais alto. De onde vinha aquele ciúme louco, afinal? Estava confusa, nunca havia sentido isso antes, nem por Victor ou por Mark. Na verdade, não sabia que era possível sentir aquilo. O pior era que eu não poderia jogar a culpa do meu ataque e o escândalo na TPM, desta vez.Entrei no elevador e subi para a suíte. Ao entrar, arranquei as sandálias e as deixei jogadas ali mesmo na entrada. Minhas mãos foram depressa até o fecho da coleira na nuca e a tirei arremessando-a para longe sobre o sofá. A porta foi aberta e fechada em um estrondo alto atrás de mim. Virei-me assustada e vi Victor parar ali encarando-me em silêncio. Seus ombros estavam rígidos e inflados. Seu peito arfava alto com a respiração ofegante. Ele se aproximou a passos firmes e encurralou-me contra a parede co
MayaVictor deitou-se em uma das espreguiçadeiras à beira da piscina e mandou que eu tirasse seus sapatos. Sem demora, obedeci-o tirando um e depois o outro. Em seguida, retirei as meias colocando-as sobre os sapatos postos ao meu lado no chão. Feito, olhei para ele esperando pela próxima ordem. Ele puxou a guia da coleira em sua direção para que eu subisse em seu colo e assim fiz sentando-me em suas coxas. Com as duas mãos, ele agarrou meus seios olhando-me fixo nos olhos e os apertou com um pouco de força fazendo-me grunhir de dor abafado na mordaça.— Acho que seu Dono mais do que merece um pedido de desculpas depois de você tê-lo aborrecido e envergonhado na frente de estranhos.Honestamente, eu não concordava. Tudo bem que a situação poderia ter sido resolvida sem escândalos, mas fala sério! Aquela garota bem que mereceu e Victor também. Ele devia ter corrido em direção oposta da biscate interesseira quando ela se aproximou. Ele soltou a mordaça e esperou por minhas desculpas, qu
MayaFiquei ali, ansiosa pelo que viria a seguir e com a pele toda arrepiada devido ao vento frio que soprava lá em cima. Demorou para que Victor voltasse, não sei exatamente quanto tempo, mas pareceu se passar uma hora. Quando enfim retornou, ele estava nu e trazia consigo uma garrafa de uísque e alguns objetos nas mãos que eu não consegui ver direito o que eram por causa da pouca iluminação lá fora. Senti ele amarrar meu tornozelo direito um laço apertado e prendê-lo na perna da espreguiçadeira, e em seguida fez o mesmo com o outro. Agarrando meu quadril, ele ergueu-o um pouco e colocou sob mim, em contato direto com meu clitóris, um vibrador ligado em seu volume máximo. Gemi surpresa ao senti-lo e escutei uma risada contida. Victor derramou um óleo em minhas nádegas e, em seguida, o espalhou com as mãos, causando um pequeno calor na pele. Enquanto isso, eu cerrava os punhos e mordia com força a mordaça tentando manter-me quieta e em silêncio, sentindo a vibração constante em meu cl
MayaVictor jogou-me de frente para o sofá e mandou que eu ficasse de joelhos sobre o assento e apoiasse as mãos no encosto. De costas para ele, escutei-o caminhar em direção ao quarto e voltar em seguida. Ao se aproximar, pude ouvir o tilintar da fivela de um cinto. Sabia que seria mais uma vez severamente punida naquela noite. Fechei meus olhos os apertando e me preparei para a dor e ardência intensa que viria a seguir.— Peça-me perdão! — mandou alto e acertou na minha bunda a primeira cintada que me fez gritar. — Peça, Maya! Peça agora! — Bateu outra vez com mais força.Agarrei o estofado do encosto cravando minhas unhas no tecido macio de cor marrom e mordi meu lábio inferior. Não cederia a isso agora. Estava disposta a ver até onde iríamos com aquilo. Outra cintada veio acertando minhas costas e cintura, fazendo-me gritar ainda mais alto de dor. Ele agarrou meu cabelo e puxou minha cabeça para trás, para que o olhasse.— Fale! — gritou com seu rosto perto do meu. — Quero um pedid
MayaChegamos ao vestiário, trocamos nossas roupas por um robe de seda branca e fomos para a ala de massagens. Estávamos indo para a sala onde seríamos atendidas, quando olhei para dentro de um cômodo e vi a vadia ruiva da noite passada. Parei e segurei o braço da Aurora.— O que foi? — perguntou confusa.— É ela! A garota que provocou a confusão ontem à noite — disse olhando-a e Aurora seguiu meu olhar vendo o que eu encarava.— Eu a vi nos rondando por algumas vezes ontem. Do que será que ela tanto ri?A ruiva estava de pé conversando com outra mulher e as duas pareciam estar em uma conversa bem animada.— Não faço a mínima ideia.— Vamos chegar mais perto — falou puxando-me pela mão, para mais perto da porta, nos escondemos atrás da parede.— E quanto recebeu por isso? — Escutei a outra mulher lá dentro perguntar.— Cinco mil dólares. E se eu tivesse cobrado mais, ela teria pago. Acho que fui uma boba em perder essa oportunidade — respondeu a ruiva e riu.— Devia mesmo ter cobrado
Maya— Eliza? Tem certeza? — questionei-a.— Tenho. Não sei se é o nome dela ou não, mas foi como ela se apresentou.— Quando a viu?— Ontem pela manhã. Ela chegou a mim no bar do hotel e fez a proposta.— Ela está hospedada aqui?— Não sei! — respondeu impaciente. — Não perguntei e ela não falou. Apenas me mostrou uma foto de vocês dois e disse que eu devia provocar uma discórdia à noite no cassino. Em troca, ganharia cinco mil. E como combinado, o dinheiro está em minha conta hoje pela manhã.Eu estava com muita raiva. Meus ombros estavam tensos outra vez e minha respiração pesada. Eliza realmente não tinha limites. Ela nos perseguiu até em Vegas para nos infernizar. Por que é tão difícil para ela seguir em frente e nos deixar em paz?— Quem é Eliza? Ela está falando da ex-esposa do Victor? — perguntou Aurora.— A própria! — respondi entredentes.— Que filha da puta! — exclamou Aurora.Minha vontade era de procurá-la e lhe colocar para correr dali. Deus... até quando teremos essa to
MayaO cenário atrás de mim era uma representação do jardim do pecado e desta vez, ao invés de usar um vestido exclusivo e assinado por algum estilista famoso, fiquei apenas de calcinha e sutiã sem alça do mesmo tom que minha pele. Recostada de lado em uma chaise coberta por folhas secas, a fotógrafa ajeitou alguns metros de seda vermelha sobre meu corpo tapando minha intimidade e seios, enquanto o cabeleireiro terminava de arrumar meu cabelo com longos apliques volumosos com a ajuda de sua assistente. Em minha mão, colocaram uma maçã cenográfica tão linda e brilhante, que dava mesmo vontade de dar uma mordida sedenta.— Olhe para mim, Maya — pediu a fotógrafa, abaixada a alguns metros à minha frente apontando sua câmera para mim. — Quero que faça um carão de mulher poderosa, que manda no Jardim do Éden. — Riu.— Acho que seria um carão igual ao que você faz quando insiste em me desobedecer — falou Victor humorado ao canto, desconcentrando-me e me fazendo rir.Olhei-o e ele encarava-m