MayaO meu pai me levou para o aeroporto e o caminho foi feito em um silêncio confortável. Chegando lá, ele ajudou-me a despachar as malas e me acompanhou até o portão de embarque. Nós nos despedimos com um longo abraço, que, por um segundo, me fez querer desistir e ficar.— Quando você for visitar a mamãe, lembre-se de dizer a ela que precisei ir, mas que volto logo.— Tudo bem, querida. Boa viagem — desejou e deu-me um beijo no rosto.Quando cheguei em Houston, já era quase meio-dia. Penny correu para fora da casa quando viu o táxi estacionar a frente. Ela mal esperou que eu descesse do carro e deu-me um abraço. Pegamos as minhas malas e entramos subindo direto para o quarto.— Então... a que horas é a festa? — perguntei sentando-me na minha cama.— Às dez horas. Você é uma sortuda. O cara que te arrumei é um gato. Advogado, trinta e poucos anos... — disse sorrindo. — Todas que já ficaram com ele, dizem que ele paga muito bem.— Quanto acha que eu consigo esta noite?— Eu não sei, i
MayaEle entrou logo em seguida fechando a porta atrás de si e, sem perder mais tempo, ele laçou firme a minha cintura com os seus dois braços juntando-me o seu corpo. James tomou a minha boca em um beijo faminto e imprensou-me contra a parede.A sua mão direita desceu por meu quadril, alcançando a barra do meu vestido e a puxou para cima até a minha cintura. Levei um pequeno susto quando senti a sua mão invadir a minha calcinha. James desencostou-me da parede e me virou de costas para ele, prensando a sua ereção contra a minha bunda, enquanto insistia em massagear o meu clitóris.Ele tirou o meu cabelo para o lado, deixando as minhas costas nuas e exposta para seus beijos quentes e úmidos. Senti as minhas pernas tremerem de nervoso. Eu não sabia o que fazer para ele e não conseguia me excitar com nada do que James insistia em fazer.Ele virou-me de frente para ele outra vez e me pegou no seu colo, passando as minhas pernas por sua cintura e levando-me até uma mesa mais adiante à sua
MayaAo entrar em casa, o relógio marcava pouco mais das duas da manhã. Sentei-me na cama, tirei os acessórios que usava e as minhas sandálias. Fui ao banheiro e arranquei o vestido por cima da cabeça, caminhando paro o chuveiro.Entrei debaixo da água, ainda com maquiagem no rosto e tomei um banho longo e quente. Deitei na minha cama com os cabelos molhados e peguei o meu celular para mandar uma mensagem a Penny, avisando-lhe que eu já estava em casa. Para minha surpresa, havia uma mensagem do Victor. Ele devia estar me odiando neste momento por ainda não o ter procurado para me desculpar.Estou curioso para saber o que você fazia naquele lugar esta noite. Mais curioso ainda, para saber o porquê desapareceu e deixou-me no restaurante.Victor00:23 a.m.— Com certeza, ele me odeia — disse para mim mesma fechando os meus olhos.Como ele sabia que eu estava naquela festa esta noite? Será que ele também estava lá? Ou Evan foi quem o contou? Eles se conheciam, mas não se suportavam, i
MayaPermaneci de cabeça baixa e fechei os meus olhos pensando no que lhe responder. Havia lhe dito que não era como Penny, mas eu estava em uma casa de prostituição. Como me explicar?— Victor... — Tentei começar, mas fui interrompida por um beijo no meu pescoço que me fez arrepiar.— Não tem que ser como ela — disse baixo com os seus lábios roçando na minha pele.Ele subiu a sua mão esquerda lentamente por minha perna esquerda, acariciando-a por cima do jeans até chegar no alto da minha coxa, entrando com os seus dedos entre as minhas pernas.— Me peça o que quiser, Maya. Qualquer coisa. Diga-me do que você precisa? Só pedirei algo em troca.— O quê? — perguntei baixo encarando os seus dedos que acariciavam a minha intimidade, deixando-me ainda mais nervosa e provocando uma umidade na minha calcinha.— Permita que eu domine você e irá ter tudo o que desejar.Olhei para ele um tanto assustada.Eu já havia lido história sobre dominadores e assisti diversos filmes que abordavam o assun
MayaEra tudo meio absurdo. Era como se o meu pai estivesse me impondo limites, quando eu tinha treze anos e queria agarrar o mundo com os meus dois braços.— Sim — concordei sentindo-me um tanto relutante por dentro, mas estava disposta a ver até onde isso poderia me levar e se poderia ir até a solução do meu problema: o dinheiro. Quem disse que para consegui-lo seria fácil?— Você me acompanhará em alguns dos eventos que frequento, mas saiba, desde já, que sou uma figura pública e tenho um alvo de críticas nas costas. Então, gosto de discrição em muitas coisas na minha vida e uma delas é no que eu faço entre quatro paredes com uma mulher. O que faremos é muito prazeroso, mas assusta muita gente de mente retraída. Então peço sigilo.— Tudo bem — concordei imaginando como seria essa “nova” forma de prazer que me esperava.— Maya... Nunca, em nenhuma circunstância, me desobedeça. Estarei sempre de olho em você. Não importa onde eu esteja no mundo, saiba que você estará no meu campo de
MayaSaímos da banheira e nos vestimos com um roupão de banho. Voltamos para o quarto e ele mandou que eu me deitasse no meio da sua cama, nua. Em seguida, ele desapareceu dentro do closet e fiz o que me foi mandado. Encarei o teto com detalhes em gesso branco, sentindo o nervoso voltar. Victor surgiu no quarto trazendo consigo uma corda fina vermelha, uma venda preta de seda e um chicote de couro. Senti uma mistura de medo e ansiedade.— Não será ruim — disse ele largando os objetos ao meu lado na cama. — Quero que abra bem as pernas e os braços! — mandou.Ele parou nos pés da cama segurando nas mãos parte da corda vermelha e encarou com desejo e admiração o meu corpo totalmente aberto e descoberto. Ele fez um laço na corda e a passou pelo meu pé, deixando-a justa no meu tornozelo e a amarrou no ferro do dossel. Fez o mesmo com o meu outro tornozelo e os meus punhos, amarrando os meus membros um para cada lado.Presa, Victor vendou-me, fazendo com que eu me sentisse totalmente vulner
MayaDepois de um bom banho, vesti as minhas roupas e voltei para o quarto. Victor estava na varanda da antessala com as portas fechadas. Não consegui ouvir o que ele conversava, mas parecia estar bem irritado. Sentei-me no sofá e peguei o meu celular para transferir todo o dinheiro da minha conta para a do meu pai.TRANSAÇÃO REALIZADA COM SUCESSOPARA THEODORO CHAYDE VALENTINE.Nunca senti tanto alívio em ler esta mensagem de transferência. Victor ainda estava ao telefone e parecia que a coisa ia demorar bastante, então liguei para o meu pai.— Oi, meu amor — disse ele ao atender a ligação.— Oi, pai. Estou ligando para avisar que acabei de transferir parte do dinheiro.— Ótimo, querida! — disse com entusiasmo. — Quanto conseguiu, Maya? — Vou conseguir todo o dinheiro com o banco, mas eles vão liberar por partes. É um banco universitário, eles têm algumas políticas um tanto chatas — expliquei uma mentira.— Tudo bem, minha filha. Isso nem mesmo é obrigação sua. — É minha obrigação
MayaVictor passou a sua mão levemente por meus cabelos, os colocando para trás do meu ombro e orelha. A sua boca se aproximou do meu pescoço e deixou ali, um leve beijo que me fez arrepiar.A mão, que estava na minha cintura, apertou-me com certa força enquanto a outra passeava livremente por meu corpo com carícias que me excitavam. Eu ainda estava chateada por suas palavras durante o almoço, mas não conseguia evitar. Era como se ele fosse um imã e eu um pedacinho de ferro solto que se atraía rapidamente para ele.Apoiei uma mão no seu ombro e com a outra acariciei os seus cabelos da nuca, enquanto ele deixava beijos úmidos e marcas das suas dolorosas mordidas no meu pescoço. A sua boca subiu até a minha e deu-me um beijo de tirar o fôlego.Corrigi a minha postura e sentei-me de frente para ele, deixando as minhas pernas uma para cada lado do seu quadril. Retribuí o beijo com vontade e sentindo um pouco de tesão, que percorria o meu corpo se acumulando na minha intimidade. Os seus to