Capítulo 38

Malu

Se eu pudesse apagar a noite passada da minha mente, eu o faria sem pensar duas vezes. Nunca vi o Pardal daquela forma, ele parecia transtornado e não adianta aquele idiota vir tentar se justificar, porque nada poderia explicar tal atitude repentina.

Aquilo fez com que lembranças do meu passado viessem à tona, inclusive, situações de quando a minha mãe estava viva.

Fiquei chorando por um bom tempo ainda no sofá, até não ter mais lágrimas e ser vencida pelo cansaço. Horas depois, tive a impressão de ter sido carregada, mas acredito que foi apenas um sonho, porque eu estava em casa sozinha, não tinha como isso acontecer.

— E aí? — ao abrir os olhos, pela manhã, me deparo com a figura do Pardal, sentado na cama, me encarando.

Fico olhando para ele sem dizer nada e assim permaneço. Ele parece ter voltado ao normal, porque não vejo nenhum resquício do homem de ontem a noite.

Sem respondê-lo, pego meu celular para olhar as horas e checar se tem alguma mensagem, mas não tem nada e const
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