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HENRY NARRANDO

Fecho meus olhos enquanto encosto meu rosto na testa de Elle, que está deitada nos meus braços. Desde que a conheci, conheci com ela o significado de amor... Mas também o significado de medo. Tive medo de perde-la e ainda tenho. Tenho medo de que alguém a faça mal, e tantas outras coisas que não consigo nem ao menos listar. Antes, esses medos paravam no Benny e eu conseguia lidar com eles... Mas com a Elle, eu não consigo. Talvez porque Benny não saia de casa e nem faça tanta birra quanto Elle. E agora, eu também vou ter um filho de sangue...

Eu acabei conseguindo cochilar, porque meu mundo estava acolhido em meus braços. Seis da manhã eu despertei. Não queria acordar Elle ou Benny, então sai delicadamente da cama, tentando fazer silêncio. Quando caminhei até a porta, ouvi passos atrás de mim. Elle estava me olhando nos olhos.

— Henry... — Ela me chamou, baixinho. Se aproximou de mim, abraçando os próprios braços de frio.

— Sim? — Respondi no mesmo tom de voz.

— Você es
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