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ELLE NARRANDO

Henry acenou com a mão e eu vi Parlo saindo com a van, levando minha avó embora. Aquilo me fez arregalar os olhos e pensar que realmente, minha avó estaria em cárcere privado como eu. Eu olhei para Henry com raiva e comecei a tentar abrir compulsivamente a porta do carro.

Bati no vidro, como se alguém pudesse me ouvir. Nenhuma alma viva passava por ali, quanto mais alguém para pedir socorro. Eu comecei a chorar e Henry tentou colocar a mão em mim.

— Não coloca a mão em mim. Vai ser do seu jeito, não é? Você não é o machão mafioso? — Henry bufou.

— É, é isso mesmo. Eu sou o “machão mafioso”, Dona Encrenca. E se você não me obedecer, além de levar uns tapas na bunda, eu vou pedir para o Parlo não ser tão gentil assim com a sua avó. — Eu arregalei meus olhos ao ouvir o que ele disse, profundamente decepcionada.

Eu abri o cinto de forma cautelosa. Eu devia tentar fugir antes de Henry começar a dirigir, ou poderia matar nós dois. Ataquei Henry, pulando em cima dele no carro,
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