O clima entre os dois jovens não estava das melhores, Benjamin descançou as costas na parede do cinema, ficando um apouco mais longe, mas seus olhos se mantem vidrados. - Alguém poderia me lembrar porque ainda estamos parados aqui fora se todos já chegaram? – Victor era como uma criança imperativa que não conseguia ficar muito tempo no mesmo lugar ou se quer calado. - Victor, pela terceira vez. Estou esperando minha prima. – Carla já havia perdido a paciência com ele. – Cara, tu nasceste prematuro? - E não e que você acertou. – Ele diz e dá de ombros indo perturbar Amber, que estava quieta em um canto. – Marrentinha fala para ela, que a prima dela pode nos encontrar lá dentro? - Não me meta nos seus assuntos Victor. E para de me chamar assim. – Ela cruza os braços e olha para ele. - Como? Você já se olhou no espelho? – Ele aponta para ela. – Tu es a marra em pessoa. - Gente eu acho que e ela. – Carla aponta para um carro preto que para do outro lado da rua. De dentro do carro sai
- Aonde eles foram? – Victor não se aguentou e se levou antes do filme acabar. E por final todos estavam do lado de fora procurando por eles. - Aqueles dois passando de moto ali? – John apontou rindo para o a moto que passou por eles. - Ue gente eles namoram? – Leticia estava confusa diante dos acontecimentos. - Não. – Victor estava focado na moto que se distanciava. Seu olhar podia fazer a moto explodir a qualquer momento, mas não foi o que aconteceu e eles sumiram de vista. - Então ela e mesmo a sua namorada? - Lê querida e melhor nos irmos. – Carla queria enfiar a Letícia num buraco por conta dos comentários, mas ela não podia culpá-la ela nem ela sabia desse triangulo amoroso até chegar aqui. Mas a Leticia nunca pega nada no ar. – Já vou indo meninos. - Mas já? Nem escureceu ainda. – Letícia queria ficar e consolar o rapaz triste. Já que um gatinho não deu certo, quem sabe o outro de. - Vamos, agora. – Carla falava entre os dentes se irritando com ela. - Tá já vou. - Amb
Victor chegou de volta a mansão acompanhado do motorista de John, ele bebeu de mais tentando acompanhar Victor, esquecendo que ele e um dos maiores festeiros de Londres. A cada gole Victor se amaldiçoava por não ter dado aquele beijo, mas outra parte dele se lembrava dos olhos dela cheios de lagrimas. Ele desceu do carro e caminhou para dentro da mansão, a noite já havia caído por isso ele acreditou que eles já estavam em casa, ele procurou por eles, mas acabou encontrando sua tia no lugar. - Tia você sabe onde está Benjamin e a Amber? – Ele foi direto, mas tentou não se aproximar para que ela não sentisse o cheiro de bebida. Ela largou o livro que lia. - Achei que estavam com você. – Ela se levanta e ele se retrai, indo para o lado oposto do que ela estava indo. – Maria. – Ela chama pela ama que logo parece na sala. – Você tem notícias do Ben? - Tenho sim, ele me ligou pedindo para o Everton ir buscar a ele e a senhorita Amber. - Mas por qual motivo se ele estava muito bem se exib
- Amber querida, acorde.- Senhorita Johns, você... – Amber abre os olhos sonolenta e se depara com Maria. – Me desculpa Maria.- Está tudo bem criança, não tem que se desculpar. – Ela sorrir gentil. – Eu vim acordá-la para se arrumar. Se levantar agora vai poder tomar um café da manhã tranquilo.- Mas como vou para a escola sem uniforme e material. – Ela já havia pensado nisso como desculpa na noite passada. Se levantou se espreguiçando e se arrastou para fora da cama.- Não se preocupa menina. O Benjamin já havia providenciado seu uniforme a um tempo, está no closet. – Por um momento ela se lembrou da sacola que ele a estendeu quando sua prima jogou suco nela. Será que era isso que tinha na sacola? – Vou buscar para você, você vai querer ir de calça? – Ela pergunta de dentro do closet. – Tomei a iniciativa de lhe comprar uma pomada, está sobre a cômoda. – Ela olha para a mesma e ver a pomada sobre ela, ela a pega e segue em direção ao banheiro. Por um momento ela tentou se lembrar q
Após ser seguida a manhã Amber não aguentava mais, e começou a assentir sufocada.- E sério mesmo isso? – Ela bate à porta do armário. – Vocês não teriam nada melhor para fazer?- Até que não, não temos não. – Victor como sempre o primeiro a se manifestar. Afinal ele e o que mais está se divertindo nessa brincadeira de segue a Amber.- Amiga para de ser mal agradecia, nós só estamos tomando conta de você. – Jhon a abraça.- Eu sei, mas vocês além de estarem me sufocando. – Ela sai do braço. – Estão fazendo todo mundo me achar uma louca. A intenção de vocês e ótima, mas agora eu virei o centro das atenções e isso me deixa desconfortável. Jhon, Carla qual e o meu lema?- A melhor forma de sobreviver ao ensino médio e ser invisível. – Ambos dizem juntos.- Então seu plano foi por água abaixo marrentinha. Você está sendo eleita a rainha do baile no site da escola. – Ele vira o celular e mostra a campanha a ela.- O que, mas quer merda e essa? Eu não me candidatei a merda nenhuma. Quem fe
- Amber está tudo bem? Você está muito quieta hoje. Não está doente está? – Kevin não aguentava mais vela olhando para o nada com olhar pensativo. - Eu estou bem, não estou doente. – Amber pega um pano e vai limpar a mesa no intuito de fugir dos próximos questionamentos. A conversa com a diretora não saia da sua cabeça. Ela se lembra de todos os amigos dos seus pais, mas nunca havia visto ou ouvido seu nome. Mas a foto que ela mostrou era realmente seus pais, mas ainda está faltando alguma coisa. - Veja, se não é a falsa rainha do baile. – Amber revira os olhos. - O que você quer Verônica? – Ela e a sua turma se senta na mesa em que ela estava limpando. - Nada de mais, só que se manque e desista de concorrer a rainha do baile. - Por que isso e tão importante para todo mundo? E só uma coroa de plástico idiota. - Não garota, você e idiota. E vai pagar por nos atrapalhar de novo. – Veronica segura seu braço para impedi-la de se afastar, e sussurra no seu ouvido. – Minha mão mandou l
Amber finalmente desperta. Aos poucos os acontecimentos vão voltando a sua mente, ela se sente um pouco zonza, mas decide se sentar. - Deixa que eu te ajudo. – Maria diz no escuro. O que fez ela se assustar, e soltar um grito. Maria correu e acendeu as lâmpadas da sala. – O que aconteceu, está tudo bem? - Está sim, eu só me assustei. – Ela passar a mão no rosto envergonhada. – Onde estão todos? - Estão na sala de jantar. Como você está se sentindo? – Maria procura nela qualquer sinal de que há algo errado. - Eu estou bem. – Ela se levanta no ato de confirmar o que diz. Maria sabia que não iria conseguir a impedir de ir até lá, então apenas a acompanhou em silêncio até a sala de jantar, onde estavam todos reunidos. - Eu não vou ficar parado esperando. Eu quero saber onde, quem é... – Ele se cala ao perceber a presença de Amber na porta. - Podem continuar. – Ela palancando as mãos no ar, e caminha até uma cadeira próxima e se senta. Era a primeira vez que ela havia visto aquela m
Na mansão Victor se sentava na sala enquanto bebia um whisky sem sequer sentir o gosto amargo, afinal o sentimento que ele estava tentando suprimir era ainda mais amargo. Ele bebia como um adulto sentado num bar após saber que foi traído. Mas uma parte da sua mente o dizia que eles não tinham nada, o que vez com que ele virasse de vez a bebida em sua boca. As horas foram se passando, e por fim todos da mansão já haviam se deleitado. Mas não ele. Victor por fim já estava contando as horas em copos, e quando finalmente uma luz brilhou do lado de fora da janela ele já havia bebido em torno de 27 copos, mas sua mente já estava confusa de mais, então apenas olhou para o relógio ao seu lado que mostrava que era cinco para três da manhã. Ele se levantou pronto para confrontá-los ali mesmo na entrada. Mas sua voz sumiu ao vê-los. Suas roupas estavam amarrotadas, o rosto de Amber estava vermelho como se algo estivesse a deixando sem graça. Benjamin passava as mãos nos cabelos no intuito de aje