- Amber está tudo bem? Você está muito quieta hoje. Não está doente está? – Kevin não aguentava mais vela olhando para o nada com olhar pensativo. - Eu estou bem, não estou doente. – Amber pega um pano e vai limpar a mesa no intuito de fugir dos próximos questionamentos. A conversa com a diretora não saia da sua cabeça. Ela se lembra de todos os amigos dos seus pais, mas nunca havia visto ou ouvido seu nome. Mas a foto que ela mostrou era realmente seus pais, mas ainda está faltando alguma coisa. - Veja, se não é a falsa rainha do baile. – Amber revira os olhos. - O que você quer Verônica? – Ela e a sua turma se senta na mesa em que ela estava limpando. - Nada de mais, só que se manque e desista de concorrer a rainha do baile. - Por que isso e tão importante para todo mundo? E só uma coroa de plástico idiota. - Não garota, você e idiota. E vai pagar por nos atrapalhar de novo. – Veronica segura seu braço para impedi-la de se afastar, e sussurra no seu ouvido. – Minha mão mandou l
Amber finalmente desperta. Aos poucos os acontecimentos vão voltando a sua mente, ela se sente um pouco zonza, mas decide se sentar. - Deixa que eu te ajudo. – Maria diz no escuro. O que fez ela se assustar, e soltar um grito. Maria correu e acendeu as lâmpadas da sala. – O que aconteceu, está tudo bem? - Está sim, eu só me assustei. – Ela passar a mão no rosto envergonhada. – Onde estão todos? - Estão na sala de jantar. Como você está se sentindo? – Maria procura nela qualquer sinal de que há algo errado. - Eu estou bem. – Ela se levanta no ato de confirmar o que diz. Maria sabia que não iria conseguir a impedir de ir até lá, então apenas a acompanhou em silêncio até a sala de jantar, onde estavam todos reunidos. - Eu não vou ficar parado esperando. Eu quero saber onde, quem é... – Ele se cala ao perceber a presença de Amber na porta. - Podem continuar. – Ela palancando as mãos no ar, e caminha até uma cadeira próxima e se senta. Era a primeira vez que ela havia visto aquela m
Na mansão Victor se sentava na sala enquanto bebia um whisky sem sequer sentir o gosto amargo, afinal o sentimento que ele estava tentando suprimir era ainda mais amargo. Ele bebia como um adulto sentado num bar após saber que foi traído. Mas uma parte da sua mente o dizia que eles não tinham nada, o que vez com que ele virasse de vez a bebida em sua boca. As horas foram se passando, e por fim todos da mansão já haviam se deleitado. Mas não ele. Victor por fim já estava contando as horas em copos, e quando finalmente uma luz brilhou do lado de fora da janela ele já havia bebido em torno de 27 copos, mas sua mente já estava confusa de mais, então apenas olhou para o relógio ao seu lado que mostrava que era cinco para três da manhã. Ele se levantou pronto para confrontá-los ali mesmo na entrada. Mas sua voz sumiu ao vê-los. Suas roupas estavam amarrotadas, o rosto de Amber estava vermelho como se algo estivesse a deixando sem graça. Benjamin passava as mãos nos cabelos no intuito de aje
Já havia se passado semanas desde a briga, um novo mês já havia se iniciado mas o clima dentro da mansão continuava a mesma, os meninos com o tempo já haviam se organizado por horário para não estarem no mesmo cômodo ao mesmo tempo, mesmo que havia espaço o suficiente para os dois. Eles se revezavam para tomar café, almoçar e jantar. Benjamin começou a ir para a escola de moto, já Victor começou a arrumar motivos para ficar para trás e não ir comigo no carro, o que ocasionou que ele se atrasasse. Eu me sentia cada vez mais culpada, e mesmo que que todos me dissessem que logo tudo voltaria ao normal, eu poderia ver claramente que todos saíram afetados dos acontecimentos. Os Willians sempre jantavam em família, Maria tem que colocar duas vezes a mesa, Everton além de ter que da duas viagens até a escola, sai para abastecer o banque da moto do Benjamin, o que fez com que ele passasse menos tempo com a Maria. Na escola todos perceberam as marcas dos socos trocados entre eles, além do John
Muitas histórias começam com o famoso era uma vez, ou até mesmo um lugar tão, tão distante, mas não essa pois é a minha história é ela não acaba com um feliz para sempre. Aliás me chamo Amber, e vou lhe explicar o porquê do NÃO a os felizes para sempre. Estou no terceiro ano do ensino médio, mas não sou nem um pouco como os outros veteranos, e vou lhe explicar o porquê. A minha escola e subdividida em grupos de classe e beleza, e eu não me encaixo em nenhum dos dois padrões, só estudo nessa coisa que chamam de escola pelo fato da minha tia ser a diretora, e para minha infelicidade minha guardiã legal, mas não pense que sou ingrata, esse sentimento e recíproco. Meus pais morreram quando eu tinha doze anos, e eu fiquei por um ano indo de lar em lar adotivo, até que ficaram sabendo que junto comigo vinha uma grande quantia, é até meus tios mais distantes brigaram por mim na justiça, e assim minha tia Olga ganhou minha guarda. Sinceramente não gosto de lembrar do teatro dela di
A escola para mim é igual ao inferno, mas não pelo mesmo motivo dos outros anos, mas simplesmente porque além da minha tia ser a droga da diretora, minha prima a rainha do baile por três anos consecutivos, sim três porque com certeza ela vai ganhar esse ano de novo, a única coisa que muda é o jogador de futebol que ela escolhe por ano para chamar de namorado. Esse ano como todos os outros meu objetivo é só sobreviver mais um dia é conseguir dinheiro para a minha faculdade, mas calma que não vou para nenhuma universidade grande, meu objetivo número um e ir para qualquer lugar bem longe da minha tia.Já arrumada e em frente ao espelho eu vejo uma garota e cabelos longos e rebeldes, de olhos claros, uma pele bronzeada por conta do sol que toma nos dias de entrega de panfletos no trabalho, vestido no uniforme que ela utiliza por mais 1 ano consecutivo, e que ela continua odiando. Ela é daquele tipo que normalmente se veem Dorama, usa uma sainha com blusa social e uma bendita gravata. Minh
- E esse ano teremos mais um novo aluno, para completar o nosso bom time, que é o Colégio Bernoulli. E com muito prazer que dou as boas vinda a Benjamin William. E lá estava ele, com sua jaqueta de couro, calça justa e um lindo sorriso no rosto. Uma onda correu meu corpo, o auditório virou uma muvuca com a gritaria das meninas. Estavam presenciando a eleição barulhenta do novo rei do baile. A broaca da minha tia diz mais algumas coisas e somos liberados, sigo até o meu armário, e os celulares dos alunos apitam em sincronia com a chegada do horário escolar, nossa secretaria e bem versátil, mal temos que ir até lá, a escola tem seu próprio aplicativo onde você consegue fazer de uma reclamação sobre um professor á um pedido de transferência, basta alguns clicks e pronto. Carla e John se aproximam. - Garota tu viste aquele espetáculo de homem? - Ele diz se abanando. - Para com isso John você sabe que ele não é para o nosso bico - Carla abre seu armário conferindo o horário no celular -
BenjaminEu cresci numa família de diplomatas, em outras palavras nasci em berço de ouro e com a garantia de que iria herdar terras, empresas, lojas e muito mais. Mas não fui criado para ser um molenga, meu pai me apresentou de perto a dureza da vida, a fome, a pobre e principalmente a ignorância.Hoje vou adentrar na mesma escola em que meu pai estudou, o mesmo local aonde encontrou e se apaixonou por minha mãe. Mas ele me deixou avisado que ela mudou bastante ao longo dos anos, principalmente na gestão da nova diretora, ela é ganancioso e eu teria que saber como lidar com tudo a minha volta, pois meu título de herdeiro valia mais do que eu como pessoa. O nome William e mais importante do que eu mesmo, Benjamin.Com a ajuda da minha ama, em poucos minutos estou arrumado e tomado café.