Khalil Mustafa Furak
O choro das mulheres, das crianças, dos velhos e dos babas das moças, todos amarrados com as cabeças para baixo aguardando o seus destinos. Meu camelo anda pela areia escaldante, eu Bato levemente nele olhando para cada um com xicote nas mãos.
— Rayiys do bom Ala, qual será o destino das raparigas e dos Rijal?
Mohamed diz o seu desfecho.
— As mais jovens, quero que trabalhem serão compradas pelos empresários de Dubai, pelo dirrã afetuado. As outras restantes podem servir como escravas na noite!
— Rabiy de Ala!!! Não deixe pegar mi hirra, ela não tem culpa!
Um dos babas grita, viro na direção dele. Meus olhos dilatam pegando cada linha de expressão atordoada dele, só de me mirar o velho se cala. Religioso, enrugado e medroso.
— Cortem a língua e decepem pelo pescoço, deixe o sangue escorrer. As aves de rapina ficam com os restos.

O corpo de Aisha transpira com as estocadas profundas que dou na sua vagina, seguro seu pescoço com brutalidade olhando em seus olhos com toda cobiça do mundo. Suas pernas em minha cintura são macias, seguro uma das coxas para ela sentir cada latejar da minha ereção. Seus gemidos são divinos, e eu amo quando ela chega no ápice antes de mim... Eu nunca paro de meter, só quando termino o trabalho e o leite escorre por sua boceta.

Aliso seus cabelos negros com atração, amo essa mulher... Como nunca adorei outra em minha vida, conheci a própria na província de Riad três dias atrás, acompanhada do pai um árabe honrado pela filha linda. Me encantei, virgem... Pura e educada, não enche a paciência falando da nova era.
— Baba!
Vejo minha filha de cinco anos aparecendo na porta, que merda! Cubro Aisha, arrumo minha burca e pego Layla no colo.
— Eu vou quebrar o pescoço daquela rapariga!
Coloco Layla no seu quarto, a babá dela tenta se explicar, mas pego Fátima pelo pescoço.
— Senhor, a menina saiu correndo!
Aperto seu pescoço com força, ela se debate, olhando nos meus olhos batendo nas minhas mãos, bato sentenas de vezes sua cabeça na parede e ela desmaia dura caindo no chão.
Aisha da um paço para fora do nosso quarto.
— Volte para nossa cama e fique nua, Halan!!!
Ela me obedece, aperto o maxilar e eu dou uma última olhada nas minhas duas filhas, gêmeas de cinco anos assustadas. Tranco a porta. As duas são filhas do fruto de outra noiva assassinada.

Bebo vinho em meu trono da sala principal, a música sensual é boa para meus ouvidos. Meu trono é o único da sala do prostibulo mais requisitado “Amiras Hari's” seis concubinas lindas dançam na minha frente, no meu colo. Eu pretendo comer as seis.
— Eu sou a Hana, mi senhor.
— Não é daqui, Hana?
Ela nega balançando a cabeça grega.
— Sou latina.
Mordo o lábio com força olhando-a profundamente. Estava envolvido com minhas moças, mas escuto a briga de Jamal com alguma concubina e isso me irrita. Levanto-me e saiu, indo na direção do corredor.
— Você tem que dançar melhor!!! Está demitida se continuar péssima desse jeito, Soraya.
Olho tudo com ódio, Jamal sai da sala e antes que fechasse a porta fasso o gesto para que ele deixe aberta.
— Desculpe senhor, Mustafá.
Olho para a menina no colo da concubina na qual Jamal gritava. Uma garotinha de cabelos sedosos um pouco maior que minhas filhas, de sari verde. Seus olhos são verdes como mata densa, seus cabelos castanhos claros como raio. Sinto meu pau vibrar, meu sangue esquentar.

Ela arranha o ombro da mãe e consigo sentir na minha pele, ela me olha no fundo dos olhos carregando uma Inocência inadmissível me enchendo de aspiração, pisca os olhos lentamente adormecendo... Imagino aquela garota nos meus braços com um pouco mais de idade. Cerro os pulsos e os dentes. Essa menina será minha, completamente e unicamente minha.
Meu smartphone começa a tocar, eu atendo sem tirar os olhos vidrados da fêmea.
— Rayiys Mustafá, L ayla e Lyla suas duas filhas acabam de sofrer um acidente de carro.

Anna AndariaNO MEU país as mulheres servem para três coisas, tem as mães, as filhas e as concubinas, apenas isso. Todas as mulheres são legalmente consideradas menores de idade e não podem se casar, divorciar-se, viajar, conseguir um emprego, ser libertadas da prisão ou fazer cirurgias eletivas sem a permissão de seus guardiões do sexo masculino. Muitas vezes o guardião masculino de uma mulher é seu pai ou marido e, em alguns casos, o seu próprio filho. As coisas estão, levemente, começando a mudar se é que podemos chamar isso de mudança.Minha mãe não era concubina, mas fugiu de casa aos 17 anos quando seu baba tentou obrigá-la a se casar, ela estava apaixonada por outro homem, meu baba. Os dois fugiram, mas não demorou muito para meu avô descobrir onde eles estavam. Ele matou meu baba com uma adaga e atirou três vezes na minha mãe por uma questão de honra. Por um milagre divino ela sobreviveu ainda grávida de mim. Eu nasci em um parto difícil e emerge
Khalil Mustafá FurakSEGURO AS hastes do meu camelo. Não nasci homem para tolerar pecadores imundos, criminosos que não seguem uma linha reta e desonram a imagem de seu soberano, devem morrer pela ponta da espada mais venenosa e se não for o caso, de uma tortura brutal.— Rayiys Mustafá, ele violou mais de quinze crianças no deserto, nem uma das meninas tinham pelos nas partes... E ainda brincavam de boneca.Um flashback de Layla e Lyla mortas, meus olhos mirando com gana aquela cena que tive que presenciar.— A mãe e a irmã do onagro?— A mamãe de Omar teve o ventre triturado, a irmã foi estuprada durante três dias e três noites. Qual é a pena final do pecante?Posso sentir as aves de rapina voando pelo deserto, consigo sentir o pelo macio do meu camelo. Aperto a mandíbula, meu camelo arrasta as patas soltando suas blateras (Som que o animal emite) com furor. Meus malfeitores estão bem
Khalil Mustafá FurakSEGURO AS hastes do meu camelo. Não nasci homem para tolerar pecadores imundos, criminosos que não seguem uma linha reta e desonram a imagem de seu soberano, devem morrer pela ponta da espada mais venenosa e se não for o caso, de uma tortura brutal.— Rayiys Mustafá, ele violou mais de quinze crianças no deserto, nem uma das meninas tinham pelos nas partes... E ainda brincavam de boneca.Um flashback de Layla e Lyla mortas, meus olhos mirando com gana aquela cena que tive que presenciar.— A mãe e a irmã do onagro?— A mamãe de Omar teve o ventre triturado, a irmã foi estuprada durante três dias e três noites. Qual é a pena final do pecante?Posso sentir as aves de rapina voando pelo deserto, consigo sentir o pelo macio do meu camelo. Aperto a mandíbula, meu camelo arrasta as patas soltando suas blateras (Som que o animal emite) com furor. Meus malfeitores estão bem
Anna AndariaÉ DIFÍCIL para mim, como imagino ser difícil para todas as outras faxineiras de Riad. Sinto vontade de chorar, mas não choro. Seguro um nó desafiador em minha garganta ao ponto de me sufocar com ele. A casa mal se abriu e eu nunca vi tantos homens em toda minha vida. Eles ocuparam quase todo pedaço, mesmo assim tem dezenas de mulheres. Jamal mantém os olhos em mim, estou limpando o bar, copo por copo, garrafa por garrafa. Dói ver minha mãe dançando para todos aqueles homens no palco principal, ela não me olha. Seduzia eles.— Rapariguinha. Jamal se aproximou do bar em que estou limpando, e olhou para Dandara, a moça que prepara as bebidas.— Caia fora, Halan!Dandara saiu sem olhar para trás. Jamal tamborila os dedos infestados de anéis no balcão, eu tento esconder meu olhar do seu. Mas ele me observa esperando eu
Anna AndariaMINUTOS DEPOIS:— 300 mil? Mamãe repete o número que Jamal disse valer minha castidade. Para todos, eles valem muito. Minhas lágrimas caem aos montes enquanto ele aperta meu braço, mamãe tinha acabado de cumprir uma hora com um dos frequentadores e está exausta, temo por mim e por ela.— Não quero que venda minha filha! Não irá vender, isso não estava no nosso acordo quando me abriguei aqui! Jamal Youseff gargalha, olho para mamãe com medo do que à por vir.— Rapariga tola! Não é um dos homens palermos que dormem com você, é o Sheik da Arábia Saudita! Tudo que ele quer, ele tem. Por sim ou por não, sua filha vai trepar com ele, mas a escolha é sua vendê-la e ficar com boa parte da grana. Eu até perdoo suas despesas e deixo-a sair pela porta da frente.<
Khalil Mustafá FurakDUAS HORAS ANTES:A minha bebida chega acompanhada de um rostinho bonito e jovem, Anna. Assim que ela passa pelas cortinas, meus olhos queimam o corpo que desejo há anos. Sei que ela sentiu, ela devolve um olhar triste e brilhante, mágoa, dor, tem tanto desalento em seus olhos que até o mais estranho dos animais consegue perceber.Sinto uma ereção potente como há que senti pela primeira vez que à vi, Yasmin sussurra coisas que não consigo escutar, como dá primeira vez eu fico num estado estático de desejo. Sinto cada veia do meu pau vibrar, sinto meus músculos se enrijecerem, não quero porra de mulher nenhuma quero Anna, quero agora!Ela cresceu, mas continua miúda como uma gatinha. Seu corpo ganhou curvas encantadoras, não é uma vareta ambulante. Tem carne na padaria, tem lábios que imagino contornando meu cacete.— Ei, o que você acha, se eu começar te chupando?
Anna AndariaKHALIL NÃO respondeu ao meu clamor, apenas me olhou com aqueles olhos detentores e voltou a usar meu corpo dolorido por horas. Senti como se meu corpo fosse esmagado por mil muralhas, minhas partes íntimas foram rasgadas sem piedade e cada som do seu prazer me causava medo e mais dor, uma dor indescritível. Quando sentia seu esperma quente e consistente escorrendo pelas minhas coxas, senti-me uma mera concubina, uma mulher do seu harém. Senti que estava morrendo com a tamanha força que ele exerce ao meu corpo.Quando enfim achei que ele estava saciado do meu corpo, ele me carregou no colo até o banheiro, ligou o chuveiro quente deixando a água queimar minha pele sem distanciar a dor das minhas partes íntimas.Estava virada de costas para ele, sentindo ele me lavar com uma esponja densa de sabão e segurar meus seios, as lágrimas caem naturalmente, queria ser mais forte, ele não liga para minhas lágrimas. De
Aisha HussainAS AMAS abrem as cortinas me despertando de um sonho lindo que tive com meu marido, sempre reclamo da luz do sol cegando-me todas as manhãs, mas o aroma das frutas e dos sucos, o sol escaldante que passa pela cortina deixa-me rarefeita nesta manhã.Seguro minha barriga de sete meses e sento na cama encostando bem as costas na cabeceira macia. Hoje é segunda-feira o único dia da semana que tenho permissão de Mustafá para sair, mesmo que só possa andar acompanhada do meu baba. Quero comprar tecidos novos, joias ou rir com minhas amigas falsas que desejam trepar com meu marido. Desde que volte às seis da tarde eu posso fazer bastante coisas para me distrair.— Senhora Hussain, preparamos o chá de rosas cidreiras e o seu bolo favorito. — Ergo uma sobrancelha quando Regina coloca a bandeja em meu colo.— Realmente estou com muita fome. Meu marido está? Sei que tenho que esperar ele vir aqui par