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5 |Não me deixe voltar|

Khalil Mustafá Furak

DUAS HORAS ANTES:

A minha bebida chega acompanhada de um rostinho bonito e jovem, Anna. Assim que ela passa pelas cortinas, meus olhos queimam o corpo que desejo há anos. Sei que ela sentiu, ela devolve um olhar triste e brilhante, mágoa, dor, tem tanto desalento em seus olhos que até o mais estranho dos animais consegue perceber.

Sinto uma ereção potente como há que senti pela primeira vez que à vi, Yasmin sussurra coisas que não consigo escutar, como dá primeira vez eu fico num estado estático de desejo. Sinto cada veia do meu pau vibrar, sinto meus músculos se enrijecerem, não quero porra de mulher nenhuma quero Anna, quero agora!

Ela cresceu, mas continua miúda como uma gatinha. Seu corpo ganhou curvas encantadoras, não é uma vareta ambulante. Tem carne na padaria, tem lábios que imagino contornando meu cacete.

— Ei, o que você acha, se eu começar te chupando?

Yasmin vira meu rosto implorando por atenção, viro meu rosto de volta sem dar atenção, Anna está saindo ela me entrega mais um olhar tétrico antes de sair.

— Mohamed, leve-a e chame Jamal. Quero fazer a compra de uma virgem.

HORAS DEPOIS:

Saio do estabelecimento dando um último gole de jellab, jogo o copo longe e vou até meu carro. Entro e pego meu celular, algumas mensagens dos meus capangas sobre os felizardos que receberam minhas torturas e terão mais.

Aperto o maxilar quando vejo Anna saindo do bordel com Jamal, alkaliba que me pariu. Toda de vermelho, os cabelos ondulados impecáveis. Sua cintura, seu porte.

Saio do carro, e cada vez que ela se aproxima meu pau lateja.

— Senhor Mustafá, essa é Anna, por todo dinheiro efetuado, pelo petróleo e honra, ela é toda sua.

— Caia fora, amanhã cedo terá ela de volta.

Youssef faz uma leve reverência e me deixa só com a Andaria. Abro a porta do carro, com o olhar indico que ela deve entrar. Ela faz isso com passos receosos. Entro no meu carro em seguida e acelero na maior velocidade.

Ela se assusta a princípio, é provável que nunca entrou dentro de um automóvel. Com as mãozinhas fechadas, ela não me olha em nenhum momento, os olhos assustados só olham para frente. Ela prende a respiração por alguns segundos várias vezes.

Paro o carro no estacionamento do meu apartamento que fica à frente da grande cidade de Riad.

— Eu não aturo mancebas choronas, odeio frescuras. Eu chego e fodo sem A nem B. Por mais que não seja uma concubina, é minha amante.

Abro a porta do carro, saio e espero até ela abrir a porta. Seguro sua mão pequena está suando frio. Entramos no saguão e seguimos até os elevadores, ela nunca entrara em um e parece assustada.  Aperto o botão do meu andar, e tento manter controle, consigo sentir o calor que queima sua lehenga, o hálito amistoso da sua boca que condensa o ar.

Quando a porta se abre, andamos no corredor até meu apartamento. Abro colocando a senha do aparelho da porta.

Ela entra primeiro sabendo pelo meu olhar, seus olhos verdes estão curiosos, mas ela evita olhar para tudo como sei que quer, ela é previsível.  Entramos na sala, olho as horas no meu relógio de pulso Rolex, 00h:22min

Seguro a mão dela, subimos as escadas até o quarto e vejo ela tremer, mantendo os olhos em apenas uma direção.

— Vou me banhar, se quiser ir já tirando a roupa...

Entro no banheiro e espreito na porta, ela olha para todos os lados, senta na cama e seca as lágrimas com as costas das mãos. Passo a língua pelos dentes e vou direto para o chuveiro.

A água quente queima minha pele, o sabão desliza pelo meu corpo, Anna está nua na minha cabeça.... Lambo o lábio superior, seguro meu pau que não irá resistir mais uma hora sem estar dentro da xota de Anna. Desligo o chuveiro, mal me seco, apenas coloco, arrumo a toalha no quadril e piso no quarto. Ela não está nua, está sentada na ponta da cama olhando para o chão.

— Se levante e tire a Lehenga.

— Senhor Khalil, você pagou por mim.... Eu sei, mas não estou preparada.

A primeira vez que ela fala comigo, sua voz é doce.... Tão doce que meu pau pulsa.

— Não vou falar outra vez! Se levante e tire a roupa. — Minha voz é grossa superior e possante, bem longe da sua.

Ela faz o que eu mando, se levanta e abre o zíper do cropped. Me olha com os olhos cheios de lágrimas e derruba a peça. Vejo seios pequenos, mamilos roliços e durinhos. Sua respiração está eufórica, como se fosse cair no berro em poucos minutos. Não demonstro nada, mas minha cabeça está em delírio perturbador. Ela desce a saia com mais facilidade, coxas torneáveis e saborosas preenchem minha visão. Ando para mais perto dela. Seus pelos se arrepiam, quando estou um palmo de distância do seu corpo, ela pede.

— Não me machuque, eu te suplico.

Deixo minha toalha cair, ela acaba olhando para meu caralho, seus olhos entregam seus pensamentos. Ela arregala os olhos espantada. Sua boquinha se curva pra baixo, ela começa um choro silencioso.

Agarro seu pescoço com uma mão, beijo sua boca sem pensar duas vezes, ela luta contra minha boca, mas eu venço! Mordo seu lábio, giro minha língua na sua quente, alcanço-a por inteira. Aperto sua bunda com a outra mão. Ela é lenta, medrosa, não sabe beijar o que me deixa como completo dominador. Afasto nossas bocas, gosto de lágrimas salgadas de Anna.

Meto minha mão dentro da sua calcinha ela soluça com o choro, agarra minhas costas no ato de medo. Sinto seus pelinhos ralos, meu pau lateja de fome pela bocetinha apertada e pequena, quente muito quente.

— Não...

Ela geme no choro, com minha mão dentro da sua calcinha jogo ela na cama com brutalidade só com uma mão. Deixo ela deitada, olhando para o teto. Puxo suas coxas, até seus pés ficarem no fim da cama. Agarro sua calcinha tirando-a. E olho para boceta mais gostosa que já vi.

— Anna...

Ela me olha:

— É minha, só pertence a mim.

Minhas palavras são secas e ásperas aperto seu pescoço, me curvo e faço ela usar sua força no meu abdômen. Arrumo-a para suas coxas apertarem meus quadris. Olho nos seus olhos e mergulho meu pau sem piedade na sua boceta virgem. Ela geme alto, chora arranhando meu abdômen como se fosse tirar sangue.

— P-pare...

Eu meto, enterro tudo em uma só martelada intensa e brutal. Aperto seu pescoço, a cama King size range com as estocadas que invisto na bocetinha que aperta meu pau de uma forma inexplicável, sangue suja os lençóis e meu pau. Ela arranha minhas costas eu aperto seu pescoço para deixar marcas, tampo sua boca e também a beijo em um momento total de êxtase.

— Vadia do caralho...

Meto mais forte até minhas bolas, minha respiração é um grunhido, mordo meus lábios, passo as mãos pelos cabelos e não paro de meter. Sua expressão é de dor, não tem muito desejo ou desejo algum.

— Estou com vontade da sua bunda, com muita vontade, minha gostosa.

Tiro meu pau de dentro da sua xota e viro-a de costas, ela choraminga. Bato no seu bumbum, lambo meus dedos e lubrifico seu cuzinho. Ela segura os lençóis, meu pau não para de palpitar eu vou encher esse traseiro de porra como de nenhuma outra vadia.

— Você vai dar para mim até o sol raiar, seu cu e sua bucetinha estão piscando lutando para saber qual dois quer mais ser degolado pelo meu caralho.

Seguro sua cintura com as duas mãos deixando-a de quatro, meto dentro daquela bunda com dificuldade. Mal consigo colocar todos os centímetros ela puxa o lençol bagunçando a cama, o espelho que fica no lugar da cabeceira da cama mostra a cena da minha agressividade e da sua dor e choro.  Sua bundinha aperta e aperta mais meu pau, seu cuzinho pisca de desejo, estou apaixonado.... Apaixonado, enfeitiçado. Minha ereção lateja ao ponto de explodir, as veias ficam mais duras do que já estavam, não resisto e encho sua bunda de porra grossa grunhido alto de tanta cobiça.

Ela desmorona, mas eu não. Deito-a de frente ela engole em seco com os olhos fechados. Sugo seus mamilos esfomeado, minha barba arranha o seu tórax. Aperto sua boceta descendo minha língua em brasa até ela.

HORAS DEPOIS:

              

Sentado apenas com calças na poltrona da varanda, vejo a cidade apagada de Riad. Trago meu narguile  e solto a fumaça, Anna dormiu depois do terceiro orgasmo. E agora está acordada, o estranho é que ela vem até mim.

— Khalil...

Ela me chamou pelo primeiro nome? Poucas vezes escuto uma mulher me chamar por Khalil, eu amei meu nome em seus lábios.

Ela usa uma camisola fina e transparente por isso tenta esconder o corpo e os bicos do seio endurecidos. Olho para ela e não resisto, puxo-a para meu colo.

— Que foi?

Olhos tristes e suntuosos. Aliso suas bochechas coradas.

— Eu não posso voltar para Amiras hari's Jamal é ruim e disse que vai me abusar, eu não duvido disso. Minha mãe me vendeu para você, ela viu minha dor e vai partir para longe. Yasmin me odeia, se eu voltar serei maltrata demais, os homens irão me machucar, eu não tenho ninguém.

Ela soluça, um choro de dor e tragédia.

— Eu paço fome nas ruas se for preciso, mas não me deixe voltar.

***


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