Anna Andaria
NOIVA DE Khalil? Meu coração nunca acelerou tanto, eu não costumo pensar em casamentos, jamais sonhei em me casar...
— Meu Alah...
— Ah sua rapariguinha, você abriu sua boca, safada?!Jamal adentra o quarto com os punhos fechados para mim, me puxa pelo braço e me mostra os punhos cerrados. Começo a chorar, Mera intervém se colocando na minha frente.
— Pelo visto o Sheik cuidou do seu rosto Youssef, imagina o que ele faz se tocar nela de novo?! —Ele bufa empurrando-me para longe.
— Tem razão, ela já não é mais uma rapariguinha, não é mesmo? Ele fez dela mulher, essa VADIA convenceu Mustafá com as pernas, mas o mundo da voltas. Essa Vadia ainda cairá nas minhas mãos! Vai cair.Seco o rosto com as mãos , Yasmin me olha chorando também.
— Se arrume Vadia, o Sheik levará você pela noite e nunca mais há trará de novo, mas você ainda vai ser minha por Ala! — Jamal bate à porta ao sair.
Mera me abraça, eu continuo com a dor no meu peito que escorrega pelos olhos. Não posso negar que uma parte pequena de mim ressuscitou, eu estarei livre de Amiras como sempre sonhei e Jamal nunca mais poderá fazer nada contra mim, estarei protegida dele, mas, isso não vale muita coisa? O que vale se mama me abandonou? Estou sozinha e sem forçar, o Sheik me usará por mais noites e sinto meu corpo latejar só de imaginar ser dele pelos dias e noites que ele quiser.
Mera se contentou e disse tantas coisas sobre casamentos, falou que eu teria direito a cinco amigas e três amas que farão tudo que eu quiser, o que eu acho desnecessário e não me deixa animada, eu andarei toda coberta e protegida nas ruas, todavia em casa e em compromissos importantes eu iria estar toda enfeitada de joias, qual é a importância para mim?
— Não está empolgada? — Ela trança meu cabelo em uma única trança, chacoalho a cabeça negando.
— Eu pedi pra Khalil ser gentil comigo, mas vi nós olhos dele... Ele não é homem bom, vai me machucar.— Não existem homens bons por aqui Anna, eles são egocêntricos e gananciosos e Khalil é só o pior de todos.— Mas eu sinto alguma coisa nos olhos do Sheik, não sei bem o que é.Escuto a risada exuberante de Yasmin misturada com um choro bizarro.
— Sua safada! Aquele homem olha para todas da mesma forma, não se sinta célebre por ser a segunda noiva dele! Você conseguiu não é Anninha? Vai se casar com o melhor de todos da Arábia, será respeitada e amada tanto quanto Aisha! Você conseguiu, mas continua sendo uma fedelha suja.
— Não ligue Anna, céus e infernos sabem que Yasmin TEM INVEJA DE VOCÊ! — Mera e Yasmin começam uma discussão inútil que não leva a lugar algum, mas minha cabeça estava longe. Quando pedi proteção ao Sheik eu não imaginava tanto, euzinha à faxineira de Amiras esposa do temido Mustafá?
HORAS DEPOIS:
Mera é a única moça de todos meus dezoito anos em Amiras Hari's que foi gentil comigo, que cuidou de mim como minha mãe cuidava. A falta de mamãe está me doendo tanto, consumindo todos meus pensamentos. Perguntei para Mera enquanto bebia um chá quente para onde mamacita foi, ela não sabia me dizer, mas disse que mama foi com um de seus amantes. Quando Mera foi para seu turno na dança, eu fiquei sozinha com Yasmin.
Estava penteando meus cabelos com os olhos vidrados no espelho sem querer olhá-la enquanto ela se maquia para dançar na noite como uma concubina qualquer sem o mérito de não precisar dançar para qualquer um apenas Khalil.
— Ele me dispensou, Jamal me disse! Ele me dispensou, obrigada Anna, agora eu não tenho chance alguma de ir para o Harém ou ser esposa dele.
Ela joga um colar caro no chão e vai para cama choramingar, sinto meu coração apertar ao escutar os soluços de Yasmin, eu nunca gostei dela pela sua inveja que percorre pelos olhos, mas eu sempre senti uma leve admiração, como já pensei, ela é a única concubina de Amiras que sonha grande, que se esforça, tem cede de sair daqui, talvez essa avidez virou soberba e faz dela uma pessoa hipócrita.
Me levanto indo até sua cama, mas Jamal entra antes que eu pudesse fazer alguma coisa.
— Anna, Vadiazinha. Você ainda não está perfeita para o seu noivo.
Eu paraliso, o medo que sinto desse homem é repugnante é tão grande quanto o medo que sinto por Khalil, porém, por Khalil sinto algum meio de proteção, já Jamal eu sinto um nojo repulsivo.
— Vai Jamal, abusa dela.... Beije-a e a use antes que o Sheik a leve, eu encoberto você querido.
Yasmin agita, me afasto o máximo que posso até encostar na parede gélida.
— Não, eu conto para o Sheik, ele vai matá-lo.
Ambos dão risada.
— Não Anna, você não contaria. Porque se contasse, mandarei matar sua mama!
No final da frase ele zomba da minha voz, do como chorei gritando por mamãe. Minha respiração fica pesada, livra-me desse homem Alah.
Ele chega perto de mim e abre os botões da túnica preta, coça o bigode e por fim segura meu queixo com força.
— Yasmin tranque a porta...
— Não! Não! Não Jamal, não faça isso comigo, não! — Ah Anna, como eu fui burro em não ter te comido muito antes. Tive a oportunidade perfeita no seu aniversário de doze anos, mas eu não fiz nada. Só fiquei louco na minha cama.— Nojento!Ele acerta um tapa no meu rosto, um tapa bem forte que sinto perder a consciência, levanta a túnica e tenta levantar minha roupa, eu grito me debatendo e no momento que ele estava quase me usando alguém bate na porta.
— Anna?! Khalil está esperando no carro!
Jamal me solta rangido os dentes.
— Allaena!
Jamal sai praguejando sem olhar para trás, cuspo no chão odiando o seu cheiro que permanece no quartinho, olho para Yasmin, ela está sorrindo.

Tive que colocar mais uma lehenga, dessa vez uma dourada, de botões muito bonita e uma tiara preciosa em meus cabelos.
Sinto meu peito arder, minha pele queimar e um nó se formar em minha garganta, estou chorando tanto que a maquiagem que mera faz não sustenta. O que será de mim? Estou indo para um lugar desconhecido, com pessoas desconhecidas, quase fui abusada por Jamal.
— Anna, precisa parar de chorar.
— Não vou conseguir, não vou. Acho que já posso ir assim, Mera.Ela seca meus olhos e passa mais uma camada de pó compacto e manteiga de cacau sabor morango em meus lábios.

Não demora muito para eu chorar, soluçar. Fico em pleno pranto, como uma criança. Eu tento parar, mas me sufoco quando tento. Ele não se importa, não liga, finge que não está vendo minhas lágrimas e talvez não esteja mesmo.
Quando ele para o carro na frente de uma grande mansão, três vezes maior que Amiras, quinze vezes mais linda com portões prateados, piscinas, árvores e beleza devastadora, um Palácio. Eu travo, nem as lágrimas descem.
Ele abre a minha porta e espera eu sair, quando saio ele faz o mesmo.
— M-minha nova casa é essa? — As palavras saem sem minha permissão, mas sua voz de leão logo responde.
— Algum problema? — Por que sua voz grossa me causa tantos arrepios? Ele segura minha mão e me leva para dentro.Meus olhos nunca ficaram tão fascinados, não me imagino morando aqui, só me imaginando limpando tudo e como amarei limpar cada cantinho. A cada salão e corredor que entramos minha dor é anestesiada por uma dose de beleza luxuriosa, não que tenha me feito esquecer tudo, isso é impossível, mas me sinto protegida aqui. Mulheres andam por toda parte, diversas delas usando sári de faxineira, mas não como os meus. Parece só haver mulheres aqui, além dos seguranças que vi na frente da mansão.
Depois de minutos andando, ele abre a porta de um quarto em que entramos, um quarto de tirar o fôlego. Rosa bebê, com uma cama de princesa e paredes brancas com detalhes ornamentais dourados encrustados.
— Esse é o seu quarto, por enquanto.
Sinto suas mãos grandes em minhas cinturas, ele afasta meus cabelos e sua barba me causa arrepio. Duas lágrimas quentes escorregam dos meus olhos, eu me viro atrevidamente em sua direção e coloco o rosto em seu peito, abraço-o.
— Obrigada, obrigada Khalil. — Não olho para seu rosto, mas percebo seu espanto. Ele desce as mãos até meus cotovelos e me afasta um pouquinho.
— Você é minha nova noiva, minha futura esposa, então terá que aprender a se portar decentemente e ser uma mulher melhor na cama.— O-o quê?— Você terá aulas de comportamento com minha esposa e as concelheiras, e aulas de dança com uma professora particular. — Sua voz rude não mostra sentimento.— Hoje é a última vez que vou te ter antes do casamento, então se prepare para dançar para mim...***


Khalil Mustafá FurakVEJO O medo nos olhos de Anna, e como é maravilhosa a sensação de sentir seu medo, seu grito mais profundo. Eu quero roubar isso junto com toda sua força vital.Saio sem olhar para trás e fecho a porta, aviso a professora sexual das minhas meninas para preparar Anna para dançar para mim. Ainda é uma garota assustada sem inteligência alguma nos atos sexuais. Sei que Anna sabe dançar, mas não da forma que eu quero que ela dance. Se ela acha sensual e libidinoso a forma em que as concubinas do Bordel dançam, é porque ela não viu como minhas vadias dançam para mim.MINUTOS SEGUINTES:Espreitando a porta do quarto, vejo Âmbar fazer a maquiagem em Anna, Anna está chorando e atrapalhando o trabalho da maquiadora, a professora pergunta:— Sabe dançar Anna? — Sim, sei dançar muito bem. — Já dançou para um homem? — N-não. — Então você não sabe
Aisha HussainMEU CORAÇÃO fica mais duro que uma pedra, uma dose paralisa toda minha expressão como se eu tivesse ingerido uma droga extremamente potente, daquelas que só meu marido tem contato para transportar. Prostituta marafona, perdida fútil!Seus gemidos me ensurdecem, enlouquecem meus tímpanos, provocam uma agonia horrenda aos meus ouvidos e me dão raiva, fúria. Mustafá chupa a menina como se tivesse esfomeado, louco, apaixonado.Uma praga de corpo pequeno! Uma rameira dos infernos. Seguro minha barriga ao sentir pontadas, lágrimas escorregam dos meus olhos no mesmo momento que ele segura as pernas da menina e começa a usá-la, ele geme o nome dela com rugidos de prazer... "Anna" a peste feminina geme o primeiro nome dele, o primeiro nome! "Khalil" vejo os músculos do meu marido ficarem mais rígidos, fortes como ficavam comigo quando ele estava prestes a gozar, ele segura os seios dela e xinga de nomes promíscuos. Os dois estão em
Khalil Mustafá FurakLINYA APLAUDE o fim do espetáculo que a pequena tribo do deserto (as tribos não devastadas pelo meu sub-mundo) fez especialmente a ela, sentada ao meu lado nos tambores ornamentados que representam os deuses hindus e a religião que cobre o suor dos anciões. Além de mim, estão outros homens cruciais para o contrabando no deserto, para o dinheiro que dimana em petróleo pelo país que é liderado especialmente por mim. Mohamed está com sua esposa ao lado dos meus camelos.Moças dançam sensualmente e alegremente, mexendo seus traseiros e tecidos, minhas filhas estão no chão sentadas em um tapete esboçado, brincando com a areia.— Baba! Mama!Layla chama nossa atenção para o coração que fez na areia fina. Vejo o sorriso de Lyla, minha esposa elogia nossas filhas.— Mustafá, posso ficar um pouquinho com nossas pequenas?Mordo o beiço segurando sua cintura com fir
Anna AndariaHoras antes:Depois do banho de calda de chocolate que levei, as amas de Aisha me ajudaram, me levaram para o "meu quarto" e prepararam um banho quente com sais para mim. Não sou tola, percebi que ela não me suportou, que não gostou de mim. Simplesmente me detestou, a princípio eu senti que poderíamos nos dar bem, talvez ela pudesse me entender e ajudar com a dor que sinto, não tenho ninguém comigo, ninguém que eu possa conversar e tirar essa angústia do meu peito, mas agora eu sei que não. Estou sozinha, completamente sozinha em um lugar que não conheço, sob a supremacia do homem mais cruel da Arábia e dos continentes à fora, noiva de um Sheik.— Mama...Choro encolhida na banheira, olhando para um tipo de lavabo que jamais poderia entrar se não fosse por Khalil. Sinto tanta falta da minha mamacita, pelo menos eu dividia a dor com ela, agora não, agora estou so
Aisha HussainMANHÃ DEPOIS:Meus músculos estão exaustos, eu odeio ter que fazer um pingo de força possível, ainda mais estando grávida.— Messalina...Minhas vestes estão ensopadas fazendo-me sentir frio, minhas unhas estão acabadas e mal feitas, meu rosto está inchado e bem ferido. Agachada ao chão, escutando o ruído idiota das pontas da escova roendo a sujeira dos pisos da cozinha que ecoam na minha cabeça, minhas lágrimas escorrem do meu rosto e eu só sinto o gosto salgado enquanto arranho os dentes uns nos outros e esfrego o maldito chão.Durante todos os anos da minha sublime existência, jamais senti tanta zanga, tanta fúria misturada com a sensação de indolência, ignava suprema. Primeiro, acima de qualquer coisa: odeio o fato daquela pécora rascoeira ter se safado da morte, sem ter tido seu corpinho insosso corroído por dentro pelo veneno apodrecendo seus órgãos; e segundo: ela es
Anna AndariaCinco dias depois:A última vez que vi o sheik, foi naquela madrugada em que ele me fez arquejar de lassidão, depois que ele me consumiu da forma que queria. Depois que se saturou do meu corpo mais uma vez, ele se vestiu e deu à ordem que eu fizesse o mesmo, sem nenhuma palavra e com o semblante totalmente frio e imponderável ele me levou até seu jatinho.Eu tinha congelado, nunca entrei em nenhum em toda minha vida e fiquei nervosa e aflita quando o jatinho levantou voo. Com certeza não é como aqueles que eu via em revistas, mas sim, bem mais luxuoso.Ele ficou comigo nas primeiras horas que fiquei aflita. Ele ficou me martirizado com sua língua e suas mãos, não entendo bem ou quase nada sobre sexo. Mesmo crescendo em um prostibulo minha mãe me mantinha longe de assuntos como esses e eu não limpava na noite, só no meu aniversário, quando Jamal me obrigou. Khalil não usou seu fálus em minha
Khalil Mustafá FurakMOMENTOS ANTES:Minha ereção nunca é a mesma quando estou na presença de Anna, a desgraçada sabe como me deixar louco até mesmo nos momentos mais banais como esse, ela só está dançando com várias crianças, mexendo a saia alegremente e girando em um círculo composto por esposas, como meu pau pode estar vibrando pra caralho? Como eu posso estar desejando gozar tanto na sua boca? Bater minha vara no seu rostinho de anjo?Só sei que quebrei a tradição, que quebrei a promessa de ver a noiva antes do casório e duas vezes, para mim tem muita importância, estava quase saindo da sala feliz por ter deixado ela desconcertada, com um sorriso maligno escondido na minha face. Quando a diaba fecha os olhos e começa a dançar melhor do que antes, rir com mais energia, quando Anna me desafia.- Alkaliba... - Foda-se a importância.ANNA ANDARIA:
Khalil Mustafá FurakGOZAR NA boca de Anna e vê-la se lambuzar com minha porra é estagnante, Anna, Anna.Eu não me canso, não me sacio quando se trata de Anna, quando se trata da minha pequena. Já se passaram das três da madrugada, ela está suando, eu aperto seus seios e mordo seu pescoço, estocando nela de lado com fome, ela arranha levemente meus braços, gemendo, um calor forte queima em nossas peles sedentas uma pela outra. Dois corpos querendo ser apenas um. O suor escorre pelos cabelos de Anna e pelo meu Abdômen, a aperto com tanta força que mal consigo meter na sua boceta.— Sua cachorra, vou te punir assim todos os malditos dias!— Hmmm... Sim...Ela me deixa maluco, realizado por ter uma fêmea mulher, não uma garotinha chorona. Sinto novamente as virilhas de Anna se apertarem contraindo mais sua boceta, apertando mais meu pau que se torna mais duro a cada estocada, seguro uma das coxas de Anna e desço minha