Ju...Só tem dois dias que estou aqui e já estou com tédio. Estou com saudade da minha rotina e ficar em casa sem nada pra fazer é chato! — O que tá pegando? Sheik senta ao meu lado no sofá. — Nada! Só respondo isso e fico olhando a tv. — k.o, diz aí?! Ele passa a mão no meu rosto. — Estou entediada, eu só fico em casa, não tenho nada útil pra fazer...Cruzo os braços chateada.— Você chegou esses dias, isso é normal, logo você acha alguma coisa para fazer.Ele beija o meu pescoço.— Pode ser... Vou pensar em algo. Digo ainda cabisbaixa, mas meu corpo se arrepia todo com seus beijos indecentes. — Shaik... Resmungo. ,— Hunnn... Ele responde em meio as beijos e chupões no pescoço. — Se não vai continuar, para... — Quem disse que quero parar? Sheik abre minhas pernas e desliza seus dedos por entre elas afastando minha calcinha para o lado... Tudo era fácil já que eu vestia um vestido soltinho. Nossa pegação estava boa, até que o telefone dele toca e pelo som eu já sabia
Depois de algum tempo ele sai do banheiro enrolado em uma toalha, o homem é gostoso, puta que pariu... — Você falou alguma coisa? Pergunta de novo. — Não! Respondo mexendo no celular. Ele fica me encarando por um tempo, mas não diz nada, só senta na cama e vem cheirar meu pescoço, mas eu sei o que ele quer e eu não estou boa para dá... — Você vai sair? Pergunto me contorcendo com seus beijos que me causam arrepios. — Você sabe que sim, mas ela pode esperar... Ele tira a toalha da cintura e eu chego a fechar os olhos... Eu não podia vê aquilo, ele já estava prontinho para a atividade, mas eu precisava ser forte... — Então vai logo! Empurro ele devagar, tirando-o se cima de mim. — Qual foi Ju, ela espera... Ele tenta se aproximar, mas eu me esquivo e me levanto da cama de pressa. — Talvez espere, mas eu não estou afim hoje! Dou as costas e vou para o banheiro, era sempre ali o meu refúgio... Três dias eu aqui e já estou quase indo embora! Quando ouço a p
Estacionamos o carro próximo a uma trilha, Waguinho se aproxima de nós e alí começa às apresentações. — Meninas, esse é Waguinho, segurança do meu irmão e hoje nosso segurança. As meninas apertam a mão dele e dão aquele tradicional três beijinhos carioca. — E essas são minhas best, Ane e Nathy. Apresento elas a ele. Apresentações feitas, seguimos a trilha, tinha bastante gente subindo... Nós quatro subimos lado a lado conversando, até que Nathy e Waguinho iniciaram um papo produtivo e eu e Ane nos afastamos um pouco, mas sei que Waguinho não tirava seus olhos de águia da gente. A subida foi cansativa, mas valeu a pena, a vista era maravilhosa... Sentei na pedra e fiquei admirando aquela paisagem, eu não queria pensar em nada, só queria contemplar aquilo tudo... Tiramos várias fotos e vi o exato momento que Nathy tirou uma foto pendurada na pedra com Waguinho segurando sua mão, fora tantas outras tiradas. Começamos a postar as fotos em nossas redes sociais, eu postei a
Sheik ainda está no quarto pensativo. — Você precisa de limites Ju, não pode fazer as coisas no impulso. — Quem precisa de limite é rodovia, querido! Eu sou dona de mim, já falei que estava segura, pedi um segurança meu irmão já que você não quis me dá e nem quis ir comigo. — Eu não posso sair do morro, porra! Você sabe muito bem disso! — Não pode, mas já saiu quando era conveniente pra você, neh? — Judhy... Ele estava perdendo a paciência dele, mas eu já estava de saco cheio de falar de mim. — Aliás, pra encerrar essa discussão que estou com fome e sono... Da próxima vez que você dormir fora de casa, eu vou embora! Ele fica sem graça, perde até a voz. — Eu fui colocar a lua pra dormir e acabei pegando no sono. Ele justifica — Na cama de quem? — Na cama de quem, o que? Ele não entende ou finge que não entende. — Dormiu na cama de quem? Da sua filha ou da sua ex? Digo de braços cruzados. — Você está louca, eu não tenho nada com a Antonella... — Presta bem atenção shei
Subo as escadas e já tranco a porta, pego minha mala em cima do guarda roupa e começo colocar minhas coisas dentro, cansei disso tudo! Eu estava terminando de arrumar tudo quando ele bate na porta. — Ju, abre! Vamos conversar! Eu não repondo nada, continuo jogando minhas coisas na mala. — Ju, por favor... Eu posso explicar... Eu nem queria explicação nenhuma, eu só queria ir embora. Quando termino de arrumar tudo abro a porta e ele está lá, parado ainda sem camisa e todo suado. — Eu posso explicar... Ele diz descendo seu olhar para minha mala. — Seu segurança me leva ou eu ligo e peço meu pai pra me buscar? Digo enquanto passo por ele e vou descendo as escadas. — Você não vai embora! Ele tira minha mala da minha mão rápido. — Eu vou! Digo firme. — Aquilo aconteceu ontem, eu estava saindo da casa dela e ... Eu nem deixo ele terminar. — Não quero saber! Eu só quero saber se vou precisar ligar pro meu pai vir me buscar? — Isso é infantilidade, Ju! Vamos conversar?! —
Sheik... — Porra! Desperto resmungando com a claridade que bate no meu rosto e já ouço meu rádio e celular tocar ao mesmo tempo e é aí que me dou conta que dormi no quarto da lua e... — Que porra é essa? Pergunto ainda atordoado com o fato de Antonella estar deitada ao meu lado com suas pernas em cima de mim. Me levanto correndo. — Que foi... Por que tanta gritaria... Desliga esse telefone, vai acordar a lua. Ela diz com a voz mole, sonolenta ainda. — Antonella!!! O que você está fazendo aqui? E ainda deitada comigo? Eu não estava entendo nada. — Você colocou a lua pra dormir e acabou dormindo aqui no chão, eu como uma ex boazinha peguei o cobertor e te cobri. Ela diz simples. O telefone e o rádio não para de tocar. — E o que você faz aqui? — Nada demais, só fiquei admirando pai e filha dormindo e acabei pegando no sono também. Desliga essa merda! Respiro fundo pra não me estressar tão cedo, porra tô fodido, Ju vai pirar. Atendo o rádio. — Chefe, sua mina pegou seu Po
Não tinha jeito, eu tinha que ir por lua pra dormir, ela era minha filha e a prioridade sempre será ela. — Papaiiiii... Ela corre e me agarra pelo pescoço. — Oi princesa... Vamos dormir? Lua estava vendo tv com a mãe na sala e ainda estava toda elétrica. — Ah não, papai... Vamos vê tv um pouco? Eu, você e mamãe. — Não dá lua, além de você ter aula amanhã, eu preciso voltar pra casa. Tento explicar a ela, mas lua tinha o gênio forte e logo fechou a cara. — Tudo por causa da sua namorada! Odeio ela! Debater com Lua não era uma opção, ela só tem 10 anos e eu não ia bater boca com ela. Respiro e chamo ela pra deitar logo. — Vem, vamos dormir. Pego ela no colo e levo para seu quarto. Desta vez eu não dormi, Ju estava furiosa e eu não ia vacilar.Assim que lua dormiu eu me levantei com cuidado, dei um beijo nela e saí do quarto. — Já vai? Tom tom estava de baby Doll no sofá. — Já, ela já dormiu. Digo caminhando até a porta. — Pensei que dormiria aqui. — Por que pensou iss
Porra, ela está muito machucada e o meu medo é a cabeça dela que está ralada. Fico andando pelo quanto igual um doido até que o médico chega. — O que aconteceu? O médico pergunta. — Eu... Eu não sei. Estou perdido. — Ela está muito machucada, como ela ficou assim? O Médico pergunta de novo e começa a limpar as ferida. Vou até a janela do quarto e mando um dos seguranças da casa subir. — Oi chefe... — Que porra aconteceu com ela? — Quando o senhor saiu, ela quis sair, mas o senhor deu ordens para não deixar ela sair... A mina é doida chefe, com todo respeito... Ela trepou no muro da piscina e pulou, tentamos ajudá-la mas ela gritou com a gente. Eu não podia culpar eles, sei que Ju é porra louca, se ela quer algo, ela vai atrás até conseguir, mesmo que tenha que fazer loucuras como essa. — Ela vai ficar bem sheik, são machucados superficiais, vou deixar a lista dos medicamentos para comprar, quando ela acordar vai sentir um pouco de dor.O Dr diz anotando algumas coisas na