Passo por todos ali e sigo para o quarto de nathy, mas paro na cozinha para cumprimentar a tia dela. Sigo para o final do corredor onde é o quarto dela... A casa da tia de Nathy era simples, um andar só, dois quartos, sala cozinha e um banheiro, Estevão pelo que sei dorme no sofá dando privacidade a Nathy. — Você viu a família feliz? — Ele mentiu pra mim! Pergunto andando de um lado para o outro do quarto, puta. — Calma Ju, não tire suas conclusões antes de saber o que está acontecendo... Nathy tenta apaziguar a situação. — Nem quero saber! Cansei Nathy, cansei mesmo, não vou disputar mais com a família dele! Nathy senta na cama dela e fica pensativa. — Ele vai me matar, vai achar que eu fiz tudo isso de propósito! Ela está preocupada... Antes que eu diga algo, alguém bate na porta e o meu medo é que seja ele, mas sinto um alívio quando ouço a voz de Estevão. — Abre essa porra! Ele está bravo e Nathy se treme toda. Assim que ela destrava a porta ele entra igual um furacã
Desço o morro a pé, o sol é de rachar, ouço uma buzina e vejo um motoboy parando do meu lado. — Patroa, da licença... O patrão pediu para eu deixar a senhora no pé do morro. — Não precisa não, obrigado! Volto a caminhar, eu não queria nada vindo dele. — Sobe aí patroa, tá muito sol e o patrão vai cobrar de mim se você passar mal. Bufo e trepo na moto, eu não queria que ele se prejudicasse, eu vi no que sheik é capaz de fazer quando passam por cima das suas ordens. Sou deixada fora do morro e o motoboy fica comigo até o Uber chegar, me despeço e entro no carro. Estamos a caminho da minha casa quando sinto o motorista inquieto, fico atenta. — Senhora... Enfim ele começa a falar.— Oi... Respondo amedrontada. — Aqueles três carros que estão nos seguindo é alguma coisa da senhora? Olho pra trás rápido vendo três carros pretos bem próximo da gente. — Eles estão nos seguindo? Estou assustada. — Desde que saímos da comunidade. — Eu... Eu não sei... Só não para. — Seja lá o q
Sheik...— Sua filha da puta! Eu te avisei que se colocasse minha filha no meio dos nossos bagulhos tú ia se vê comigo! Digo dando um tapa no rosto de tom tom. Lua tinha sido levada por um segurança meu e eu estava a sós com Antonella. — Você está cego sheik, cego! Tá jogando tudo para o alto por causa de uma garota que nem saiu das fraudas! — Foda-se! Não se mete na minha vida, eu disse que acabou, você está forçando uma barra, colocando minha filha contra a mim! Não vou aceitar isso! Grito e dou mais um tapa em seu rosto. — Chefe! Um dos seguranças da minha casa nova aparece e eu já puxo minha arma. — Parem de me interromper, porra! Grito e antes que eu atire ele diz: — Aconteceu alguma coisa com sua mina, chefe... Nick quer falar com o senhor. Nessa hora meu sangue gela, procuro meu celular no bolso da calça, mas me dou conta que esqueci na casa de Estevão. Vou até o menor e pego o rádio dele. — Cadê ela? Já pergunto assim que passo o rádio para Nick. — Ela me ligo
— Deixa eu cuidar dela? Peço olhando para o pai dela quase que implorando. — Ela quem vai ter que decidir, eu prefiro ela lá em casa... Lá é condomínio, tem segurança e eu vou conversar com o padrinho dela que é secretário de segurança pública... Ela estará protegida em casa. Enquanto conversávamos, Pitbull entra no quarto. — Desculpa atrapalhar a conversa de vocês, mas sheik, o motorista tá quase tendo um surto, geral tá boladão com ele. Eu até tinha me esquecido do motorista, saímos do quarto de Ju e pedimos Nathy para ficar com ela enquanto resolvíamos essa situação. Fui até outro quarto, onde o motorista estava. — Qual o nome do senhor? Pergunto firme. — Cláudio... Foi com o senhor que eu falei pelo telefone? Ele diz trêmulo.— Foi sim, você salvou a vida daquela garota e todos nós somos gratos a você... Esse daqui é pai dela, aquele é o irmão e eu... Bom, eu sou o namorado. Digo e vejo JP me encarar assustado. O pai da Ju já desconfiava, ele não era bobo, agora o JP,
Nathy... Escutamos um estrondo e assim que chegamos na garagem demos de cara com o doido paraguaio desmaiado, eu fiquei paralisada até que Ju grita me pedindo para ligar para a portaria, me preparo para correr quando Nick grita: — Vai colocar uma roupa primeiro, porra! Só agora me dei conta de como estou vestida, quer dizer, não estou vestida! Entro correndo e já ligo para a portaria... — Seu Joaquim... — Ele morreu? É a primeira coisa que seu Joaquim fala. — Vira essa boca pra lá, seu Joaquim... Chama a ambulância, o homem desmaiou, mas respira. — Tá bom, já já ela chega aí. Depois de falar com seu Joaquim eu fui direto para o quarto e me vesti correndo, quando desço a equipe médica já está tirando ele do carro. — Ele ainda respira? Pergunto a Ju que está apreensiva roendo todas as suas unhas. — Nick disse que está... — Quem vai com ele na ambulância? Um paramédico pergunta e Ju já corre até ele. Assim que a ambulância parte para a área clínica do condomínio, eu me p
Era impressionante o jeito que sheik cuidava da Ju, ele era todo ogro, machão, mandão, mas quando se tratava da Ju ele mudava completamente seu comportamento, ele até tentava manter a postura, mas a verdade é que ele se comportava com ela de um jeito que nunca vi ele se comportar, eu nunca vi sheik tão nervoso como vi hoje na minha casa com a possibilidade de perde-la. — Chegamos! Sou retirada dos meus pensamentos assim que Nick estaciona em frente a minha casa depois de um comboio de carros para proteger a Ju até aqui na comunidade. — Obrigado! Digo ainda cabisbaixa por tudo que aconteceu com ela. — Nada! Ordem dada é ordem cumprida. Ele diz e mais uma vez fico chateada, já que ele não para de demonstrar que tudo que fez foi por que recebeu ordens e não por mim. — Tá certo... Mesmo assim obrigado. Fecho a cara e saio do carro, mas ele saí logo atrás. — O que eu falei de errado? Ele coça a cabeça. — Nada... — Falei sim! Você fechou a cara, está estranha... — Nick, eu es
18:50 e já estou pronta, como era só uma pizza na rua de cima com um “amigo” eu não me arrumei muito, coloquei uma calça jeans clara, um corpete tomara que caia preto e deixei meu cabelo solto.Mentira, eu estava muito arrumada para uma pizza, mas eu tinha planos para depois da pizza. Ouço o barulho de uma moto e sei que é ele, me olho no espelho pela última vez e saio de casa, Estevão está entrando e me encara de cara feia. — Então é verdade? Você vai sair com ele mesmo? Seu olhar é de repreensão. — Vai ser só uma pizza na rua de cima, mas depois vou dá um rolê aqui pelo morro mesmo com Leleu. Digo e Estevão arregala os olhos. — Tú é mais louca do que eu imaginei... Jogar com dois sendo um o Nick é loucura! — Tô jogando com ninguém não Estevão, não tenho nada com o Nick, somos só amigos e não se preocupe, ele que deixou isso claro! — Vai nessa! Isso ainda vai dá merda! Estevão passa por mim balançando a cabeça negativamente. Saio de casa e já vejo Nick, ele está com a moto
Assim que viramos na rua 13 uma moto para na frente do carro, fazendo Leleu se assustar e frear bruscamente. — Foda-se É o que escuto antes de ser arrancada de dentro do carro. — Que isso? O que está acontecendo? Pergunto assustada com a brutalidade que nick me arranca do carro. — Leleu, não é nada contra você não, mano... Meu assunto é com ela. Nick diz sem desgrudar seu olhar do meu. — O que está acontecendo, Nick? Estou assustada de verdade, principalmente quando ele faz sinal para Leleu ir embora, a rua está cheia já que era uma rua comercial, cheia de bares , lojas e restaurantes. — Diz que você não quer ficar comigo? Diz que não é louca por mim? Por que iludir o moleque? Eu simplesmente não sei onde enfiar minha cara, lembrar que geral comentava sobre esse meu sentimento a séculos atrás me deixa constrangida. — Por que isso Nick, já conversamos sobre isso? As pessoas estão olhando. — Foda-se elas, eu te fiz uma pergunta! Respiro fundo, já que ele queria que eu conf