Me levantei por volta das 6 da manhã, tomei meu banho e depois da minha higiene matinal desci as escadas para tomar meu café da manhã, meu pai já estava a mesa tomando o seu café para ir trabalhar. — Bom dia. Digo me sentando a mesa e já preparando meu pão. — Bom dia, já falei com seu tio, ele disse que... Antes que meu pai concluísse o que ia falar, eu já o interrompo. — Não vou viajar, não vou pra casa de ninguém! Vou manter minha rotina de sempre... — Mas Ju... — Não se preocupe, não vou vê-lo mais, não vou ter nenhum tipo de contato com ele... Mas mesmo que eu tivesse, não vou permitir nunca que façam escolhas pra mim! Sou curta e grossa! — Você tem o temperamento da sua mãe! Ele bufa. — Minha mãe viveu a vida dela, fez as escolhas dela e arcou com as consequências... É melhor arcarmos com as consequências das nossas escolhas, do que com as escolhas dos outros! Digo evitando entrar em uma briga com ele, por que era sempre o que acontecia, era só ele tocar na minha m
Como a comemoração seria na praia, optei por um top tomara que caia branco, uma saia longa com uma fenda grande em uma das pernas branca também, um colar longo e um chinelinho, alguns acessórios também.Meu irmã mandou um de seus seguranças vir me buscar e por volta das 20 horas eu já estava na praia. Foi montado um “cercadinho” na areia, era nosso espaço exclusivo. Tinha uma barraca com todos os tipos de comidas e bebidas e garçons para estar nos servindo. — Você veio... Minha cunhada vem até mim e me abraça. — Acho que não tive muita opção. Respondo rindo. — Não tinha mesmo, seu irmão surtaria... Vem, vou te levar até ele. Ela saí me puxando. Estavam todos ali, os amigos do meu irmão, minha madrinha, amigos dos meus pais... Todos me abraçaram e me beijaram, eu não gostava muito de ser o centro das atenções, não me sentia muito confortável, então sem que ninguém percebesse eu fui me afastando. Nossa posição era estratégica, estávamos de frente para o mar, onde teria as queim
Caminhamos pela areia até chegarmos no asfalto, seus seguranças sempre atrás da gente... Depois de uma caminhada de aproximadamente cinco minutos chegamos em frente ao Copacabana palace, puta que pariu, não acredito que ele vai entrar! Sim, entramos no Copacabana Palace e um homem bem vestido se aproxima de nós. — Boa noite, em que posso ajudar? — Quero a cobertura! Sheik é direto. — Senhor, infelizmente as coisas não funcionam assim, o senhor precisaria ligar e reservar... Sheik sem paciência como sempre nem deixa o pobre terminar de falar. — Chama o Ulisses pra mim, diz que é o Allan Ribeiro. O homem assente com a cabeça e saí, não demora muito e o tal do Ulisses chega. — Allan, quanto tempo. Ele está constrangido e é nítido que a presença de sheik ali o incomoda. — Cobertura! Sheik é ríspido e o tal Ulisses na hora faz sinal para que o acompanhemos.Em questão de minutos estamos no último andar do Copacabana Palace, simplesmente o hotel mais caro e famoso do Rio de Jan
Chego na praia e vejo Nathy quieta em um canto. — Aconteceu alguma coisa? Questiono estranhando o fato dela está quieta, Nathy chegou toda animada. — Você estava aonde? Ela pergunta tentando tirar o foco de cima dela, mas eu sou esperta. — Resolvendo um probleminha aí, mas me diz, por que está toda jururu? Ela olha para um canto da praia e o sigo seu olhar, vejo Nick beijando uma menina qualquer fora do cercado. — Nada, só estou cansada, acho que vou embora. — Você gosta dele? Pergunto ainda olhando na direção de Nick. — É um crush de infância, mas sei que é algo impossível. — Ele tem quantos anos? — Acho que 26... Sua voz é baixa. — Realmente uma diferença de idade muito grande... Você é nova Nathy, bonita... Curte com quem quiser e quem sabe uma hora ele se dá conta que você é a mulher da vida dele?Nathy gargalha. — E se ele não se der conta nunca? — Aí meu amor o azar é dele, por que tenho certeza que garotos atrás de você não faltará. Vem, vamos dançar. Passamos
Ainda Nathy...Duas semanas depois... Hoje era dia de baile e eu não tinha o hábito de ir sozinha, minha tia não deixava, então eu grudava no Estevão e fazia ele me levar. Claro que ele não gostava, mas se ele não me levasse eu não colocaria minhas amigas na fita dele e ainda faria propaganda errada. — Se você demorar mais um minuto eu juro que te deixo em casa, Natália! Estevão grita da sala. Eu estava me arrumando desde cedo, eu sempre me produzia toda esperando me olhar, não tem funcionado até o momento. — To pronta já, eu hein! Pra que tanto estresse?! Reclamou. — Estresse nenhum, hoje eu estou de trampo, posso atrasar não! Seguimos até o baile de moto, eu ficava irritada quando Estevão fazia isso, meu cabelo chegava todo embaraçado, mas melhor que ir a pé. Entramos na quadra e seguimos até o camarote, lá estava cheio... Eu conseguia vê as putas de sempre, mas meu colírio não havia chegado ainda. — Vê se fica de boa, não saí do camarote e vê se não fica de fogo com ma
Saio do meu transe com meu celular tocando, respiro fundo e atendo. — Oi... Oi. Gaguejo. — Eu estou aqui embaixo e Estevão não quer deixar eu subir. Ju diz alto e sei que ela está irritada. — Claro que não! Ele não vai deixar você vê o patrão dele com as suas mulheres. Tô descendo. Enfim coloco minhas pernas para funcionar e caminho para sair do camarote, não antes de puxar Ane para descer comigo, disfarçadamente olho em direção aonde Nick está e o vagabundo já está se agarrando com uma puta qualquer. — Que foi doida! Ane não entende nada. — Vamos ficar lá embaixo, uma amiga chegou. — Eu quero ficar aqui em cima! Ela protesta. — Quer nada! Não vai ficar vendo macho escroto beijando outra não! Digo arrastando ela. — Ãh, onde? Marreta tá beijando quem? Ela fica procurando igual louca, não era dele que eu estava falando, mas serve também, é escroto igual o amigo. Descemos as escadas e Estevão me olha de cara feia. — Não vai sair! — Vou sim! Ou então deixa ela subir. Dig
Recadinho para as leitoras...Meninas, comentem! isso me incentiva a continuar escrevendo e não custa nada...Baile de aniversário...Sheik...Eu estava me arrumando para buscar Ju em casa quando Eduarda entra no quarto.— Vai pro baile cedo hoje? Nem nos arrumamos ainda.Ela está encostada no batente da porta me encarando.— Vou mais cedo, tenho uns assuntos para resolver antes. Digo passando meu Ferrari.— Assuntos? Que tipo de assuntos? Assuntos b.o ou assuntos buceta? Ela cruza os braços e seu olhar já é de puta.— Tenho tempo pra discussão não Eduarda!Digo pegando minha arma e colocando na cintura. — Ultimamente, tempo é algo que você menos tem, neh Allan? Antes que eu comece a falar Antonella e Isis entram no quarto.— O que está acontecendo aqui, que gritaria é essa? Lua está em casa!Tom tom diz chamando a nossa atenção, já que briga alto era proibida dentro de casa quando Lua estivesse. — Vocês estão sabendo que em breve teremos outra dentro dessa casa? Ali fodeu tudo,
Não consegui falar com ela por nada, ela me bloqueou em tudo, cheguei a ir no endereço dela, mas parecia que ela não estava em casa, deixei uns crias na atividade só observando quando ela aparecesse, mas quando apareceu eu já havia desistido de ir atrás dela, melhor assim. Estava em meu escritório quando marreta entra na minha sala igual um desesperado... — Tá no Instagram? — Tô! Qual foi? — Viu a live da Ju? — Não! Ela me bloqueou, o que tá pegando? Ele se aproxima e me mostra o celular dele, ela estava entrando em uma viatura... — Porra, qual foi da parada? Pergunto preocupado. — Sei não sheik, liguei para uns parças, mas ninguém é da delegacia que a viatura faz parte. Tento ligar pra ela de outro número de telefone, mas ela não atende, então resolvo ir até a casa dela. Estou parado em frente a casa dela, está tudo apagado então sei que ela não chegou ainda. Cerca de duas horas depois vejo ela chegar com o pai, os dois discutem e eu resolvo me aproximar. Nossa conversa