Saio do meu transe com meu celular tocando, respiro fundo e atendo. — Oi... Oi. Gaguejo. — Eu estou aqui embaixo e Estevão não quer deixar eu subir. Ju diz alto e sei que ela está irritada. — Claro que não! Ele não vai deixar você vê o patrão dele com as suas mulheres. Tô descendo. Enfim coloco minhas pernas para funcionar e caminho para sair do camarote, não antes de puxar Ane para descer comigo, disfarçadamente olho em direção aonde Nick está e o vagabundo já está se agarrando com uma puta qualquer. — Que foi doida! Ane não entende nada. — Vamos ficar lá embaixo, uma amiga chegou. — Eu quero ficar aqui em cima! Ela protesta. — Quer nada! Não vai ficar vendo macho escroto beijando outra não! Digo arrastando ela. — Ãh, onde? Marreta tá beijando quem? Ela fica procurando igual louca, não era dele que eu estava falando, mas serve também, é escroto igual o amigo. Descemos as escadas e Estevão me olha de cara feia. — Não vai sair! — Vou sim! Ou então deixa ela subir. Dig
Recadinho para as leitoras...Meninas, comentem! isso me incentiva a continuar escrevendo e não custa nada...Baile de aniversário...Sheik...Eu estava me arrumando para buscar Ju em casa quando Eduarda entra no quarto.— Vai pro baile cedo hoje? Nem nos arrumamos ainda.Ela está encostada no batente da porta me encarando.— Vou mais cedo, tenho uns assuntos para resolver antes. Digo passando meu Ferrari.— Assuntos? Que tipo de assuntos? Assuntos b.o ou assuntos buceta? Ela cruza os braços e seu olhar já é de puta.— Tenho tempo pra discussão não Eduarda!Digo pegando minha arma e colocando na cintura. — Ultimamente, tempo é algo que você menos tem, neh Allan? Antes que eu comece a falar Antonella e Isis entram no quarto.— O que está acontecendo aqui, que gritaria é essa? Lua está em casa!Tom tom diz chamando a nossa atenção, já que briga alto era proibida dentro de casa quando Lua estivesse. — Vocês estão sabendo que em breve teremos outra dentro dessa casa? Ali fodeu tudo,
Não consegui falar com ela por nada, ela me bloqueou em tudo, cheguei a ir no endereço dela, mas parecia que ela não estava em casa, deixei uns crias na atividade só observando quando ela aparecesse, mas quando apareceu eu já havia desistido de ir atrás dela, melhor assim. Estava em meu escritório quando marreta entra na minha sala igual um desesperado... — Tá no Instagram? — Tô! Qual foi? — Viu a live da Ju? — Não! Ela me bloqueou, o que tá pegando? Ele se aproxima e me mostra o celular dele, ela estava entrando em uma viatura... — Porra, qual foi da parada? Pergunto preocupado. — Sei não sheik, liguei para uns parças, mas ninguém é da delegacia que a viatura faz parte. Tento ligar pra ela de outro número de telefone, mas ela não atende, então resolvo ir até a casa dela. Estou parado em frente a casa dela, está tudo apagado então sei que ela não chegou ainda. Cerca de duas horas depois vejo ela chegar com o pai, os dois discutem e eu resolvo me aproximar. Nossa conversa
Chego no baile, Isis está segurando um de meus braços, tom tom o outro, meus seguranças atrás de mim e geral olhando... Eu conseguia vê os olhares das mulheres em cima de mim, todas elas, sem exceção sonhavam em ter uma noite comigo, eu era difícil, só as tops das tops que eu pegava, não achei meu pau no lixo pra pegar qualquer uma não. Chegamos no camarote e já fui cumprimentar os parças, estava de boa curtindo a noite, MC leleu colocava a galera pra curtir, Isis e tom tom estavam felizes e com isso eu estava feliz, bebia um martini... — Lembra quando nos pegávamos naquele quartinho? Isis me beija e envolve o braço no meu pescoço enquanto tom tom rebola aquela raba grande. — Lembro sim... Respondo bebendo mais um gole da minha bebida. — Podíamos relembrar os velhos tempos... Isis era gostosa pra caralho e como Ju me deixou na mão hoje, eu poderia aproveitar essa noite... Estava dançando agarrado a ela quando Ryan me faz sinal. Ryan era um parceiro de outra comunidade, a gen
Eu fiz o que ela pediu, deixei ela em casa, continuei afirmando que não desistiria dela. Cheguei em casa e tom tom estava no sofá me esperando, eu não estava bom pra discussão, então eu só fui para o meu quarto. — Eu aceito! Eu aceito! Antonella vem andando atrás de mim falando. — Antonella amanhã a gente conversa, hoje eu não estou com cabeça. Entro no quarto e fecho a porta com a chave, deixando ela do outro lado. — Eu aceito ela sheik! Só não me deixa, por favor! Ela bate na porta do quarto com cuidado e chora. Eu e Antonella estávamos juntos a muitos anos, ela me conhecia perfeitamente e ela sabia exatamente o que estava acontecendo, ela sabia o que ia acontecer. — Por favor, sheik... Pela nossa filha... Pelos anos que estamos juntos... Ela se humilhava e eu só me deitei na cama e coloquei o travesseiro na cabeça e apaguei. (...) Acordei com a claridade do sol batendo no meu rosto, eu acabei dormindo de roupa e tudo, nem fechei a cortina, vou cambaleando até banheiro
Lua era uma criança tranquila, mas cheia de personalidade, ela me puxou então já deixou claro o que pensava. — Só não quero conhecer ela! Curta e grossa! Eu não podia obrigar Lua a gostar de Ju, então eu teria que aprender a separar o meu tempo. Meu rádio toca... — Fala Nick! — Tá vivo ainda? Ele zomba. — Por enquanto sim! Ele rir. — O seu Antônio está aqui, tú falou para ele te procurar hoje, lembra? Porra, tinha até me esquecido. — Tô ligado... Pede ele pra dá um dez aí que já chego. — Tá maneiro. Dou um beijo da Lua e me despeço. — Ela é legal, com o tempo você vai vê. Digo dando um beijo em sua testa. — Não é não! Ela roubou meu pai da minha mãe! Não adiantava brigar, só o tempo vai mostrar que Ju é maneira. Saio do quarto de Lua enviando mensagem para Ju... “Feito! Isis tá indo embora, eu vou sair de casa e já conversei com minha filha.” Ela visualizou, mas não respondeu. “Só falta o seu perdão!” “Vem me vê!” Eu enviava as mensagens, mas ela não respondia.
Seguimos para o centro, entramos no sambódromo e já começamos a procurar o camarote da Brahma, mas quando chegamos na porta de entrada fomos barrados, só entrava com pulseira vip. Eu podia mandar lá em vigário geral, mas aqui eu não era porra nenhuma... Vou para o camarote do lado e já reconheço de cara um dos seguranças, era um morador da comunidade, não era envolvido com o tráfico, mas me conhecia a anos. Sem muito desenrolo ele me deixa entrar, chego na ponta do parapeito do camarote vejo um cara se aproximando dela, eu fico tão cego que começo a escalar o parapeito. — Eu vou matar essa safada! Grito e vejo Ju e Natália olharem em nossa direção... — Sheik, tú vai cair porra! Nick grita, mas eu estou cego. Fico em pé no parapeito e vou escalando para o camarote ao lado, elas arregalam os olhos e se misturam no meio do povo que estavam lá. Consigo pular para o camarote delas e já começo a caçar aquelas duas vadias, mas elas somem. Saio do camarote e dou de cara com Nick. —
Nathy tem uma lábios do cacete, falou tanto que estou eu aqui, com uma saia curta e brilhosa em um camarote da Brahma. Nathy bate uma foto nossa e posta, claro que alguém da comunidade vai vê e claro que ele vai ficar sabendo, mas eu quero que ele veja mesmo, ele precisa vê que eu não vou ficar chorando por macho escroto! Nathy não para de comer e eu fico só observando as escolas de samba ensaiando lá embaixo. Nathy se aproxima e com uma coxinha na mão e outra na boca começamos a sambar, um rapaz se aproxima e puxa assunto, mas é aí que tudo mudo, meu sorriso largo para ele se desfaz quando Nathy me cutuca e faz gesto com a cabeça para o camarote ao lado.Sheik me olhava com os olhos vermelhos, eu via ódio em seu olhar. — Amiga, acho melhor a gente sair daqui... Ela está com medo. — Eu não vou a lugar nenhum, Nathalia! Eu não tenho nada com ele e quero que ele veja mesmo outros homens me desejando! Digo e o garoto que está ao nosso lado olha pra onde estamos olhando. — É seu n