Chego no baile, Isis está segurando um de meus braços, tom tom o outro, meus seguranças atrás de mim e geral olhando... Eu conseguia vê os olhares das mulheres em cima de mim, todas elas, sem exceção sonhavam em ter uma noite comigo, eu era difícil, só as tops das tops que eu pegava, não achei meu pau no lixo pra pegar qualquer uma não. Chegamos no camarote e já fui cumprimentar os parças, estava de boa curtindo a noite, MC leleu colocava a galera pra curtir, Isis e tom tom estavam felizes e com isso eu estava feliz, bebia um martini... — Lembra quando nos pegávamos naquele quartinho? Isis me beija e envolve o braço no meu pescoço enquanto tom tom rebola aquela raba grande. — Lembro sim... Respondo bebendo mais um gole da minha bebida. — Podíamos relembrar os velhos tempos... Isis era gostosa pra caralho e como Ju me deixou na mão hoje, eu poderia aproveitar essa noite... Estava dançando agarrado a ela quando Ryan me faz sinal. Ryan era um parceiro de outra comunidade, a gen
Eu fiz o que ela pediu, deixei ela em casa, continuei afirmando que não desistiria dela. Cheguei em casa e tom tom estava no sofá me esperando, eu não estava bom pra discussão, então eu só fui para o meu quarto. — Eu aceito! Eu aceito! Antonella vem andando atrás de mim falando. — Antonella amanhã a gente conversa, hoje eu não estou com cabeça. Entro no quarto e fecho a porta com a chave, deixando ela do outro lado. — Eu aceito ela sheik! Só não me deixa, por favor! Ela bate na porta do quarto com cuidado e chora. Eu e Antonella estávamos juntos a muitos anos, ela me conhecia perfeitamente e ela sabia exatamente o que estava acontecendo, ela sabia o que ia acontecer. — Por favor, sheik... Pela nossa filha... Pelos anos que estamos juntos... Ela se humilhava e eu só me deitei na cama e coloquei o travesseiro na cabeça e apaguei. (...) Acordei com a claridade do sol batendo no meu rosto, eu acabei dormindo de roupa e tudo, nem fechei a cortina, vou cambaleando até banheiro
Lua era uma criança tranquila, mas cheia de personalidade, ela me puxou então já deixou claro o que pensava. — Só não quero conhecer ela! Curta e grossa! Eu não podia obrigar Lua a gostar de Ju, então eu teria que aprender a separar o meu tempo. Meu rádio toca... — Fala Nick! — Tá vivo ainda? Ele zomba. — Por enquanto sim! Ele rir. — O seu Antônio está aqui, tú falou para ele te procurar hoje, lembra? Porra, tinha até me esquecido. — Tô ligado... Pede ele pra dá um dez aí que já chego. — Tá maneiro. Dou um beijo da Lua e me despeço. — Ela é legal, com o tempo você vai vê. Digo dando um beijo em sua testa. — Não é não! Ela roubou meu pai da minha mãe! Não adiantava brigar, só o tempo vai mostrar que Ju é maneira. Saio do quarto de Lua enviando mensagem para Ju... “Feito! Isis tá indo embora, eu vou sair de casa e já conversei com minha filha.” Ela visualizou, mas não respondeu. “Só falta o seu perdão!” “Vem me vê!” Eu enviava as mensagens, mas ela não respondia.
Seguimos para o centro, entramos no sambódromo e já começamos a procurar o camarote da Brahma, mas quando chegamos na porta de entrada fomos barrados, só entrava com pulseira vip. Eu podia mandar lá em vigário geral, mas aqui eu não era porra nenhuma... Vou para o camarote do lado e já reconheço de cara um dos seguranças, era um morador da comunidade, não era envolvido com o tráfico, mas me conhecia a anos. Sem muito desenrolo ele me deixa entrar, chego na ponta do parapeito do camarote vejo um cara se aproximando dela, eu fico tão cego que começo a escalar o parapeito. — Eu vou matar essa safada! Grito e vejo Ju e Natália olharem em nossa direção... — Sheik, tú vai cair porra! Nick grita, mas eu estou cego. Fico em pé no parapeito e vou escalando para o camarote ao lado, elas arregalam os olhos e se misturam no meio do povo que estavam lá. Consigo pular para o camarote delas e já começo a caçar aquelas duas vadias, mas elas somem. Saio do camarote e dou de cara com Nick. —
Nathy tem uma lábios do cacete, falou tanto que estou eu aqui, com uma saia curta e brilhosa em um camarote da Brahma. Nathy bate uma foto nossa e posta, claro que alguém da comunidade vai vê e claro que ele vai ficar sabendo, mas eu quero que ele veja mesmo, ele precisa vê que eu não vou ficar chorando por macho escroto! Nathy não para de comer e eu fico só observando as escolas de samba ensaiando lá embaixo. Nathy se aproxima e com uma coxinha na mão e outra na boca começamos a sambar, um rapaz se aproxima e puxa assunto, mas é aí que tudo mudo, meu sorriso largo para ele se desfaz quando Nathy me cutuca e faz gesto com a cabeça para o camarote ao lado.Sheik me olhava com os olhos vermelhos, eu via ódio em seu olhar. — Amiga, acho melhor a gente sair daqui... Ela está com medo. — Eu não vou a lugar nenhum, Nathalia! Eu não tenho nada com ele e quero que ele veja mesmo outros homens me desejando! Digo e o garoto que está ao nosso lado olha pra onde estamos olhando. — É seu n
— Tenho um aniversário pra ir lá na comunidade do meu irmão, você vai? Eu estou em um quarto de motel deitada em uma cama nua com sheik ao meu lado. — Não sei, a comunidade está cheia de b.o... — Poxa, mas a gente não saí nunca... Tudo que fazemos é só vir para o motel... Vamos sheik! — Não tô de k.o não, Ju. Estou fazendo algumas mudanças na comunidade, tem uns comentários aí sobre operação. Bufo dando as costas a ele e caminho até o banheiro. Minha relação com sheik estava me cansado, tudo se resumia em vir para motel e transar... Eu já estava cansada disso, eu queria um namorado, queria fazer programa com ele de namorado, coisas do tipo assistir filmes juntos, ir em um restaurante, cinema, shopping, mas com sheik nada disso era possível, então quando tinha um aniversário pra ir, eu já curtia, por que era a oportunidade de estar com ele no meio de outras pessoas. — Já vai ficar de bico? Ele se levanta e vem até mim no banheiro. — Isso já está chato sheik... Não estou com v
Passo por todos ali e sigo para o quarto de nathy, mas paro na cozinha para cumprimentar a tia dela. Sigo para o final do corredor onde é o quarto dela... A casa da tia de Nathy era simples, um andar só, dois quartos, sala cozinha e um banheiro, Estevão pelo que sei dorme no sofá dando privacidade a Nathy. — Você viu a família feliz? — Ele mentiu pra mim! Pergunto andando de um lado para o outro do quarto, puta. — Calma Ju, não tire suas conclusões antes de saber o que está acontecendo... Nathy tenta apaziguar a situação. — Nem quero saber! Cansei Nathy, cansei mesmo, não vou disputar mais com a família dele! Nathy senta na cama dela e fica pensativa. — Ele vai me matar, vai achar que eu fiz tudo isso de propósito! Ela está preocupada... Antes que eu diga algo, alguém bate na porta e o meu medo é que seja ele, mas sinto um alívio quando ouço a voz de Estevão. — Abre essa porra! Ele está bravo e Nathy se treme toda. Assim que ela destrava a porta ele entra igual um furacã
Desço o morro a pé, o sol é de rachar, ouço uma buzina e vejo um motoboy parando do meu lado. — Patroa, da licença... O patrão pediu para eu deixar a senhora no pé do morro. — Não precisa não, obrigado! Volto a caminhar, eu não queria nada vindo dele. — Sobe aí patroa, tá muito sol e o patrão vai cobrar de mim se você passar mal. Bufo e trepo na moto, eu não queria que ele se prejudicasse, eu vi no que sheik é capaz de fazer quando passam por cima das suas ordens. Sou deixada fora do morro e o motoboy fica comigo até o Uber chegar, me despeço e entro no carro. Estamos a caminho da minha casa quando sinto o motorista inquieto, fico atenta. — Senhora... Enfim ele começa a falar.— Oi... Respondo amedrontada. — Aqueles três carros que estão nos seguindo é alguma coisa da senhora? Olho pra trás rápido vendo três carros pretos bem próximo da gente. — Eles estão nos seguindo? Estou assustada. — Desde que saímos da comunidade. — Eu... Eu não sei... Só não para. — Seja lá o q