Assim que eu me limpo, tirando aquele gel que lambuzou toda minha barriga Nick se aproxima de mim. — Eu... Vou ali e já volto. A dra saí da sala nos deixando a sós Nick era o sub do morro, todos conheciam ele. — Obrigado por me deixar presenciar isso. Ele está muito próximo, tão próximo que fico até sem ar. — Eu nunca proibi você de ter contato com seu filho Nick, mesmo ele ainda na minha barriga. Digo jogando o papel no lixo. — Eu sei... Mas PH tá aí e vocês são tão próximos... Você podia ter optado por ele. — Não, não podia... PH é meu amigo, mas não é o pai do meu filho! Nick não diz nada, só me abraça e beija minha bochecha, fazendo meu corpo todo se arrepiar. — Mesmo assim obrigado. A dra volta, nos entrega o ultrassom e nos libera. ...Nick fez questão de me deixar em casa, assim como minha tia pediu, então PH nos seguiu de moto de cara feia. Assim que chego em frente a minha casa Nick mais uma vez me agradece e sem me olhar muito espera eu descer, eu sei que o
Ju...Ser tratada daquela forma pelo sheik me fez repensar em tudo que aconteceu entre eu e ele até aqui, na verdade me fez repensar em toda minha vida... Eu só tenho 18 anos, muita coisa pra viver... Eu sempre foi mimada e apesar das brigas com meu pai, eu sempre fui a queridinha e passar pelo que estou passando me dá uma vontade louca de largar tudo e sumir, mas aí vem o maldito frio na barriga e a tremedeira só de imaginar viver o resto da minha vida sem ele. Depois do dia da crise de Lua, eu e sheik não nos falamos direito, eu dormir e ele não veio para o quarto, quando acordei e fui tomar café da manhã ele estava sentado em uma banqueta comendo pão, eu sentei em sua frente em silêncio e preparei o meu... Ele iniciou a conversa assim: — Algumas coisas vão mudar entre a gente... Eu comia o pão de cabeça baixa, mas atenta ao que ele dizia. — Vou precisar passar mais tempo com Lua e tom tom, no momento elas estão precisando de mim. A palavra “tom tom” voltou para a boca dele e el
Sheik enfim se deu conta do meu sumiço, me ligou todo autoritário querendo saber aonde eu estava. “ Tá aonde? Saiu do morro por que?” Me afasto das meninas e vou para um canto reservado para falar com ele. “ Ué você se importa?” Digo meia debochada, mas na verdade eu estava puta mesmo. “Não, não vou entrar nessa com você! Já te expliquei a situação!” “Não, não explicou nada! Você disse o que quis e eu fui obrigada a engolir tô cansada sheik, cansada!” “ Foda-se! Não vou falar sobre isso por telefone, por que foi para um hotel?”Claro que ele sabia aonde eu estava, foi um de seus seguranças que veio comigo. “ Estou com Anne e Nathy aqui, assunto de mulheres.” ” Anne! Outra doida que só fode o juízo do marreta! Ele está louco aqui, disse que ela terminou com ele!” “ Ela não terminou, ele quem escolheu a esposa dele...” “Por que vocês tem essa necessidade de exclusividade? Porra, vocês complicam muito as coisas!”Eu não acredito que tinha escutado isso. “Bom saber que você é
Entro em casa e meus pais estavam em pé no meio da sala me esperando, com certeza o porteiro avisou. Largo a mala no meio do caminho e corro para os braços do meu pai, minha mãe estava ao seu lado. — O senhor tinha razão, sempre teve! Digo chorando em seus braços. — Ele te bateu? Ele pergunta tenso, mas continua abraçado a mim. — Não... Ele não faria isso, mas o que ele estava me oferecendo nas últimas semanas não eram o bastante pra mim. Soluço. — Ok... Vem, vamos subir, você toma um banho, eu e sua mãe vamos fazer algo para você comer e amanhã conversamos melhor, que tal? Ele acaricia minha cabeça. Eu balanço a cabeça fazendo gestos que sim. ...Eu não dormi, nem um minuto, fiquei olhando o celular esperando uma mensagem dele. Eu sei que a decisão de vir embora foi minha, mas eu esperava uma mensagem com o tal pedido de desculpas assim mesmo, mas ela não chegou. O dia amanhece e por volta das 8 meu pai e minha mãe entram no meu quarto... — Não dormiu neh? Minha mãe f
Nosso primeiro dia foi divertido e cansativo, piscina, sol, dança e bebida alcoólica me derrubaram, Anne disse que ia dá um rolê pelo navio para conhecer tudo e eu só optei em dormir. Meus pais e o restante do pessoal estavam tão animados que iriam em uma balada que tinha aqui no navio, claro que me chamaram, mas eu ando muito cansada, com muito sono, tô me sentindo uma velha. O passeio duraria 4 dias e eu tinha que ter ânimo para essa maratona e esse furacão chamado Anne . Acordo e a primeira coisa que faço é ligar para Nathy. — Como assim vocês estão em um cruzeiro? Nathy berra. — Queria que você estivesse aqui. Digo fazendo bico. — Eu queria muito está aí, principalmente com alguém pagando pra mim. Ela diz rindo. — Mas quem mandou eu engravidar e ainda firmar um compromisso? — Vamos ter outra oportunidade, mas me diz, como você está? E meu afilhado? Digo já me considerando madrinha. — Estamos bem, a pança cada dia tá maior, mas ainda dá para eu disfarçar com blusas larg
Abro os olhos e já dou de cara com meu pai e Anne me encarando. — De novo? Pergunto com pesar. — De novo, filha e agora eu estou preocupado. — Droga! Respiro pesado. — Já colheram seu sangue e já enviaram para um laboratório de helicóptero para a próxima cidade, com certeza amanha já teremos o resultado. — Vocês sabiam que no navio tem um necrotério, caso alguém morra? Anne fala olhando cada canto da enfermaria. — Anne! Eu e meu pai falamos juntos repreendendo ela. — Que foi? Ué, eu li que muitos idosos morrerem em navios como esse e a tripulação nem fica sabendo... Será que alguém já morreu?Meu pai revira os olhos. — Cadê minha mãe? Pergunto. — Está lá na festa, ela nem sabe que você passou mal, deixei sua tia distraindo ela, elas precisam desse tempo para se reconectarem. Meu pai estava certo, tomei uma bolsa de soro e fui liberada, mas terei que voltar amanhã para pegar o resultado dos exames. Eu simplesmente capotei na cama, talvez por conta das medicações.Me
Cinco meses depois...O parto da Nathy estava prevista para esse mês e por conta disso Anne estava de volta ao Brasil e hospedada em minha casa. Minha barriga já estava grandinha, mas as blusas largas ainda escondia ela muito bem, eu ainda estava me acostumando com a ideia de ser mãe tão nova, mas eu sabia que ia me sair bem. Era por volta das 3 da manhã quando meu celular toca e vejo ser uma chamada de vídeo de Nathy. — É agora? Pergunto assim que atendo o telefone. — Acho que é, olha isso. Ela me mostra o chão cheio de líquido. — Se você não fez xixi, acho que sua bolsa estourou. Digo já acordando Anne. — Tô com medo... Quero vocês aqui. Ela diz chorando e já vejo Nick entrar no quarto dela desesperado. — Vamos, corre, o carro já está lá fora... Não! Não corre não... Deixa que eu te carrego... Nick estava desesperado e não tinha como eu e Anne não rimos. Estevão entra no quarto também e depois de rodar o ambiente igual peru tonto percebe que estamos do outro lado do tel
Sheik...— Fala aí rapaziada! Estou em minha sala na boca quando Breno entra cumprimentando os moleques que estavam enrolando algumas drogas, minha atenção estava na contabilidade. — Ai sheik, vou precisar de uma dispensa por alguns dias. Breno senta em uma cadeira de frente para minha mesa., levanto o olhar pra ele e apoio minhas costas no encosto da minha cadeira. — O que tá pegando? Pergunto desconfiado. — Nada demais, é aniversário de casamento e a patroa quer dá um rolé... — E desde quando você curte programa de casal? — Gostar eu não gosto não, mas sabe como é mulher neh, se a gente não faz o que elas querem nossa vida vira um inferno. Estava conversando com marreta quando meu rádio toca. — Chefe, na escuta? Um dos seguranças da minha casa me chama. — Fala aí Renan, o que tá pegando? — Aí chefe, Lua chegou aqui, chegou sozinha e tá maior gritaria lá dentro.Eu não estava entendendo porra nenhuma, Lua na minha casa? — Como assim, ela está na minha casa com Ju? — E