Estamos no meio do caminho quando Estevão puxa assunto. — Seu namorado não tem ciúmes de você e do chefe não? — Não tenho namorado, você sabe! E o que tem eu e seu chefe, por que haveriam de ter ciúmes? Não entendo esse papo dele. — Ah sei lá, é visível o envolvimento de vocês dois. Eu chego até a piscar dez vezes, “visivel” o que? Sheik não demonstra nenhum sentimento por mim, só se eu estiver dando bandeira demais. — Você surtou Estevão, eu e sheik não temos envolvimento nenhum... Inclusive ele é casado, neh? Digo nervosa. — Isso é verdade, elas são bravas... Elas? Como assim? Cada vez fico mais confusa. — Ela, neh? Eu conheci a esposa dele e de início ela não gostou de mim. Estevão fica pensativo, demora a voltar a falar... — Um conselho? Sheik é gente boa, meu patrão e se souber que estou tendo esse lero com você, corta minha língua... Mas você é nova, maneira pra caramba e bonita pra caralho pra perder tempo com bandido, já se perguntou por que o vulgo dele é sheik?
Enquanto canto movimento meu corpo lentamente , umedeço meus lábios, fecho os olhos e jogo a cabeça levemente para cima, eu sentia a batida da música, assim como sentia o pau dele tomando vida. Volto encara-lo e seu olhar é de puro tesão... Sheik me vira de costa rápido, eu continuo me movimentando roçando minha bunda em seu membro. Suas mãos ainda estão em minha cintura e sua boca grudada em meu pescoço, eu ouço perfeitamente sua respiração pesada... — Tá brincando com o perigo! Ele diz dando uma leve mordida em minha orelha fazendo meu corpo todo arrepiar. Fico de frente pra ele novamente, aproximo minha boca de seu ouvido e agora sou eu que falo: — Adoro um perigo! Nem dá tempo de eu falar mais nada, sheik saí me puxando para algum lugar desconhecido por mim... Passamos pela multidão de mãos dadas e paramos atrás do palco, o local estava completamente vazio... Ele já se encosta em uma parede e já me puxa de encontro ao seu corpo. Ele gruda seus lábios nos meus, nos
Porra de sensação é essa minha gente? Eu estou entrando em colapso e tenho a certeza que nada será igual depois desse homem. O surpreendo ao segurar seu rosto, olhando diretamente nos seus olhos e tomada por uma determinação totalmente convincente digo: — Eu quero você aqui e agora! Sussurro de um jeito provocante que agora é ele quem se arrepia por inteiro, esfregando sutilmente minha boceta na sua boca e queixo. — Quero te sentir nela e, não, não precisa confirmar se eu tenho certeza porque, acredite, eu tenho.Eu estou ofegante e tenho certeza que meus olhos são como bolas de fogo. Nada no mundo pode mudar a minha decisão, assim como nada no mundo é capaz de mudar a dele, ele já tinha dito que se começasse não iria parar, então eu só reforcei, caso ele tivesse alguma dúvida. Ouço sheik grunhir, eu conseguia vê o quanto ele estava se segurando para não gozar, ele está extremamente duro. Sua resposta é voltar a devorar minha boceta, intercalando entre foder minha entrada com
Sinto a claridade no meu rosto, me espreguiço calmamente e vou abrindo os olhos tentando me adaptar com a luz do sol entrando no quarto, mas antes eu tivesse com os olhos fechados, antes eu fosse cega, por que o quê eu vejo faz meu conto de fadas virar história de terror... Sheik está em pé, encostado no batente da porta do quarto, já está arrumado e seu olhar é de arrependimento... Puta que pariu, eu sabia que isso ia acontecer, ele estava bêbado e drogado ontem, mas eu não imaginei que ia doer tanto assim. Meus olhos já se enchem de lágrimas e antes que algo seja dito por mim ou por ele um furacão entra no quarto passando por ele, nos pegando desprevenidos. — Então é por isso que você nos proibiu de ir pro baile, neh Allan? Por isso não dormiu em casa! Passou a noite com uma puta qualquer enquanto suas mulheres estão em casa cuidando da sua filha neh? Filho da puta desgraçado!A mulher está possuída, ela grita igual uma louca. Alterno meu olhar assustada entre a mulher e sheik,
Três dias haviam se passado, eu não voltei pra casa, meu pai só enviou uma mensagem perguntando se eu estava bem, mas nem quis saber aonde eu estava, mandei um áudio dizendo que estava bem, assim ele não entrava em paranóia... Não surtem, eu não vou engravidar, a primeira coisa que fiz quando acordei foi comprar a pílula do dia seguinte, tomei duas vezes pra me certificar que não engravidaria, sei que minha menstruação vai ficar louca por causa da quantidade de hormônio que tomei, mas fazer o que, engravidar está fora de questão. Eu ia trabalhar, mas na hora de ir embora eu saia pelos fundos, lógico que pedi cobertura as meninas do trabalho que me limitei em dizer que estava querendo distância de um ex, elas acreditaram e me ajudaram, mas eu sempre tinha aquela sensação de estar sendo observada. Eu acabei bloqueando ele em tudo, no meu celular, nas redes sociais também... Hoje não tinha jeito, eu teria que voltar pra casa, não tinha como eu ficar com ela mais tempo, as enfermeira
Meu pai me olha e olha para o sheik... — Deixa eu adivinhar... Você é o tal sheik? — Em carne e osso! Seu olhar é de raiva. — Infelizmente não é um prazer te conhecer, mas ao mesmo tempo foi bom, assim você já convence ela de ficar longe de você! Meu pai está sério e não demostra medo algum de sheik. — E por que eu faria isso? Ele cruza os braços encarando meu pai. Eu estou aqui, no meio desses dois tentando pensar em algo rápido para evitar um assassinato. — Por que é o certo! Por que ela é só uma menina! Porque você é um traficante que está complicando a vida dela! Por que ela foi parar na delegacia por sua causa e pode ter a vida virada de cabeça pra baixo por te proteger! Sheik me encara por um tempo, ele está pesando os prós e os contras em relação ao que meu pai disse e antes que ele fale qualquer coisa eu me intrometo na confusão. — Vocês esquecem que já sou maior de idade e independente do que os dois falem quem decide o que vai acontecer sou eu! Eu estou irrit
Me levantei por volta das 6 da manhã, tomei meu banho e depois da minha higiene matinal desci as escadas para tomar meu café da manhã, meu pai já estava a mesa tomando o seu café para ir trabalhar. — Bom dia. Digo me sentando a mesa e já preparando meu pão. — Bom dia, já falei com seu tio, ele disse que... Antes que meu pai concluísse o que ia falar, eu já o interrompo. — Não vou viajar, não vou pra casa de ninguém! Vou manter minha rotina de sempre... — Mas Ju... — Não se preocupe, não vou vê-lo mais, não vou ter nenhum tipo de contato com ele... Mas mesmo que eu tivesse, não vou permitir nunca que façam escolhas pra mim! Sou curta e grossa! — Você tem o temperamento da sua mãe! Ele bufa. — Minha mãe viveu a vida dela, fez as escolhas dela e arcou com as consequências... É melhor arcarmos com as consequências das nossas escolhas, do que com as escolhas dos outros! Digo evitando entrar em uma briga com ele, por que era sempre o que acontecia, era só ele tocar na minha m
Como a comemoração seria na praia, optei por um top tomara que caia branco, uma saia longa com uma fenda grande em uma das pernas branca também, um colar longo e um chinelinho, alguns acessórios também.Meu irmã mandou um de seus seguranças vir me buscar e por volta das 20 horas eu já estava na praia. Foi montado um “cercadinho” na areia, era nosso espaço exclusivo. Tinha uma barraca com todos os tipos de comidas e bebidas e garçons para estar nos servindo. — Você veio... Minha cunhada vem até mim e me abraça. — Acho que não tive muita opção. Respondo rindo. — Não tinha mesmo, seu irmão surtaria... Vem, vou te levar até ele. Ela saí me puxando. Estavam todos ali, os amigos do meu irmão, minha madrinha, amigos dos meus pais... Todos me abraçaram e me beijaram, eu não gostava muito de ser o centro das atenções, não me sentia muito confortável, então sem que ninguém percebesse eu fui me afastando. Nossa posição era estratégica, estávamos de frente para o mar, onde teria as queim