Seu nome é Luísa
Jê Agne
Copyright © 2020 por Jê Agne
Título original: Seu nome é Luísa
Revisão: Shainnee e MSL
2ª edição
Jerusa Agne mais conhecida como Jê Agne, nascida e criada em um bairro pobre de Porto Alegre, em meio a tantas adversidades começou a escrever para tentar superar uma crise de síndrome do pânico, começou a pegar gosto pela escrita e surge a primeira obra publicada em 1º de novembro de 2018. Amante de séries, filmes e literatura, divide o seu tempo entre a família e o trabalho. Hoje Jê mora com sua família em uma pequena cidade de Santa Catarina, Taió, onde continua escrevendo.
Jê diz que sua vida está no auge da juventude. Alegre, extrovertida, tem a música como companheira para escrever e se inspirar. Além de trazer em suas histórias um pouco de sua personalidade e vivência pessoal.
Tudo que faz é com amor, pois acredita que nada que se faça sem amor é bem feito.
Acadêmica no quadro de associados na Academia Independente de Letras ocupante da cadeira 107 com a persona Kairós: Origem do Grego o tempo de Deus, o momento oportuno, certo, supremo.
Com um estilo peculiar de escrita, suas obras apresentam conflitos e muitas críticas sociais. Totalmente diferente dos padrões literários, Jê, tenta expressar em seus romances nada convencionais, personagens fortes que enfrentam a vida. Seus gostos por finais surpreendentes, faz com que todo o livro tenha grandes mudanças em seus enredos, além de gostar de manter o suspense em cada página.
Permita-se sentir grandes surpresas e emoções!
Seu nome é LuísaJê AgneCopyright © 2020 por Jê AgneTítulo original: Seu nome é LuísaRevisão: Shainnee, keplerking, e MSLLeitoras Beta: Gabbie, Adry 2ª ediçãoJerusa Agne mais conhecida como Jê Agne, nascida e criada em um bairro pobre de Porto Alegre, em meio a tantas adversidades começou a escrever para tentar superar uma crise de síndrome do pânico, começou a pegar gosto pela escrita e surge a primeira obra publicada em 1º de novembro de 2018. Amante de séries, filmes e literatura, divide o seu tempo entre a família e o trabalho. Hoje Jê mora com sua família em uma pequena cidade de Santa Catarina, Taió, onde continua escrevendo.
Seu nome é LuísaDedico este exemplar para todos os amigos, revisores, parceiros e divulgadores que acreditaram e me apoiaram a realizar mais este sonho, em especial minha família, meu marido e minhas filhas que estão sempre ao meu lado me incentivando. Agradeço a minha filha, Shai, companheira de madrugadas, críticas e apoio. Aos que em momento algum duvidaram do meu trabalho e se mantiveram firmes em todas as ocasiões, em cada conquista, em cada decepção, alegrias e tristezas. Fica um forte carinho por tudo que cada pessoa fez e faz por mim, e minha sincera gratidão para todos que de uma forma ou de outra cruzaram meu caminho, tornando-o mais agradável nesta grande jornada chamada vida!Este livro é meramente fictício, qualquer nome ou evento nele escrito s&at
Shaiane Agne “Uau! Sem palavras para descrever o quão envolvente este livro é. Totalmente bem escrito, com momentos eufóricos e nada genéricos. A confusão entre as personagens principais é algo que nos intriga, não saber quando é Bia e quando é Luísa, não saber o que aconteceu, como aconteceu, e de repente descobrir que a coisa é muito pior do que poderíamos imaginar. Cada página nos faz entrar cada vez mais a fundo no que é a família Thierrí Lowhar. Uma família cheia de segredos, cheia de mistérios, e que esconde um crime tão grave que nos apavora na hora em que descobrimos, que nos faz pensar até onde o ser humano pode ir em benefício próprio, e ficamos intrigados sobre até onde é ficção? O que foi imaginado e o que foi vivido? [...] Bem-vindos a família Thierrí Lowhar! Se você leu até aqui... Não pode mais voltar.” “Tudo sobre esse livro é mágico! O terror é descarado e sem dúvida, se compromete com o que foi proposto. Com certeza é um livro aterrorizante que nos deixa sem palav
O seu nome, é Luísa, uma criança inteligente e adorável... Sete anos, tem como melhor amiga sua irmã gêmea, Bianca, mais conhecida como Bia. As duas brincam todos os dias, vão e voltam da escola juntas, estudam juntas, passam muito tempo juntas. Sua família é bem-conceituada e com muitas posses, morando em uma casa antiga, no interior de seu estado. Sua mãe, Janete, uma grande empresária no ramo de compra e venda de terras, seu pai, Clóvis, um fazendeiro que já adquirira o suficiente para seus tataranetos não precisarem trabalhar, sua irmã mais velha, Mirela, que ainda não sabe bem o que quer fazer, está se formando no ensino médio, porém, já segue os passos da mãe, desapossando famílias pobres e vendendo as propriedades por valores superfaturados. Seu irmão, Pietro, ingressou no ensino médio, em um internato na capital, já seu irmão, Dreik, tem treze anos, e está repetindo o sexto ano do ensino fundamental, pela segunda vez, mora junto com a família no casarão. Bem-vindos à família T
Na placa de entrada da fazenda dizia: “Propriedade particular Família Thierrí Lowhar”. Poucas pessoas passavam do portão de entrada. E hoje foi o caso, Janiel, irmão mais velho de Clóvis, estava na cidade e foi visitá-los. Ele desceu e Bia foi correndo abraçá-lo. Logo em seguida, seu irmão, saiu e o convidou para entrar. - Que surpresa quando me ligou dizendo que viria. Janete logo chegará. - Titio, que saudade. Ele olhou. – Também estava querida, mas acabou de me abraçar lá na rua. - Foi a Luísa, titio, não eu! - Sim, é claro, querida, foi a Luísa. Esqueci-me dela! – Ele riu, acompanhado por seu irmão. - Titio. – Mirela saiu correndo do carro. - Oi, querida, como cresceu nestes últimos meses. - Desculpem o atraso, fui chamada na diretoria novamente. Tem que dar um jeito no Dreik... Oi, Janiel, negócios o trazem aqui? - Tudo bem, Janete? Sim. E aproveitei para vê-los, ainda somos uma família, embora às vezes não pareça. - Sim, claro! Vou ver se o almoço já está pronto. Mirela
- Bia, apareça agora! Não estou mais gostando da brincadeira. - O que foi? Não sabe mais brincar? - Entre, a mamãe mandou chamar para tomar banho! - A Luísa irá primeiro. - Não me interessa quem irá primeiro ou depois, só que seja logo! Eu quero sair. Bia passou correndo, enquanto Mirela juntava alguns gravetos no chão para levar para dentro. - Deixa a mamãe descobrir aonde você vai nessas saídas! - Quem falou isso? - Foi a Luísa, eu não falei nada... - Claro. Você, pare de colocar a culpa na Luísa, ela não está aqui! - Mas estava... - Pare, Bia! Sabe bem que não é para fazer isso! Mirela virou e ouviu o chuveiro ligado. Olhou dentro banheiro. - O que está fazendo aí? - Tomando banho, você mandou! - A Luísa não iria primeiro? Acabei de falar com você na sala. - Mas não foi! Ela ficou no quarto vendo a roupa... - Devo estar ficando maluca! Não me confunda! - Não estamos te confundindo... Ela saiu do banheiro e foi para cozinha. - O que aconteceu? Você está meio estra
- Mamãe! - Ela saiu... - O que faz aqui? Não era para você estar na escola? - Não estava me sentindo bem e acabei ficando. - Mas eu vi a mamãe te colocar no carro. - Negativo. Você a viu colocando a Bia! - Certo. Não saia do seu quarto! - Não quer que o veja? - Está louca, menina, ver quem? - Eu sei quem está no seu quarto, Mirela! É o filho do senhor Klein. Eu ouvi a voz dele. Ela arregalou os olhos... - O que você quer para não abrir boca? - Nada! Inclusive, eu posso ajudar. - E ficar em suas mãos? Não mesmo... - Eu vou fazer por ele, embora não ache que você mereça! Fabricio saiu do quarto e se abaixou. - Sabe? Eu agradeço muito o que você está fazendo por nós dois, mas me entenda, eu não quero que se preocupe com isso, você poderá ser castigada por nossa causa. - Espera, não. Ela nunca é castigada e se disser que a ideia foi dela. - Não, Mirela. Não quero envolver mais ninguém nisso. Eu assumo a responsabilidade de tudo, afinal, eu sou o adulto da história. - Deix
Hoje Pietro chega para passar as férias de inverno com sua família, Janete e Clóvis, estão o aguardando na rodoviária. Seu “primogênito”, estava chegando. Embora Mirela seja mais velha, não é considerada dessa forma. - Viu como é? Ele apronta, vai para um colégio interno e os dois estão lá esperando! - Sabe que foi um acidente, você ouviu! - Quem? Ouvimos a versão de quem tem você e eu na palma da mão, e dele... Não tinha mais ninguém junto. - Achei que minha palavra bastasse! - Qual das duas é você? - Vai realmente adiantar eu falar? Vocês não saberão se é verdade ou não! - Ela tem razão! Temos que aprender a diferenciá-las. Dreik levantou a cabeça e encarou Mirela. - O que você fez? Agora eu entendi, na palma da mão... - Não interessa. Eles estão chegando! Os dois correram até a rua para esperar o irmão. Pietro desceu e os abraçou, foi até o corredor do casarão e gritou. - Eu cheguei. Quero meu abraço! - Vem nos achar... – Bia gritou do quarto. - Hum! Acho que estou com