Shaiane Agne
“Uau! Sem palavras para descrever o quão envolvente este livro é. Totalmente bem escrito, com momentos eufóricos e nada genéricos. A confusão entre as personagens principais é algo que nos intriga, não saber quando é Bia e quando é Luísa, não saber o que aconteceu, como aconteceu, e de repente descobrir que a coisa é muito pior do que poderíamos imaginar.
Cada página nos faz entrar cada vez mais a fundo no que é a família Thierrí Lowhar. Uma família cheia de segredos, cheia de mistérios, e que esconde um crime tão grave que nos apavora na hora em que descobrimos, que nos faz pensar até onde o ser humano pode ir em benefício próprio, e ficamos intrigados sobre até onde é ficção? O que foi imaginado e o que foi vivido?[...] Bem-vindos a família Thierrí Lowhar! Se você leu até aqui... Não pode mais voltar.”“Tudo sobre esse livro é mágico! O terror é descarado e sem dúvida, se compromete com o que foi proposto. Com certeza é um livro aterrorizante que nos deixa sem palavras e com muito medo, independente da página que estejamos, precisamos sempre de mais fôlego para prosseguir. Não tem como resumir este livro, é simplesmente magnífico o quanto Jê consegue nos prender em seus capítulos, queria dizer que minha parte preferida foi quando descobri o porquê de existir uma assombração em si. Eu li esse livro muito rápido, pois cada página tinha uma revelação diferente, o que é surpreendente, e a maneira como ela descreve cada tortura, cada cena de terror, é tão bem escrita que a gente quase sente na pele a dor do personagem, sentimos muitos arrepios e sempre ficamos aterrorizados. Com certeza é uma história que fica na cabeça, e uma personagem que nos assombra além do livro.”
Gil Assunção
Uma casal supostamente feliz, com seus 5 filhos, ou seriam 4? ...
As gêmeas Bia e Luísa são inseparáveis e gostam de pregar peças em toda a família, trocando de lugar uma com a outra, se escondendo e aparecendo em lugares inusitados, e atormentando todos da casa.Seria normal se Luísa não tivesse sofrido um acidente quando pequena, e não existisse mais. Ou será que foi a Bia? Ou tudo não passou de um sonho?Uma estória cheia de segredos e mistérios. Uma família aparentemente unida mas que esconde segredos obscuros. Ninguém ali é inocente, e todos vão pagar.Vão arcar com as consequências dos seus atos, e o preço pode ser pago com a própria vida.Seu nome é Luísa é uma leitura super rápida, mas com um enredo rico em detalhes sangrentos e macabros.Cris Lourenço
Terror! Eu nunca tinha lido nenhum livro do gênero, esse foi o primeiro e apesar de ter dado um pouquinho de medo, hahaha eu acredito que me saí bem.
O livro nos traz a história da grande e importante família de fazendeiros, cheios de terras e mais terras. Que conseguem as custas do sofrimento de outras famílias.
🌵A família apesar de muito rica, residem em um antigo casarão que Depois de tantos acontecimentos maldosos, vem mostrando coisas surreais e assustadoras em seu interior. Quando uma grande tempestade atinge a área, é que começam os acontecimentos que sucederam uma desgraça em massa.Todos os filhos da família já fizeram ou apoiaram algum 'crime' ou acontecimento maldoso. Então Luiza e Bianca irmãs gêmeas que sofreram uma grande e dolorosa separação resolvem resolver algumas pendências dessa família, é quando coisas assustadoras começam a acontecer e tornam o livro maravilhoso. ATENÇÃO ESTE LIVRO PODE CONTÉR GATILHOS
Um "gatilho" é um lembrete de uma forte emoção, de uma dor emocional ou até mesmo de um trauma passado. Esse lembrete pode levar uma pessoa a sentir tristeza, raiva, medo, ansiedade ou pânico. Também pode fazer com que alguém tenha flashbacks.
O seu nome, é Luísa, uma criança inteligente e adorável... Sete anos, tem como melhor amiga sua irmã gêmea, Bianca, mais conhecida como Bia. As duas brincam todos os dias, vão e voltam da escola juntas, estudam juntas, passam muito tempo juntas. Sua família é bem-conceituada e com muitas posses, morando em uma casa antiga, no interior de seu estado. Sua mãe, Janete, uma grande empresária no ramo de compra e venda de terras, seu pai, Clóvis, um fazendeiro que já adquirira o suficiente para seus tataranetos não precisarem trabalhar, sua irmã mais velha, Mirela, que ainda não sabe bem o que quer fazer, está se formando no ensino médio, porém, já segue os passos da mãe, desapossando famílias pobres e vendendo as propriedades por valores superfaturados. Seu irmão, Pietro, ingressou no ensino médio, em um internato na capital, já seu irmão, Dreik, tem treze anos, e está repetindo o sexto ano do ensino fundamental, pela segunda vez, mora junto com a família no casarão. Bem-vindos à família T
Na placa de entrada da fazenda dizia: “Propriedade particular Família Thierrí Lowhar”. Poucas pessoas passavam do portão de entrada. E hoje foi o caso, Janiel, irmão mais velho de Clóvis, estava na cidade e foi visitá-los. Ele desceu e Bia foi correndo abraçá-lo. Logo em seguida, seu irmão, saiu e o convidou para entrar. - Que surpresa quando me ligou dizendo que viria. Janete logo chegará. - Titio, que saudade. Ele olhou. – Também estava querida, mas acabou de me abraçar lá na rua. - Foi a Luísa, titio, não eu! - Sim, é claro, querida, foi a Luísa. Esqueci-me dela! – Ele riu, acompanhado por seu irmão. - Titio. – Mirela saiu correndo do carro. - Oi, querida, como cresceu nestes últimos meses. - Desculpem o atraso, fui chamada na diretoria novamente. Tem que dar um jeito no Dreik... Oi, Janiel, negócios o trazem aqui? - Tudo bem, Janete? Sim. E aproveitei para vê-los, ainda somos uma família, embora às vezes não pareça. - Sim, claro! Vou ver se o almoço já está pronto. Mirela
- Bia, apareça agora! Não estou mais gostando da brincadeira. - O que foi? Não sabe mais brincar? - Entre, a mamãe mandou chamar para tomar banho! - A Luísa irá primeiro. - Não me interessa quem irá primeiro ou depois, só que seja logo! Eu quero sair. Bia passou correndo, enquanto Mirela juntava alguns gravetos no chão para levar para dentro. - Deixa a mamãe descobrir aonde você vai nessas saídas! - Quem falou isso? - Foi a Luísa, eu não falei nada... - Claro. Você, pare de colocar a culpa na Luísa, ela não está aqui! - Mas estava... - Pare, Bia! Sabe bem que não é para fazer isso! Mirela virou e ouviu o chuveiro ligado. Olhou dentro banheiro. - O que está fazendo aí? - Tomando banho, você mandou! - A Luísa não iria primeiro? Acabei de falar com você na sala. - Mas não foi! Ela ficou no quarto vendo a roupa... - Devo estar ficando maluca! Não me confunda! - Não estamos te confundindo... Ela saiu do banheiro e foi para cozinha. - O que aconteceu? Você está meio estra
- Mamãe! - Ela saiu... - O que faz aqui? Não era para você estar na escola? - Não estava me sentindo bem e acabei ficando. - Mas eu vi a mamãe te colocar no carro. - Negativo. Você a viu colocando a Bia! - Certo. Não saia do seu quarto! - Não quer que o veja? - Está louca, menina, ver quem? - Eu sei quem está no seu quarto, Mirela! É o filho do senhor Klein. Eu ouvi a voz dele. Ela arregalou os olhos... - O que você quer para não abrir boca? - Nada! Inclusive, eu posso ajudar. - E ficar em suas mãos? Não mesmo... - Eu vou fazer por ele, embora não ache que você mereça! Fabricio saiu do quarto e se abaixou. - Sabe? Eu agradeço muito o que você está fazendo por nós dois, mas me entenda, eu não quero que se preocupe com isso, você poderá ser castigada por nossa causa. - Espera, não. Ela nunca é castigada e se disser que a ideia foi dela. - Não, Mirela. Não quero envolver mais ninguém nisso. Eu assumo a responsabilidade de tudo, afinal, eu sou o adulto da história. - Deix
Hoje Pietro chega para passar as férias de inverno com sua família, Janete e Clóvis, estão o aguardando na rodoviária. Seu “primogênito”, estava chegando. Embora Mirela seja mais velha, não é considerada dessa forma. - Viu como é? Ele apronta, vai para um colégio interno e os dois estão lá esperando! - Sabe que foi um acidente, você ouviu! - Quem? Ouvimos a versão de quem tem você e eu na palma da mão, e dele... Não tinha mais ninguém junto. - Achei que minha palavra bastasse! - Qual das duas é você? - Vai realmente adiantar eu falar? Vocês não saberão se é verdade ou não! - Ela tem razão! Temos que aprender a diferenciá-las. Dreik levantou a cabeça e encarou Mirela. - O que você fez? Agora eu entendi, na palma da mão... - Não interessa. Eles estão chegando! Os dois correram até a rua para esperar o irmão. Pietro desceu e os abraçou, foi até o corredor do casarão e gritou. - Eu cheguei. Quero meu abraço! - Vem nos achar... – Bia gritou do quarto. - Hum! Acho que estou com
- - Ai, que susto! De onde você surgiu? - Do meu quarto! O que foi? Está com cara de que aconteceu algo. - Onde estão os meninos? - Sentados na cozinha, jogando baralho. - Venha comigo. - Quer jogar, Mila? - Não! Acabei de receber uma mensagem. A barragem grande estourou, estamos isolados aqui. - Sozinhos? - Sim, Dreik. Sozinhos... Irei pedir para o Fabricio dormir aqui. E olha o detalhe importante. Ela quem mandou. - Você tem sorte. - Ela mandou vocês me obedecerem, também. - Quando ela voltará? - Quando baixar a água. Óbvio. - Claro, isso pode demorar uma semana, ou duas. Esqueceu como funciona, Pietro? Estamos sozinhos aqui com as duas, lembra? Os três olharam para Bia, parada na entrada do corredor, ainda dentro da cozinha, e, como se fosse uma sombra nas suas costas, Luísa, estava na outra ponta, quase no final do corredor, olhando-os e sorrindo. Logo em seguida, Fabricio chegou e bateu à porta. Dreik foi correndo abrir. Ele entrou, estava encharcado. - Você não tr
No meio da madrugada, Fabricio, é acordado com tremores, ele abriu os olhos e levou um susto. Luísa, estava parada na sua frente com uma lanterna que iluminava apenas seu rosto. - Posso dormir com vocês? - Ah, sim, pode. - Vou deitar no meio. - Não, querida, não pode deitar no meio, é errado. Deite ao lado de sua irmã. - Eu não a quero ao meu lado. - Vamos pegar um colchão para ela, então! Fabricio levantou, foi ao quarto de Bia, levando um susto ao vê-la deitada na cama. - Oi. O que foi? - Você não estava na cozinha? - Não, é a Luísa. Ela ficou com medo e foi deitar lá. O que quer? - O colchão. - Pegue da cama dela, embaixo da minha. Ele pegou e foi até a cozinha, olhou a menina sentada na cadeira com suas cobertas e travesseiro no colo. - Como? - Não tente entender... Ele colocou-a deitada e voltou para o seu colchão. Dreik acabou não dormindo mais. Enquanto fingia dormir, ficou escutando a conversa das duas. - Irá começar quando? - Amanhã, com certeza, eles não irã
Fabricio acordou e chamou Mirela. - Bom dia! Dormiu bem? - Sim, eu acho que sim. Bom dia! - Estamos sem luz, ainda bem que é dia. Vou ver a caixa da luz lá na frente. Me empresta um guarda-chuva. Pietro pulou da cama. - Eu irei com você para ajudar a segurar o guarda-chuva. - Ela começou... - Quem começou, Dreik? - Eu ouvi as duas conversando ontem depois que todos já haviam dormido. Ela disse que hoje iria começar e que as duas ficariam em paz. - Acho que você deve ter sonhado. Ela dormiu bem quietinha. - Eu ouvi, Fabricio! - Certo, depois nós conversamos sobre isso, fique calmo. Agora vamos, Pietro. Um problema de cada vez. Mirela, vai arrumando nosso café, por favor. Logo nós voltamos. - Já estava pensando em fazer, estava colocando sua roupa para secar. Você poderá precisar dela. - Bem pensado. Pietro saiu acompanhando Fabricio. - Elas sumiram! Não acha isso estranho, Mila? - Eu vi a Bia no quarto dela. - E a Luísa? - Ainda não avistei-a hoje! - Eu estou com medo