Sofia
Os dias passaram como um piscar de olhos, o que lamentei profundamente com aproximação da cerimônia. A cada dia que passava eu me sentia mas angustiada, aflita com esse dia. O dia que deveria ser o mas feliz da minha vida, agora é uma real condenação ao meu sofrimento, ao lado de um homem sem um rosto. Casar com um homem a quem não amo, e nem ao menos sei seu nome. Implorei para que Mamãe, me dissesse qualquer informação sobre ele, mas como era de se esperar ela negou, o medo que sente de Papai, ou melhor de perdê-lo vai além do seu amor de Mãe, de protetora. Me sinto deslocada, apavorada, vários pensamentos sobre que tipo de pessoa eu veria no altar era sufocante, e os comentários desastrosas de Laura, não ajudaram em nada. Eu evitava minha irmã caçula mas do que antes, como era de se esperar Mamãe, contou toda a história a Laura, sobre o casamento arranjado, e com certeza o motivo disso está acontecendo já que ela não poupou esforços em fazer comentários maldosos, e piadas as custas do meu peso. Eu sentia uma pressão aumentar sobre mim, um desespero interno ao pensar na lua de mel, será que ele me tomará a força? Ou não colocara um dedo em mim por conta de minha aparência, meu peso? Mas ele aceitou casar comigo, então imagino que já tenha visto alguma foto minha, ou não. Papai, aparentava está tão desesperado por me casar que me nego a acreditar que ele tenha cometido esse deslize. Minhas mãos soam, a boca seca, um calafrio percorre minha espinha causando arrepios, sinto frio mas o tempo hoje é de sol. Sei que muitos dos sócios de Papai, são homens com idades avançada, não conheço nenhum que esteja abaixo da casa dos sessenta anos. A dois dias cogitei a ideia de fugir, ir embora dessa loucura. Mas me contive, não sou mas uma garotinha assustada. Sou uma mulher forte, não deixarei um pensamento leviano me assombrar.
Quando Mamãe, chegou ao meu quarto já estava desperta. Mal tinha dormido a noite passada, e a noite anterior. Ela fez questão de acompanhar cada passo da arrumação, e escolher tudo. Desde o meu penteado até meu vestido. Laura, não saiu do quarto um minuto sequer, saboreando do meu sofrimento e angustia. Mamãe, me proibiu de comer, ela queria que eu aparentasse ser mas magra, o que séria impossível. Até mesmo uma cinta reforçada ela me fez vestir, dificultando minha respiração. Não a contestei, me sentia fraca para rebater, abalada. Mesmo se eu pudesse comer, não faria. Meu estômago está embrulhado, nenhum alimento passaria por minha garganta. Qualquer oportunidade que aparecia Laura, fazia uma crítica. Eu via bem no olhar dela que queria me destabilizar, mexer com meus sentimentos. E de certa forma ela conseguiu, mas não vou admitir e dar esse gostinho a ela.
— Sofia, eu tenho que admitir. Você aparenta está dois quilos mais magra querida — diz sorridente, noto o sarcasmo em sua voz ao dizer a última palavra. Um brilho maldoso se destaca nos olhos verdes — não que isso faça alguma diferença, não é. Afinal, milagres não existem.
Mordo o lábio inferior, seu comentário me irrita. Ela anda em volta de mim como um lobo que acabou de achar sua presa. Seu vestido vermelho destaca sua pele pálida como porcelana, e as curvas turduosas do seu corpo. As pernas longas, o bumbum redondo e os seios medianos. O longo cabelo loiro descendo em cascatas por sua costas desnudas. Laura, é atraente, linda. Não conheço um homem sequer que não cairia aos seus pés. Volto meus olhos em direção ao espelho a minha frente. A saia bufante se destaca, segundo Mamãe, daria mas curva a minha cintura. Mas a cima as pedras cravejadas brilham no tecido branco, o espartilho espreme meus seios fartos. Meu cabelo preso em um penteado bem feito, a maquiagem leve diferente de Laura, com batom vermelho chamativo e cílios postiços longos.
— Uma pena não ser mais magra — diz tocando meus ombros cobertos pela renda longa até meu pulso.
Sua boca cospe o veneno, sinto que cheguei ao limite. Seus insultos ao meu peso é insuportável, sempre fui pacífica, tenho horror a violência, mas a palma da minha mão coça com a vontade incontrolável de estápea-la. Abro a boca para retrucar, mas me detenho com a entrada súbita de Mamãe. Ela sorri esplendidamente, os olhos brilhando. Qualquer pessoa que olhasse para ela agora, pensaria que isso é um casamento real, com amor e felicidade. Mas não é, é minha sentença a uma vida miserável, um casamento forçado. Só Deus, sabe as atrocidades que irei enfrentar.
— Sofi! Sofi! O seu futuro marido acabou de chegar.
Laura, se afasta. Mamãe, segura minhas mãos animada, enquanto eu sinto que estou sendo enterrada vida. Sinto calafrios em minhas espinhas, o suor gélido em meu couro cabeludo. Meu estômago embrulhar com a ideia de que em alguns minutos estarei frente a frente com esse estranho, na realidade um monstro já que aceitou casar comigo por negócios, dinheiro. Me pergunto o quanto sua vida é infeliz para aceitar uma proposta inominável como essa. Torço o nariz, meus olhos ardem pelas lágrimas que insistem em cair.
— Mamãe, por favor...
Peço em um último suplício, seu olhar vacilar por alguns instantes antes que Papai, entre no quarto. Ela toma sua postura, e solta minhas mãos. Encaro Papai, seus olhos são duros, a postura reta e esguia.
— Deixe de choro menina, essa é a melhor oportunidade que terá em sua vida — suas palavras são frias, ele permanece imparcial na soleira da porta.
— Ele está certo, Sofi — como sempre ela apóia Papai, posso ouvi a risada baixa de Laura, atrás de mim - Vamos secar essas lágrimas, olha só, você acabou borrando a maquiagem.
Diz aborrecida passando um lenço em meu rosto. Minhas forças foram sugadas, me sinto cansada, abalada. Todas as minhas barreiras viraram pó, sendo levado por uma leve brisa. Fecho os olhos com força, deixando as últimas lágrimas molhar meu rosto. Eu tenho que ser forte, não irei me render tão facilmente. Serei mas fria que um iceberg, e dura como uma rocha. Com essa nova determinação que sinto, reabro os olhos.
— Olha só pra isso, agora vai ter que usar o véu.
Diz Mamãe, se afastando pegando o véu na poltrona. Pego o tecido que ela me estende e coloco sobre a cabeça, cobrindo meu rosto. Minha visão se torna meio limitada, sinto a presença de Laura, ao meu lado. Ela me estende o buquê, vejo o sorriso de satisfação em seu rosto por se livrar da mim. Agora ela terá toda atenção que sempre quis dos nossos Pais. Sei que ela pensa que roubo toda atenção deles, mas isso não é verdade. Nunca desejei isso, penso que minha vida teria sido mas simples assim. Pego o buquê, em seguida seguro a mão que Papai, me estende. Entrelaço meu braço ao de Papai, ao sairmos do quarto prometo a mim mesma! Jamais serei tomada por esse desconhecido, ele nunca me possuirá. Eu prometo!
KhaolAs palavras Livre e Espontânea vontade era um eufemismo. Pelo menos para mim. Quando cheguei Mamãe, já estava a minha espera. Ela me levou para a parte de trás da casa, onde aconteceria a cerimônia, a palavra soa mas sarcástica em minha cabeça do que dita. Me surpreendo ao ver que não tinha ninguém ali, além do juiz de paz e os garçons. Imaginei ver várias de suas amigas aqui comemorando a realização em prender um homem, ou melhor pensar ter prendido. Na noite anterior pensei muito sobre isso, até mas do que gostaria. Minha fidelidade a esse casamento está fora de cogitação, se seu Pai, teve que se rebaixar dessa forma para casar sua filha imagino que bonita ela não deva ser, mas sim, uma das desesperadas por casamento. Imagino que Mamãe, já sabia disso, por isso me informou três dias em cima da data, não tive um minuto do meu tempo livre para pesquisar sobre ela, ou qualquer informação relevante. A empresa tomava a maior parte do meu tempo de dia, e a noite as bucetas. Dei um b
Arizona...Sofia LancemMantive meus olhos fixos no chão no momento em que cheguei ao altar, e quando saí dele até a tenda. Não tive coragem de encara meu carcereiro, e ver o meu futuro em seu rosto. O rosto de um estranho que agora é meu marido, e com quem vou trilhar meu futuro a partir de agora. Dizer aquela simples palavras de três letras, foi a coisa mas difícil que tive de fazer em minha vida. Me entreguei de bandeja a um estranho. Penso que deveria ter resistido mas, lutado por minha liberdade. Mas para que? As palavras de Papai, podem ter um fundo de verdade em tudo isso afinal. Nunca namorei com ninguém, e o único garoto que se interessou por mim, mudou de ideia ao ver Laura, não havia como competir com sua beleza. Na época aquilo foi um golpe duro para mim, ainda mas por está fazendo dietas restritas, e exercícios exaustivos na época. Me enganei achando que estava tendo alguma mudança em meu corpo, meu peso com tudo isso, mas não. Aquilo me deu o impulso para ter um distúrbi
São FranciscoSofiaMe remexo na cama, aperto os olhos com força. Espreguiço ainda meio grogue pelo sono. Meus olhos vão em direção a pequena janela quadricular com bordadas redondas, raios de sol atravessam o vidro, vejo nuvens brancas. o voo foi mas tranquilo do que pensei, não trocamos uma palavra sequer, mas as vezes eu podia sentir seu olhar em mim, fixos. Cravados em meu rosto, e discretamente passeando por meu corpo. Me sentia aquecida sob seus olhos escuros, ávidos. Me sentia desconfortável mas de uma forma diferente, que me fazia sentir um formigamento no meio das pernas, eu cruzava as pernas muitas vezes na tentativa de afastar essa sensação, esse calor. Nenhuma homem jamais tinha me olhado de forma tão descabida, voraz. Essa só podia ser a resposta para meu incomodo. Por mas que eu quisesse ficar acordada, alerta, o cansaço me venceu e acabei vindo para o quarto na parte de trás do jato particular. Quando fui embora de casa ontem, fomos direto para o aeroporto. Não esperava
San Francisco... Khaol Santiago Porra! mulher gostosa! Era um maldito sacrifício para mim não ficar encarando seu corpo descaradamente e sem pudor. Eu tinha certeza que acabaria arrancando suas roupas se ficasse encarando por tanto tempo. Eu queria tomá-la no mesmo momento em que a vi, foder sua linda buceta apertada, socar até a base do meu pau na sua gruta quente e úmida, torná-la minha. E cacete! Aquele bunda era perfeita! Grande e redonda, merecida de levar uns bons t***s por deixar meu pau latejando. Desde que a vi na cerimônia meu pau está duro como pedra, estou parecendo a porra de um cachorro no cio. Sofia, é gostosa. Porra! mas que isso, ela é uma Deusa. Seus seios fartos me deixam famintos, salivo ao me imaginar sugando seu mamilo, tomando toda sua aréola em minha boca, saboreando sua carne com gula. Minha mão tomando seu monte, sentindo sua pele sensível e molhada em meus dedos invadindo sua entrada apertada, enquanto devoro seus lábios carnudos, faminto. Minha língua expl
San Francisco...Sofia Lancem Mesmo que a viagem até aqui tenha sido longa, eu não tinha a menor vontade de dormir. Os acontecimentos recentes ainda rondavam minha mente. A forma como meus Pais, me venderam, o casamento. E acima de tudo, meu marido, que era a escultura perfeito de um Deus grego. Até o mínimo toque de suas mãos em meu corpo era o suficiente para me fazer estremecer, criar uma chama em meu ventre que não conseguia explicar. Tenho certeza que Santiago, percebeu isso quando segurou meu braço para me ajudar a descer, ainda posso sentir o toque quente da sua mão grande em minha pele. A certeza de que seus toques depois disso foram propositais me faz ofegar, e estranhamente faz minha sexo pulsar. Jamais tinha sentido algo assim antes. Forte, intenso... Bruto. Meus mamilos ficam rígidos, mas não dá mesma forma quando estou com frio. É diferente... Prazeroso. Sinto eles tão duros contra o tecido que chega a doer, querendo se libertarem. As provocações de Santiago, deixou minh
San Francisco...Sofia LancemNão demora mais que dois minutos para trazerem minhas malas. Suspiro em alívio ao me vestir, mas ainda sinto o calor dentro de mim, as vibrações de tesão. Jamais tinha sentido algo tão intenso, forte, vivo! Nenhum homem nunca me faz sentir dessa forma, fazer meu corpo vibrar, uma chama desconhecida acender dentro de mim. O simples toque de Santiago, já me faz sentir viva, desejada. Quando ele me olha me sinto ansiosa, confusa. Todas as minhas convicções e pensamentos vão para o espaça, levando junto minha virtude. Quando seus olhos estão fixos aos meus, é como se tudo sumisse e só existisse nós dois. Isso me assustar e ao mesmo tempo me faz sentir desejada, atraente. Santiago, trás tudo isso a tona, arranca até o mas profundo desejo oculto dentro de mim. Nossa atração é mútua, isso ficou bem claro ao ver seu pau duro, o puro desejo selvagem em seu olhar. Oh céus! Ele estava duro, excitado! Por mim! Eu! E não por Laura. Mordo a unha sem quebrar, contendo u
San Francisco...Khaol SantiagoBebo mais um gole do café, o gosto amargo salpica na minha boca. Já faz dez minutos que mandei a Sra. Robin buscar Sofia, sei que ela ainda não está familiarizada com a casa. Porra! Nem eu estou. Mamãe, vender meu apartamento e comprar essa casa, se é que podemos chamar assim. Foi uma puta sacanagem, ela sabe que detesto casas nesse estilo. Sou jovem e apaixonado pela tecnologia, Mamãe, sabe disso, tenho certeza que isso faz parte da sua punição. Inspiro prendendo o ar nos pulmões, não vou permitir que esses pensamentos estraguem meu dia. Especialmente porque vou vê-la antes de ir para o trabalho. Minha doce Sofia. Deixo o ar escapar quando sorrio malandro pensando nela. Fecho os olhos para que a imagem se torne mais nítida, viva. Meu pau salta quando imagino seu corpo perfeito, o roupão transparente e molhado marcado suas curvas. Salivo ao pensar em seus seios fartos completamente visíveis por trás do roupão, suas aréola redondas, os mamilos duros impl
San Francisco...Sofia LancemAs palavras de Khaol, eram irracional. O que ele ganharia mantendo esse casamento? Eu tinha certeza absoluta de que ele aceitaria minha proposta. Não consigo pensar em nenhum outro motivo para ele recusar minha oferta. Khaol, está ciente de que esse casamento não tem futuro, por que mesmo assim quer mantê-lo? Nenhum de nós dois quer isso, porque nos forçar? No final acabaremos ambos machucados, ou pior. Não faz o menor sentido. Apenas uma explicação é plausível, Khaol, mentiu. Ele não passa de um mentiroso egocêntrico. Todas aquelas palavras, seus gestos gentis. Tudo isso era uma grande mentira, tudo era falso. Até o desejo que pensava ser mútuo era uma grande farsa, mas a custo de que? Por que? Me nego a acredita que seja por causa de negócios, Khaol, não se mostrou promíscuo ao dinheiro. Ele não respira negócios como Papai. Khaol, não mencionou uma única vez negócios perto de mim. Não entendo sua motivação. O pensamento mais absurdo surgem em minha ment