SOFIANova Orleans...Molho meu rosto, a água fria me faz despertar. A imagem de Khaol, está cravada na minha mente. A todo momento que fecho os olhos, aquele imagem horrível surge. Faz duas horas que Khaol, está lá dentro. Os médicos não me deixaram passar, minha única opção era esperar. O que é impossível, fico me movendo de um lado para o outro. Tony, me recomendou lavar o rosto e esfriar um pouco a cabeça, mas simplesmente não consigo fazer isso. O desespero, nervosismo e principalmente o medo de perder Khaol, me esmaga. Isso não pode acontecer, ele tem que sobreviver. Não consigo evitar que possa ser minha culpa, recordo da forma como ele me implorou para não deixá-lo. Sinto um gosto amargo na boca, fecho os olhos ao sentir náuseas. Por favor, não vá. Digo para mim mesma, desde o momento em que encontrei Khaol, até agora tenho implorado a Deus, para salva-lo, trazer ele de volta para mim. Abro os olhos novamente, as lágrimas se misturam as gotas d'agua no meu rosto. Uso o papel t
SOFIANova Orleans...Vêr como Khaol, estava frágil partia meu coração. Sua respiração está lenta, fraca. Quase imperceptível, mas ele continua respirando. Fiquei checando isso a cada cinco minutos durante a noite, mesmo com os aparelhos ligados a ele, e o monitor cardíaco, ainda sim colocava levemente minha cabeça sobre seu peito, para poder ouvir por mim mesma os batimentos do seu coração. Sempre que ouvia me sentia aliviada, saber que Khaol, está vivo é o único alívio que sinto no momento. Contínuo segurando sua mão, que antes era tão quente agora está um pouco fria. Khaol, não é mas o mesmo homem de algumas semanas atrás, não só fisicamente mas também por dentro. Mesmo dormindo consigo vêr o quanto está abatido, suas olheiras são bem evidentes. Sua barba está grande, assim como seu cabelo. E ele está mas magro, muito mas. Sei que Khaol, é um homem vaidoso, mas agora está desleixado. Não consigo deixar de me culpar por essa mudança, eu fiz isso com ele. Desço meu olhar do seu rosto
SOFIANova Orleans...— quer alguma coisa? Eu posso ir na cantina e pegar algo pra você comer.Eu simplesmente não consigo parar de paparicar Khaol. Desde que ele acordou tenho estado ao seu lado, cuidando como se fosse um bebê recém-nascido. O que não está muito longe da verdade. Khaol, nasceu outra vez, ganhou uma nova chance de viver. Fiz uma promessa a mim mesma de que não vou deixar ele perder essa nova oportunidade. Khaol, tem que viver e vou garantir que seja por muitos anos.— não preciso de nada quando tenho você, meu doce.Suas palavras são ainda mas carinhosas que seus gestos, que atualmente estão parcialmente limitado. Mas sua mão continua segurando firme a mim, ele não soltou um único segundo se quer. E também não tenho a mínima vontade de deixar ele ir. Khaol, é o meu tudo. Não podemos mas viver separados. Com ternura beijo as costas da sua mão, seus lábios carnudos se alargam em um sorriso espontâneo. O mar negro dos seus olhos brilham fixos aos meus, é evidente o desej
SOFIANova Orleans...A tensão no ar era notável, o clima no quarto hospitalar era pesado, quase irrespirável. O silêncio era absoluto, até mesmo ensurdecedor. Khaol, estava tenso, e noto que até mesmo um pouco nervoso. Eu não sabia o que dizer ou fazer, a única coisa que vinha na minha mente nesse momento, era uma voz suave dizendo que a culpa era minha. A presença de Magot, aqui é desagradável. Eu trouxe ela até nós, fui a causadora dessa tragédia. Maldita hora que não dei ouvidos a Tony, como não pude perceber que isso séria um erro. Certamente não foi uma boa idéia, e lamento ter pensado que Magot, poderia trazer algum sentimento bom para Khaol. Ambos não se dão bem, mas estava tão imersa pela emoção que fiz um julgamento errado. Alterno meu peso de uma perna para outra, Magot, continua imparcial parada na soleira da porta. Seu olhar é frio e sem vida. Magot, é uma mulher sem alma e sentimentos. Meu olhar vacila em direção a Valentin, sou pega de surpresa ao vêr o quão pálido ele
SOFIANova Orleans...Thamur, também era casado e tinha filhos. Uma menina que já era adolescente, e um garotinho que nasceu há alguns meses. Mas infelizmente sua esposa não pode vir, como seu filho nasceu a pouco tempo, ambos acharam melhor que ele ficasse com sua esposa em casa. Quando voltamos para o quarto onde Khaol, está o mesmo ficou instantâneamente feliz ao vêr os filhos, as crianças foram rapidamente correndo em direção a ele. Lana, não queria mas soltar Khaol, e o mesmo poderia dizer de Joaquim. As crianças se deram muito bem com Thamur, e rapidamente começaram a chamá-lo de Tio. A ligação que Khaol, tem com os filhos é muito lindo, quero poder ser o porto seguro para as crianças também. Mas primeiro precisamos cuidar de tudo, e ter a guarda das crianças.- Papi, até quando você vai ficar aqui?- não por muito tempo, eu prometo.Lana, bate palmas feliz sentada na borda da cama hospitalar de Khaol. Joaquim, brinca com sua barba sentado do outro lado da cama. Vêr essa cena aq
SOFIASão Francisco...Khaol, me empurra contra a parede. Seu corpo grande e músculo esmaga o meu, posso sentir toda a sua rigidez e seu pênis ereto na minha barriga. Sua boca devora a minha com fome e fervor, o desejo que sentimentos é avassalador. O ponto sensível entre minhas pernas pulsa constante, meu sexo está quente, eu poderia até mesmo dizer que está fervendo. Estou completamente excitada, e cega pela luxúria. Mio quando seus lábios se afasta dos meus, sua língua morna e úmida traça um caminho de calor até minha cravicula. Ele chupa minha pele com força, tenho certeza que ficará marcada, mas não me importo. Quero que todos saibam que pertenço a Khaol, da mesma forma que ele me pertence. mordo meu lábio inferior, impedindo um gemido de prazer escapar. A lembrança de que as crianças estão no quarto ao lado me vêem a mente, preciso me conter. Afundo minhas mãos no mar castanho escuro das mechas do seu cabelo, desço meu olhar. Seus olhos escuros são idênticos as de um animal selv
SOFIASan Francisco...Uma semana depois que falei com Mamãe, nos mudamos para uma nova casa maior e mas espaçosa, com um jardim magnífico. Khaol, disse que séria melhor escolher uma casa de acordo com os nossos critérios, já que antiga casa que morávamos foi escolhida por Magot, que continua internada em seu estado vegetativo. Uma vez por mês os meninos se reúnem e vão visitá-la, o que considero um ato muito bonito da parte dos três. Apesar do mal que Magot, fez eles ainda querem vê-la, e ter certeza de que está tendo bons cuidados. O que não dúvido, já que estão gastando um bom dinheiro com sua recuperação. Mas ainda não sei se os meninos a perdoaram, falei com Angela, e Bellinda. Nos tornamos bastante próximas, e nos falamos constantemente. Elas também não sabem se eles perdoaram Margot, mas seja como for. Ela está recebendo bem mas do que deveria. A semana seguinte da mudança foi muito cansativa, eu mesma quis decidir a decoração e tudo mas. Escolher a escola de Lana, também não f
SofiaOuvir aquelas palavras de Papai, era um choque. Minha mente estava inerte, meu corpo imóvel. Um conflito de sentimentos luta dentro de mim. A raiva, medo e principalmente a magoa. Como ele pode me vender desse modo? sei que Frenk Lancem é um homem que respira negócios, mas transformar sua filha em um objeto de negociação é inimaginável. Um casamento arranjado com um completo desconhecido. E para que? Só por alguns trocados que não fazem a menor diferença! Nossa família é herdeira de um enorme patrimônio, não faz o menor sentido fazer um acordo assim. Tenho certeza que existe mais por trás de suas palavras, um motivo que vai além do dinheiro, e eu vou descobrir. Papai, me observa com seus olhos predador de homem de negócios, esse olhar faria muitos dos seus sócios tremer, mas a mim não. Sou sua filha e não deixarei ser intimidada. Minha relação com Papai, não pode ser das melhores, mas tenho certeza que existe um coração em seu peito e sua consciência o fará desistir desse absurd