Olivia vê sua vida inteira passar diante de seus olhos, e quando se encontra já sem fôlego... ela apaga, se desligando da cena enquanto vê de relance alguém surgir por trás do capanga do misterioso homem encapuzado.
Quando volta a si, ela é despertada ao sentir um carinho fraco em sua pele, notando estar nos braços de alguém.
Sua visão turva deixa tudo muito confuso conforme seus olhos se adaptam a luz forte do dia, percebendo que não está mais na prisão, e sim em uma sala luxuosa com um lustre dos tempos antigos ao olhar para cima.
– Você acordou... achei que iria precisar de um beijo meu, bela adormecida.
"Essa voz" ela pensa consigo mesma se virando para o lado, ao ver Gloomy, o Homem que ela ajudou na noite passada... sobre o colo do mesmo de um ângulo abaixo de seu abdômen.
– Como eu vim parar aqui? Você me sequestrou?
Ela se levanta depressa do sofá se distanciando dele, como se ele fosse o inimigo de repente.
– De nada por ter salvado a sua vida.
Ele resmunga ao sair de onde estava sentado, indo em direção a seu bicho de estimação... uma cobra albina linda, que ele coloca sobre os ombros acariciando-a.
– Se você não se lembra... Estava quase morrendo quando eu te salvei, apenas te trouxe aqui para poder descansar. Fica tranquila, eu só a olhei dormindo, não fiz nada demais, só usei minha imaginação.
Seus lábios se abrem em um sorriso perverso ao olhá-la de baixo para cima imaginando seu corpo por trás de suas roupas, aquele leve tecido de sua blusa de seda o tira do ar... tanto que ele se perde em seus próprios pensamentos.
Olivia... sem graça, se aconchega na janela olhando para o jardim imenso do lado de fora, vendo homens armados de prontidão. Então cai sua ficha, de que o homem que está a sua frente é mais do que poderoso, ele é perigoso.
– Obrigada por salvar minha vida, mas eu tenho que ir embora.
Ela diz amedrontada ao caminhar lentamente até a porta, então ela para vendo outro capanga mais à frente, no corredor.
– Você pode me mostrar a saída?
Ele acorda de seu torpor pegando sua cobra e a colocando de volta em sua caixa de vidro transparente.
– Está com medo de mim? – Ele a pergunta com ênfase em sua voz.
– Eu só quero ir embora.
Voltando para perto dela, Gloomy a puxa, tão dominante como na primeira vez.
Fazendo com que suspire alto por ser pega tão firmemente, em uma mistura de medo e desejo que surgi em seu peito, descendo para seu ventre.– Engraçado, que... ontem à noite, você não estava com tanto medo assim.
Gloomy vira o rosto de Olivia com suas mãos ásperas, deixando que seus olhares se cruzem quando a prende na parede de sua sala.
– Isso, porquê ontem à noite eu não sabia quem você era, Gloomy...
Diz Olivia com ironia ao apontar para sua arma em seu quadril, nem ela mesma sabe o porquê de atiçar o homem mais perigoso da Itália, só que parece natural toda vez que abre sua boca.
– Danadinha você, lábios de mel. Eu gosto assim, do que me desafia.
Gloomy a beija intensamente mais atraído do que nunca, Olivia não reluta e ao contrário de medo... ela sente um calor subir por sua saia.
Tão devastador como uma tempestade eles se atacam como se o mundo estivesse acabando, deixando o clima bem tenso em meio as carícias trocadas.
Gloomy preenche toda a sua cintura a levantando para e beijando o meio de seus seios, de uma maneira que a faz arfar de prazer.
Quando ele sobe sua saia, a palma de suas mãos encaixam no quadril de Olivia sentindo todas as suas curvas por completo, o deixando louco como um animal selvagem.
– Ai!
Ele geme de dor quando Olivia esbarra em seu ferimento sem querer, ao tentar tirar sua camisa... fazendo-a acordar de suas preliminares.
– Eu não posso!
Diz ela ao se afastar ajeitando suas roupas... envergonhada.
– Ok... Tudo bem.
Gloomy resmunga, ele não esconde sua frustração, mas a respeita o suficiente para cessar seu desejo antes que seja tarde.
Olivia cruza os braços tentando se conter também, apesar de ela não ser o tipo que transa no primeiro dia... seu desejo por ele emana na sala, como o dele por ela.
– Venha, vou te levar.
Ele ajeita agora as suas roupas, abotoando seu elegante terno italiano com listras cinzas, apontando o caminho para fora da sala logo depois.
– Então... Por quê me ajudou?
Olivia o pergunta colocando uma mecha de seu cabelo para trás.
– Porquê você me salvou. Nossa dívida está paga.
Ele diz friamente a ela com suas mãos no bolso ao continuar caminhando por sua casa enorme.
– Não sabia que tínhamos uma dívida, você está mentindo não está?
Ele para bruscamente, ao ver que enfim estão no lado de fora, sentindo-se seguro ele despacha seus capangas para não assustar Olivia com o tamanho das armas.
– Por que eu mentiria pra você? Isso não é um jogo é?
Olivia engole em seco pelo jeito de como ele fala, tudo parece tão sexy saindo de sua voz rouca e grave.
– O que você fez com o homem que me atacou? Ele está bem?
Ela o pergunta desviando do assunto em que estava, escondendo sua timidez.
– Não vai dizer nada? Estou falando com você...
Ela o chama, mas parece que a alma de Gloomy está fora do corpo, procurando por algo na rua que não consegue ver.
– Abaixa, agora!
Ele grita, se colocando na frente de Olivia como um escudo para que ela não se machuque com os tiros vindo de um carro preto que passa por eles.
Desnorteada pelo barulho que ecoa... Olivia é arremessada ao chão pelo choque do corpo forte de Gloomy no dela, ralando o joelho na queda ao bater o mesmo no cimento frio da calçada.A protegendo da ameaça Gloomy pensa rápido pegando-a em seus braços ao se levantar, no mesmo instante seus capangas aparecem armados até os dentes, fazendo uma barreira sobre ele enquanto trocam tiros quando caminham.Indo para garagem ele abre o portão de metal com seus capangas lhe dando cobertura, Gloomy tira o plástico de cima de seu carro colocando Olivia no banco da frente... saindo logo depois para abrir o porta-malas.– Droga! Como eles sabiam?Ele resmunga pegando suas armas além da qual ele já tinha na cintura.Quando volta para dentro do carro dá a partida deixando a cena de guerra com Olivia ao seu lado, e ao vê-la tremer... sua raiva transborda em seus dedos ape
– O que você que com Máxsuel?Ainda com seu celular em suas mãos, Olivia leva um susto ao ouvir a voz rouca e grave atrás de si, que a tira de seu devaneio tempestuoso.– Máxsuel?Ela pergunta a Zyan, que dá a volta por trás do sofá com um certo ardor nos olhos, um olhar que a deixa nervosa por estar em sua presença.... como se sentisse ódio ao se juntar a ela no mesmo lugar, agindo friamente.– Sim, meu irmão... não se faça de sonsa!– Eu não quero nada com ele.– Mas ele quer com você, por qual outro motivo ele confiaria nossa
Olivia fica pálida depois de ouvir o que terá que fazer... Isso é demais pra ela que nunca mentiu sobre algo tão grande ou fez coisas ilícitas na vida.– Eu não posso fazer isso, por que você quer que eu faça tal coisa? Eu não sou capaz... seria melhor contratar alguém experiente pra isso.– Cale a boca. Você fará ou...O encapuzado pega uma foto do bolso de seu sobretudo preto a entregando, se virando para andar em seguida.– E um rapaz tão novo, que pena.Ele fala ao dar seus primeiros passos.Na foto encontre-se Felipe, amarrado com cordas em sua cela da prisão... amordaçado em um chão frio. Sem contestar Olivia grita que aceita, com o coração ferido.– Tudo bem. Eu faço.O encapuzado lança seu sorriso malicioso ao voltar, satisfeito por ter conseguido o que queria.– A partir de hoje, você trabalha pra mim. Qualquer deslize seu, seu irmão deixa de respirar. EU FUI CLARO?Segurando suas lágrimas, ela é obrigada a c
Prendendo sua respiração Olivia sente um fervor subir por suas pernas até seu ventre, o mesmo fervor que a captura toda vez que se encontram.– Gloomy... eu...Ela se vira na tentativa de escapar de suas mãos..., mas é tomada em seus braços com um beijo avassalador lhe tirando o pouco fôlego que ainda tinha.E agora? Agora já era, ela estava possuída por desejo... suas unhas cravam no abdômen de Gloomy o arranhando por baixo da camisa, no mesmo instante em que ele a pega e pressiona suas costas na parede... segurando-a como se não pesasse mais do que uma leve pluma.Tão entregues ao momento...Eles sentem o calor de seus corpos, a carga elétrica que passa por ambos que está prestes a explodir. Em cada toque Gloomy absorve sensações que nunca teve antes, fazendo-o enlouquecer pelo caminho dos lábios carnudos de Olivia... em um puxão rasgando seu uniforme de trabalho. O mesmo cai sobre o chão revelando seus seios fartos e latejantes por trás do sutiã de rend
Ao descer e fechar a porta Olivia vê Gloomy encostado na parede esperando... Quando ele a percebe se aproximar com o barulho de seus sapatos, suas mãos tocam seu chapéu colocando-o de lado ao levantar sua cabeça, revelando um charme que somente ele tem.Esse simples gesto dá um toque de homem italiano nele se juntando com o contraste de sua camisa listrada de botões. Em nenhum momento em que Olivia o viu, ele estava vestido de um jeito tão esbanjado como agora, mostrando uma outra face de quem ele pode ser.- Você está linda, eres perfecta mi chica.Diz ele a puxando depois de pegar suas mãos, tirando um belo sorriso de seus lábios ao rodeia-la, como se fosse uma boneca de uma caixinha de música.- Você é um galanteador e tanto. -Ela o responde provocando.Impulsionado um leve aperto em sua cintura Gloomy a leva até seu Cadillac Ciel preto, o carro é clássico... de tirar o fôlego.- Você está brincando comigo? Esse carro tem 3,6 litros de
Depois de já estar no iate, Olivia tenta acalmar seu coração por ver uma mesa posta para dois sobre a luz de velas.Gloomy sorri ao puxar a cadeira para que ela se sente, tudo parece perfeito demais... ela se belisca só para garantir que não é um sonho.— Obrigada. — Ela agradece ao se sentar.— Por nada.Na mesa encontra-se o prato típico da Itália... macarronada em molho branco. O cheiro faz com que o estômago de Olivia acorde, revelando sua fome que havia segurado.Gloomy os serve uma champanhe roçando seus dedos sobre os dela ao colocar o líquido em seu copo.
Abrindo seus olhos lentamente Olivia pisca ao tentar acostuma-los com a escuridão que lhe cerca. Depois de ter certeza que está amordaçada, ela tenta se mexer, na tentativa frustrada acaba caindo em seguida... chamando a atenção dos seus sequestradores do lado de fora pelo barulho de sua queda.— Chefe... ela acordou. — Soa a voz do outro lado.Um som estridente ecoa rangendo no chão próximo a ela no momento em que feixes de luz entram na medida que a porta se abre aos poucos, ao notar uma pessoa ao seu lado. Um de seus pés se arrasta ao andar com dificuldade, e observando atentamente parece ser uma prótese de ferro julgando pelo peso e esforço que o homem faz para caminhar até onde ela caiu.— Não se assuste minha jovem, isso acabará em breve. logo que Gloomy se for, eu a solto. — Ele estala seus dedos e logo depois seu capanga a levanta do ch&atil
Ao acordar Olivia se depara em um quarto enorme e julgando pelo céu estrelado do visto da janela já anoiteceu. Ainda um pouco sonolenta ela se senta na cama, reunindo suas forças para levantar... mesmo assim ela cambaleia pelo efeito da droga em seu corpo, tendo que se encostar na parede para se estabilizar logo depois de dar seus primeiros passos. No mesmo instante uma mulher sai do banheiro, indo até ela com a feição preocupada, ao tocar seu ombro delicadamente.— Senhora, por favor, não deveria se levantar agora... tem que descansar.Olhando pra ela Olivia faz um gesto de não com a cabeça e um sussurro fraco sai de seus lábios.— Obrigada, mas estou bem.A arrumadeira sorri voltando aos seus afazeres, saindo do quarto. Decidida a pegar um pouco de ar fresco e procurar por Gloomy Olivia calça um par de pantufas que estava ao lado da cama... fechando seu Robe, ela vê que está de camisola, que a faz se questionar em sua mente " será que Gloomy me viu pelada?"