Abrindo seus olhos lentamente Olivia pisca ao tentar acostuma-los com a escuridão que lhe cerca. Depois de ter certeza que está amordaçada, ela tenta se mexer, na tentativa frustrada acaba caindo em seguida... chamando a atenção dos seus sequestradores do lado de fora pelo barulho de sua queda.
— Chefe... ela acordou. — Soa a voz do outro lado.
Um som estridente ecoa rangendo no chão próximo a ela no momento em que feixes de luz entram na medida que a porta se abre aos poucos, ao notar uma pessoa ao seu lado. Um de seus pés se arrasta ao andar com dificuldade, e observando atentamente parece ser uma prótese de ferro julgando pelo peso e esforço que o homem faz para caminhar até onde ela caiu.
— Não se assuste minha jovem, isso acabará em breve. logo que Gloomy se for, eu a solto. — Ele estala seus dedos e logo depois seu capanga a levanta do ch&atil
Ao acordar Olivia se depara em um quarto enorme e julgando pelo céu estrelado do visto da janela já anoiteceu. Ainda um pouco sonolenta ela se senta na cama, reunindo suas forças para levantar... mesmo assim ela cambaleia pelo efeito da droga em seu corpo, tendo que se encostar na parede para se estabilizar logo depois de dar seus primeiros passos. No mesmo instante uma mulher sai do banheiro, indo até ela com a feição preocupada, ao tocar seu ombro delicadamente.— Senhora, por favor, não deveria se levantar agora... tem que descansar.Olhando pra ela Olivia faz um gesto de não com a cabeça e um sussurro fraco sai de seus lábios.— Obrigada, mas estou bem.A arrumadeira sorri voltando aos seus afazeres, saindo do quarto. Decidida a pegar um pouco de ar fresco e procurar por Gloomy Olivia calça um par de pantufas que estava ao lado da cama... fechando seu Robe, ela vê que está de camisola, que a faz se questionar em sua mente " será que Gloomy me viu pelada?"
Depois que a deita na cama com delicadeza, Gloomy retira suas pantufas colocando do lado do criado mudo. Seu dia foi bastante estressante, e a ver desafiá-lo na frente de seus capangas deixa tudo difícil. Ele sabe que terá que impor limites, mas por agora é mais importante que ela precise de cuidados. Roberto haverá de querer se vingar.Suspirando, ele se levanta indo até a janela para fechar as cortinas que trazem um vento gelado da noite, sentindo-se preocupado em relação à Olivia... que continua a par de tudo o que acontece ao seu redor e, mesmo já tendo conseguido o que queria decide continuar fingindo que está desacordada, para que ele não descubra sua artimanha.Entretanto, seu plano foi por água abaixo no instante que tudo ficou em silêncio, quando ela sente a respiração dele em seu rosto... seguida por um beijo em sua testa. Logo depois as mãos de Gloomy tocam suas bochechas carinhosamente, no que parece ser uma amostra de afeto com seu polegar em movimentos circ
Gloomy carrega Olivia ao passar pela porta de entrada, só que dessa vez com ela reclamando em seus ombros... remexendo-se enquanto bate com os punhos em suas costas, resmungando querendo descer.— ME SOLTA!— SENTE-SE. — Ele branda a jogando no sofá, se afastando depois bufando.Arrumando suas roupas Olivia se ajeita, olhando pra ele, que anda de um lado para o outro instável, até que para... batendo a porta a sua frente com raiva se virando para ela em seguida.— POR QUAL MOTIVO ESTAVASUBINDO NO PORTÃO? — Ele grita.— Pelo motivo de você não medeixar ir embora. EU NÃO VOU FICAR EM UMA CASA DE ASSASSINOS. — Ela responde de volta no mesmo tom o fuzilando com os olhos... iniciando uma batalha sem fim já que os dois aparentam que não vão ceder as rédeas.— Você não tem escolha Olivia, se sair por aquele portão...você estará morta em menos de uma hora. Eu não posso cometer esse erro pela segunda vez. Não posso deixar que nada te aconteça, você
Em somente uma estocada, Gloomy penetra Olivia enquanto a beija, suas línguas se encontram e começam a dançar enquanto Olivia com suas mãos ainda atadas se descontrola em cada movimento profundo dele.Ele a levanta puxando sua cintura com firmeza, deixando que fique sentada para olhá-lo. E o que Olivia vê a deixa imersa de prazer, Gloomy sabe o que faz, sabe onde exatamente tocar e o ritmo a estabelecer, como se conhecesse seu corpo antes mesmo de o tocar completamente.Ainda se acostumando com seu tamanho ela geme, não de dor, mas pela intensidade que ele a toma em seus braços, suas mãos grandes que pegam sua bunda a levantando conforme ele tira e coloca.O cheiro do suor começa a espalhar pela sala, e gotas pingam sobre o pele dele o deixando incrivelmente sexy, ressaltando a cor de sua pele morena.Gloomy a olha com tanto desejo que faz o máximo para aguentar até que ela
Olivia fica sem jeito ao olhar para Giovanni que a encara explicitamente como se fosse um pedaço de carne suculento... e o motivo é sua blusa fina sobre seus seios que ressaltam sem sutiã.— Eu não sabia que Máx estava fazendo uma festinha particular, eu poderia ter me juntado a vocês.Giovanni solta seu comentário mordendo os lábios provocativamente, deixando bem claro o que quer dizer.Olivia por outro lado faz uma cara de desdém respondendo como merece, colocando-o em seu lugar.— Ah estou vendo qual é a sua...Você é só mais um idiota como seu amiguinho, Máxsuel. Fazendo comentários para se sentir um homem de verdade.
São 21:00 horas da noite e Olivia ainda não desceu para o jantar como também não desceu para o almoço mais cedo.Giovanni foi embora logo após planejarem o que será feito na festa que acontecerá no fim de semana.Na mesa, Máxsuel bate os dedos sem parar sobre o vidro elegante...sem nenhum apetite ao deixar o garfo de lado perto de sua comida. Distante, pensando na briga de mais cedo... sua respiração fica curta ao imaginar Carolaine em sua frente, seus cabelos longos e loiro sobre a cintura com Leroy nos ombros, sorrindo ao fazer carinho em sua cobra albina.Mas de repente a imagem de sua ex-amada vai embora, se dissipando no ar como pequenos fragmentos... no momento em que uma voz se pronuncia na sala de jantar chamando sua atenção.- Não está com fome querido?Pergunta Consuelo, a mulher que lhe criou desde pequeno e que foi sua ama-de-leite... a mesma lhe serve um suco ao se aproximar dele reparando seu olhar cabisbaixo, ela volta a jarra de cristal
Durante a semana... Olivia e Gloomy mal conversaram, somente poucas palavras foram ditas entre eles nas raras ocasiões que se viam pelo corredor. Era claro que ainda existia fagulhas da discussão de dias atrás, mas mesmo loucos para se renderem um ao outro, o orgulho sempre vencia no final.NO DIA DA FESTA...Como esperado, Gloomy se arrumou cedo como um bom anfitrião... esperando seus convidados. Seu terno elegante fazia um bom ângulo de seus bíceps que se contraiam através do tecido de sua camisa justa. Não preciso mencionar quem seria a atenção da noite... todos os olhos estavam nele, até que...– Mio Dio! – Exclama um homem ao seu lado virando-se como se fosse um fantoche com a boca aberta, babando.Num vestido mais extravagante que a paciência de Máxsuel, Olivia desce pelas escadas sob o olhar curioso de todos, inclusive o dele que a devora com os olhos estabelecendo uma conexão. Pegando duas taças de champanhe oferecida por um dos Barma
Gloomy fica estarrecido com o aparecimento de Carolaine, seu assassinato volta em sua mente como um flash ao ver que ela está em sua frente. Isso não era possível, ele mesmo a viu partir, tomada em seus braços até que se fechou seus olhos vagarosamente. E sem entender, ele a olha frio, soltando suas palavras como uma faca afiada.─ Você estava morta, eu fui no seu enterro, chorei a sua morte. Isso chega a ser cruel, até mesmo pra mim. ──Diz ele, alto e claro, causando um estrondo com sua voz tenebrosa pelo silêncio que se encontra.─ Temos que conversar, sugiro em um lugar que tenhamos privacidade.─ CONVERSAR? ── Ele grita.─ Por favor, me deixa explicar... eu tive uma boa razão para fazer o que eu fiz. Eu estava desesperada Máx! ── Retruca Carolaine, fazendo uma cara de choro, que logo fisga Gloomy.── Você tem 10 minutos.Agindo diferentemente, Gloomy desaperta sua gravata... se virando para subir as escadas de um jeito tão estranho que nem par